29 julho, 2016

O big data como ferramenta de transformação nos negócios*

* Por Rodrigo Pementa

Nos negócios digitais modernos, os dados são a moeda que orienta todas as decisões e ações

Mesmo sendo um tema comum em pautas ligadas à Tecnologia da Informação, Big Data ainda é motivo de muitos pontos de interrogação. Isso ocorre, principalmente, porque tendemos a tratá-lo como uma questão tecnológica, quando na verdade, ele representa uma solução complexa de negócios, capaz de remodelar empresas, mercados e economias.

Nos negócios digitais modernos, os dados são a moeda que orienta todas as decisões e ações. A análise completa e precisa de tais dados habilita a tomada de decisões rápidas, baseadas em informações que suportam a contínua melhoria do serviço digital e a inovação.

Iniciativas em Big Data exigem uma abordagem abrangente, holística e com foco equilibrado em como as pessoas trabalham, pensam e se comunicam; conhecimentos e habilidades; cultura organizacional; inspeção de processos e ajustes; necessidades tecnológicas. A principal característica de Big Data é conhecida a partir dos “4Vs” - Volume, grandes quantidades de dados; Variedade, diferentes tipos de dados; Velocidade, dados que são gerados e precisam ser processados rapidamente; e Veracidade, as fontes de dados são múltiplas, internas e externas. Os “4Vs” também ditam novos métodos de coleta, armazenamento, organização, análise e resultados.

Vemos que a tecnologia e a sofisticação do usuário evoluem em um ritmo acelerado, o que significa que mais dispositivos digitais continuam gerando grandes quantidades de dados e em uma velocidade ainda maior. Em 2013, o IDC estimou que a quantidade anual de dados criada em todo o mundo cresceria de 4.4 zettabytes para 44 zettabytes até 2020. Mas agora, em 2016, a consultoria disse acreditar que este número chegará a 180 zettabytes.

Transformar grandes volumes de dados em insights digitais de forma eficiente e econômica é essencial para se manter competitivo no mercado, melhorando a experiência do cliente e dos produtos, reduzindo riscos, aprimorando o desempenho e conduzindo operações com excelência. As organizações estão ansiosas para tirar proveito de informações que elas acreditam que irão proporcionar vantagens competitivas ou ajuda-las a desenvolver novas estratégias, a fim de acelerar projetos.

No entanto, à medida que as empresas adotam o Big Data e escalam seus negócios, diversos problemas vêm à tona, especialmente quando elas estão usando soluções que não foram projetadas para analisar volume, velocidade e variedade de dados do atual cenário de negócios. Para aproveitar os benefícios dessa explosão de informações, as organizações devem adotar uma plataforma de análise de dados otimizada para trabalhar com muito volume e em tempo real, e que ofereça APIs bem escritas e fáceis de usar, além de integrações com ferramentas que extraiam dados de qualquer fonte.

Outra preocupação que cada vez mais aparecerá no dia a dia das empresas que já iniciaram a jornada do Big Data é a segurança & privacidade. Assim, as empresas devem se atentar à escolha de plataformas de Big Data que possuem a segurança como alicerce, e não como um recurso secundário.

Considerando que estão sendo manuseados dados de uma quantidade enorme de fontes, as empresas precisam manter o mesmo padrão de segurança geral que possuem, e devem inclusive estar em conformidade com as regulações sobre dados vigentes nas localidades onde opera.

Apesar de ser uma iniciativa complexa, os benefícios trazidos pelo Big Data, quando bem orquestrado, tem o potencial de transformar os negócios. A escolha das soluções certas, a inspeção e adaptação de processos, o controle do fluxo de dados em intervalos regulares, e a velocidade e continuidade da análise oferecem as condições necessárias para que os tomadores de decisão ajam de maneira mais rápida.

Valorização do capital humano: uma visão estratégica*

* Por Administradores.com

Em tempos de crise, as empresas necessitam extrair o máximo do potencial de seus funcionários para se manterem competitivas no mercado e alcançarem os resultados almejados



Toda empresa precisa de um time de funcionários que a represente, que acredite em seus produtos e que queira construir um futuro em conjunto. Porém, a situação adversa da economia em nosso país vem dificultando o desenvolvimento das empresas, levando em muitos casos as mesmas a fecharem as portas. Esse cenário faz com que grande parte das Organizações diminua ou corte por completo os investimentos em seus colaboradores, proporcionando desmotivação e insegurança de todo o quadro de funcionários. Para que isso não aconteça é necessária uma nova visão estratégica das empresas em relação aos investimentos em seu capital humano, para reverter esse cenário e retornar a sua curva de crescimento.

