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tocando...tocando...tocando...
Novembro/ Dezembro
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Organizando o V Natal Cidadão...
Novamente o Barrichello e a sua Honda foram os que mais andaram e o Hamilton já foi baixando e muito o tempo do Massa do dia anterior.
Estes testes mostram uma tendência: a Mclaren vem pra brigar com a Ferrari pelo título e, pelo menos até agora, a Honda e a Renault aparecem como uma segunda força.
Mais uma vez a surpresa negavita foi o Kovalainen com uma Renault campeã, tomou tempo do Piquet Jr. e agora do Fisico, ao que indica precisa pegar melhor a "mão" do carro, senão...
Analisando os tempos observamos que:
O Massa continua acelerando forte e é forte candidato ao título se a ferrari acertar a mão;
A Honda mais uma vez surpreende, mas desta vez pela quantidade de voltas...ao que parece, todos os testes estão servindo para a equipe nipônica ganahr confiabilidade (e velocidade) em corrida, espero que não deixe o gostinho de quero mais como no ano passado.
Na Mclaren o Hamilton já começou a dar seu show particular e começa a incomodar...
Toyota e Super Aguri na frente do resto do pelotão...será que eles estavam com pouca gasolina? Ou os pilotos são melhores?
Pelo visto a Honda e a Mclaren foram as equipes que melhor se adaptaram aos novos pneus...e vem forte ano que vem.
Você consegue ver algo ou alguém? Se você não consegue, retroceda dois metros da sua tela e verifique novamente.
Consegue?
Não desista - eu lhe peço. É pra você que eu peço: não desista. Eu, mais do que peço. Eu imploro. É pra você que eu imploro: não desista. Porque, em desistindo, você impinge também em mim a desistência. Quereria te dizer assim: bem baixinho, com a boca encostada em teus ouvidos: eu te amo. Amo você, que eu conheço e amo. Amo você, que eu nem sequer conheço e amo. A descrença tornaria, de um todo, tudo tão mais simples. Tudo tão mais fácil. O fardo da existência seria, de um todo, tanto mais leve quanto em mim houvesse o dom da indiferença. Mas quando eu nasci, involuntariamente, me foi dado isto: amar. Não me pergunte nem como nem o por quê. Não saberei explicar. Juro por Deus. Não sei nem a mim. Na simplicidade máxima em que posso me ancorar, na muleta mais segura em que possa me escorar, acredito que isso de amar não necessite de explicações. Necessite, sim, de coragem. E isto: coragem, eu não a possuo por inerecência. Me foi dada. Ao contrário do medo, que me é inerente. Também sou triste, angustiado, desesperançado - às vezes. Mas por uma espécie balsâmica de um desígnio que involuntária e irremissivelmente me faz dar braçadas nas águas da coragem (que eu repito, insisto, reafirmo: me é dada, sem a permissão da recusa), tenho a danação de acreditar acreditar acreditar. E também porque talvez você precise de algo mais substantivo, mais sustentável, e porque não me sinto capaz de lhe dar com as minhas próprias palavras, reproduzo aqui um trecho de Clarice Lispector - que eu também amo: "Sempre me restará amar. Escrever é alguma coisa extremamente forte mas que pode me trair e me abandonar. Posso um dia sentir que já escrevi o que é meu lote neste mundo e que devo aprender também a parar. Em escrever eu não tenho nenhuma garantia. Ao passo que amar não acaba. Amar eu posso até a hora de morrer. É como se o mundo estivesse à minha espera. E eu vou ao encontro do que me espera ".
Não desista. É pra mim que eu peço. Uma prece. Que eu aprenderei. E a ti, rogarei. Digo: rezarei.
Fonte: Marcos PardimRua Monte Alegre às 22:55h
Fotógrafo: Fábio Roque
Fonte: Estado de São Paulo
Com o Mário (Anão), acertando as cifras de Apache
Tocando Have you ever seen the rain