É domingo, 06 de maio.
São 14:00h, com ingresso na mão, hora de ir ao Morumbi.
Enquanto espera o ônibus, lê no Jornal "Lance" a espera de um milagre. Poucos acreditavam que o Santos pudesse virar um placar elástico.
Ignorando a manchete do jornal, lá fomos nós, otimistas torcer para que o São Caetano repetisse o feito do primeiro jogo e saísse campeão.
Com o passar dos tempo, o ônibus foi lotando... de santistas. O que se via na rua, eram santistas, otimistas. Nesta hora, deu um frio na barriga.
Não era o dia!
Chegando no estádio, lotado, pude perceber que também a torcida do São Caetano marcava presença, lotando a arquibancada térrea azul e amarela.
Um coral começa a cantar o hino dos times e músicas da Ivete Sangalo, nesta hora outro sinal é identificado, uma data: 10/12/1995.
Não era o dia! pensava comigo
Começa o jogo, tamanha a tensão, mal ouvia os gritos das torcidas. Aos 23 minutos, o primeiro golpe, gol!
O jogo é feio, tenso, e com pouco ataque.
Termina o primeiro tempo, e uma discussão toma conta do campo: os técnicos batem-boca com o juíz.
Não era o dia! aumentava cada vez mais o sentimento.
Começa o segundo tempo, uma luz...dois ataques, bola pra fora, nenhum perigo. A torcida adversária crescia e o time se empolgava.
Com 30 minutos de jogo, a esperança passou para o desespero. O eco refletia, não, não era o dia.
O golpe final veio aos 37 minutos.
Era o fim do sonho. Era o fim da esperança.
Mais uma vez, somos vice-campeões.
Valeu São Caetano.
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