Portanto, o ideal é que as Organizações criem uma equipe de colaboradores que vista a camisa da empresa, que saibam lidar com as adversidades, no atendimento ao cliente, que estejam motivados a gerar resultados positivos e, em contrapartida, consigam mais retornos financeiros, tanto para a empresa como para os colaboradores.

A Organização deve criar estímulos para que seus funcionários encarem este desafio, elevando o nível de participação e comprometimento, aumentando assim, o desempenho de cada um através da ampliação de consciência dos pontos fortes e pontos a serem desenvolvidos. O perfil desta equipe, deve ter o mesmo foco da empresa: o crescimento conjunto e é no momento de crise, que este crescimento acontece.

A psicóloga, Master Coach e Consultora de RH Elisângela Lima desenvolve o Assessment Coaching, um processo que possibilita descrever tendências comportamentais, identificando formas de buscar oportunidades de trabalhar o máximo do potencial pessoal e profissional e, como consequência, atingir maiores e melhores resultados para a empresa. Neste processo, cria-se um Plano de Desenvolvimento Individual (PDI) e um Plano de Desenvolvimento Geral (PDG).

28 julho, 2016

O que podemos aprender com a Fórmula 1 sobre resultados, negócios e carreira*

* Por Mágico Bill

Convido você para refletir sobre essa despretensiosa comparação. Até onde podemos comparar o nosso ritmo de vida, a nossa competência e os nossos resultados com o mundo do automobilismo e, em especial, com a F1?


Sou amante e assíduo expectador das corridas de F1 desde 1980, ano em que o carioca Nelson Piquet já despontava com o seu talento vindo a ser campeão mundial da categoria, nos anos de 1981, 1983 e 1987. O Brasil, com os seus mais de 204 milhões de habitantes, já teve 29 pilotos representados na categoria maior do automobilismo, alcançando 101 vitórias, oito títulos mundiais, dois pilotos tricampeões e um piloto bicampeão mundial.

Aqui começa a nossa comparação:

Não há a menor dúvida que para assentar e competir em um cockpit de um carro de F1, somente tendo um talento diferenciado e foco total nos seus objetivos e no negócio. Por mais que o esporte e o mundo sejam regidos por pressões comerciais, é impossível para alguém, que não tenha a competência necessária, chegar a pilotar em competições oficiais, o bólido de F1. Não conheço outra categoria esportiva ou outro ramo profissional em que somente 20 ou 30 pessoas conseguem ser selecionadas para a competição.

Na Fórmula 1, nós notamos o trabalho em equipe em todas as etapas, desde a concepção do carro, dos projetistas, da tecnologia, dos investidores, dos apoiadores, dos mecânicos, da equipe médica, dos chefes de equipe, dos engenheiros e, é claro, dos pilotos. Qualquer erro, deslize, descuido, procrastinação, preguiça, desconcentração, má vontade ou insuficiência técnica representará prejuízo enorme para os resultados e, como consequência, sofríveis desempenhos.

A Fórmula 1 exige dedicação integral. A cada pré-temporada, a cada treino classificatório e a cada corrida, existe enorme aparato de pessoas e máquinas trabalhando, continuamente e na busca de uma melhor performance e de avanços técnicos.

Indicadores de desempenho, equilíbrio emocional, concentração, ousadia, habilidade, velocidade, resistência física e trabalho em equipe, norteiam, de forma contínua, o cotidiano dos envolvidos no esporte. Descuidos, cálculos subestimados, o desconhecimento do adversário ou uma estratégia errada, podem representar a derrota, a decepção e até mesmo, graves acidentes.

Na Fórmula 1, o compromisso com a educação continuada e com o aperfeiçoamento contínuo são pilares cardeais. Apenas um segundo de diferença pode representar abismos de distância entre você e o seu adversário.

