08 abril, 2016

VIVENDO PELA FELICIDADE

Certa noite numa das minhas aulas, uma aluna me questionou sobre eu ser professor. Com tanto conhecimento que você possui, disse ela, você deveria trabalhar em uma multinacional, ganhar dinheiro, não depender tanto das aulas.

Com um leve sorriso, respondi que ganhar dinheiro é bom (afinal, quem não tem conta pra pagar?), mas nada é melhor do que ter a felicidade no que se faz, independente do valor monetário que se ganha. E assim, continuei a aula.

Nesta mesma noite, curioso com essa pergunta, me deixei levar pelos pensamentos e pelas lembranças de um passado não muito distante. O frio mundo corporativo, com suas fragilidades em torno do poder, de um cargo, de um pseudo status, me deixaram arrepiado. E, lá com meus botões, cheguei a conclusão: eu não faço parte deste mundo.



Em um mundo, cada vez mais individualista e impessoal...estar em contato com pessoas que você pode inspirar e transformar, é uma oportunidade fenomenal de aprender e de trocar experiências. Exercer a criatividade, não se limitando às paredes de uma sala de aula ou de um ambiente controlável, exercita nossa capacidade de conduzir alunos a novos patamares.

Agora, pare e pense. 

Na sua vida, você gostaria de ficar refém das regras e dos paradigmas antigos. Engessando o seu crescimento e limitando o seu conhecimento, pura e simplesmente por causa do dinheiro? Ou você prefere viver com sorrisos, sonhando e inspirando de modo a transformar pessoas e ainda assim, ser remunerado por isso?

Eu escolhi seguir o caminho da FELICIDADE.




Um comentário:

Carol Prando disse...

Aprendi que nem tudo gira em torno do dinheiro, claro que precisamos dele, mas as coisas que nos fazem sorrir sem motivos aparentes, são os pequenos momentos de felicidade que a vida nos proporciona.
E acredito que essa essência do simples, do fazer algo que gostamos, deve ser mantida acima de tudo.

Parabéns pelo texto =D