A Fórmula 1 se reinventa a cada ano, seja na tecnologia, seja no regulamento, na expansão de mercados, no layout dos circuitos, na busca pela segurança e na estética de cores, imagens e sons.

A Fórmula 1 representa a globalização, a atratividade comercial, o espírito esportivo, a paz entre as nações. Seus torcedores percorrem o mundo para prestigiar o espetáculo e se confraternizam nas arquibancadas, nos bares e nos gramados de cada circuito mundo afora, trocando risadas, intercambiando culturas e brindando os seus drinks. Não há briga de torcidas, não há revolta e não há provocações entre os torcedores.

Na Fórmula 1 existem regras e elas são cumpridas, com rigor. As regras são claras e a menor infração é severamente punida. Embora possam existir surpresas (e elas alimentam qualquer esporte), em geral vencerão os mais preparados e capacitados. A eles serão reservados a glória do pódio e os louros de suas conquistas.

Na Fórmula 1 os pit stops devem ser rápidos, precisos e perfeitos. Qualquer tempo perdido resultará em sérias e prejudiciais consequências. É nesta hora que o trabalho em equipe mais se manifesta.

A Fórmula 1 requer que o piloto esteja em equilíbrio com a sua saúde física, psicológica e força mental. Há que ter autoconfiança e estar em harmonia com o seu time, com a sua ferramenta de trabalho, com os seus apoiadores, com a torcida e com a família.

A Fórmula 1 é um grande laboratório onde são testados componentes, combustíveis, itens de segurança e avanços tecnológicos que, aos poucos, vão sendo incorporados nos automóveis que usamos nas estradas e nas cidades.

E você? E eu? E nós? O que estamos fazendo no nosso dia a dia para merecermos os resultados que buscamos e para atingirmos os sonhos que sonhamos?

Como está o nosso planejamento, o nosso treinamento e o investimento em nossa carreira? Estamos, de fato, atentos ao que a concorrência está praticando? E a nossa relação com os nossos parceiros? Está satisfatória? Estamos cumprindo bem as regras do jogo? Somos responsáveis em nossas ações? E a nossa ferramenta de trabalho? Está com a manutenção em dia, abastecida, lustrada, afiada, equipada e atualizada? E os nossos clientes? Estão satisfeitos? Quanto o nosso cliente desembolsaria para contratar os nossos serviços?

O que estamos fazendo para beneficiar os que ainda virão depois de nós?

Será que merecemos ser selecionados para algum trabalho especial ou para algo que a imensa maioria das pessoas jamais seria lembrada?

E a nossa família? Está envolvida em nossos projetos? E a nossa saúde? Está harmonizada? E o nosso diferencial humano ou profissional? Está evoluindo a cada dia?

Não há culpa e nem culpados. Tudo depende dos objetivos traçados, das metas e das expectativas que criamos para o nosso trabalho e para a nossa vida. Deste modo, se quisermos um lugar no pódio, não temos tempo a perder. Se a nossa postura for passiva, invejosa, caluniosa, egoísta, covarde, amadora e acomodada, o tempo se encarregará do nosso posicionamento, na longa estrada da vida. Felizmente, se você leu até aqui, creio que está no primeiro grupo, no grupo dos vencedores!

27 julho, 2016

Como lidar com um babaca no trabalho, segundo a ciência*

* Por Ana Carolina Prado


Não é nenhum segredo: passar o dia com gente legal pode nos deixar felizes, conviver com gente chata faz com que nos sintamos mal com alguma frequência. Mas ter de lidar com colegas de trabalho escrotos faz mais do que isso: pode prejudicar nosso desempenho profissional.

Essa foi uma das conclusões do estudo liderado pela professora Gretchen Spreitzer, da Escola de Negócios Ross da Universidade de Michigan.

Ela e sua equipe já haviam descoberto, em estudos anteriores, que perspectivas de crescimento na empresa e relacionamentos com pessoas positivas (que eles chamam de relações “energizantes”) levam a um melhor desempenho profissional e melhores resultados nos negócios.

O estudo de agora vai pelo caminho oposto: descobrir se a relação com pessoas babacas (que seriam as “desenergizantes” ) são apenas um pé no saco ou se tem consequências mais profundas.

Foram feitos então dois estudos em duas empresas diferentes. Na primeira, foi pedido a funcionários de TI em uma empresa de engenharia que avaliassem suas relações com os colegas.

Os pesquisadores também analisaram as avaliações de desempenho de cada funcionário. O resultado foi que, quanto mais uma pessoa tinha que interagir com gente babaca, menor era seu desempenho no trabalho.

O segundo estudo, feito com funcionários de uma empresa de consultoria, teve essas mesmas características, mas com uma coisa a mais: os voluntários também tiveram de responder o quanto achavam que estavam prosperando na carreira.

Os resultados revelaram que quem sentia que tinha boas chances de crescimento profissional se saiu melhor em suas avaliações de desempenho, apesar da convivência com as pessoas “desenergizantes”.

“A perspectiva de crescer na empresa atenua os efeitos negativos das pessoas negativas“, comenta a autora. E isso mostrou a ela que há algumas medidas que empregados e chefes podem adotar para evitar que esses tipos prejudiquem os outros:

Como lidar se você é funcionário

– Limite tanto quanto puder as interações com pessoas negativas e babacas, sem medo.

– Aumente o tempo que você gasta com pessoas que fazem você se sentir bem.

– Tenha certeza de que o seu trabalho é significativo.

Como lidar se você é chefe

– Defina padrões de comportamento adequado no ambiente de trabalho e cobre de seus funcionários o respeito a essas regras. Spreitzer observa que, muitas vezes, pessoas difíceis são tecnicamente boas no que fazem, e por isso há uma tendência da chefia em fazer vista grossa ao mau comportamento.

– Leve em conta o comportamento da pessoa antes de decidir promovê-las – lembre-se de que as promoções afetarão outras pessoas.

– Dê aos funcionários feedback regular sobre seu trabalho e priorize os treinamentos que envolvam cultura de trabalho e comportamento profissional.

Para a autora, tais medidas não só melhoram o dia a dia das pessoas, como também afetam os resultados da empresa – gente feliz produz mais e melhor – e aí todo mundo sai ganhando.

26 julho, 2016

5 razões para ser descartado de cara em seleções de emprego*

* Por Camila Pati


Uma tendência comum de quem procura emprego é se candidatar ao maior número possível de oportunidades profissionais. Como grande parte das seleções começa pela internet, candidatos percorrem uma maratona de sites priorizando, muitas vezes, a quantidade em detrimento da qualidade das inscrições.

Quanto mais melhor? Nem sempre, segundo a especialista em RH da VAGAS.com, Viviane Candido. Por mais competente que uma pessoa seja, seu currículo não vai passar pela triagem inicial, caso cometa erros ou lance mão de estratégias na fase online como estas a seguir:

1. Falta de foco na candidatura

Candidatar-se a uma oportunidade fora do seu escopo profissional é certeza de ser eliminado de cara, segundo a especialista. “Os recrutadores fazem uma triagem online das candidaturas e usam palavras chave ligadas ao perfil específico da vaga”, diz Viviane.

Os currículos são classificados por ordem de aderência à oportunidade. Portanto, erra quem investe tempo se candidatando a posições que não estão relacionadas à sua área de atuação. “A pessoa nunca vai ser chamada, vai mostrar ao recrutador que está desesperada e isso só vai gerar mais frustração”, diz.

2. Desatenção com informações básicas

É quase inacreditável mas há quem se esqueça de colocar, por exemplo, o telefone de contato. Equívocos de digitação no e-mail também acontecem, segundo a especialista. “Um erro besta de informação ou de português pode eliminar um candidato”, diz Viviane.

A conclusão de um recrutador é simples: se o profissional não tem atenção nem com o próprio currículo que é seu documento de apresentação, no dia a dia de trabalho sua concentração também vai deixar a desejar.

3. Negligência com teste online

Não dar a devida importância para essa fase pode custar a participação da seleção, de acordo com a especialista “Se há uma primeira etapa com testes online, significa que a prova é eliminatória”, diz Viviane.

É a alta pontuação que vai destacar tecnicamente um candidato dos demais e garantir a sua permanência no processo. Alguns dos cuidados que ela indica são o horário de agendamento do teste e a escolha do local para fazer a prova. Escolha um lugar tranquilo e evite interrupções para não perder a concentração.

4. Displicência na entrevista por vídeo

Na Vagas.com, entrevistas online fazem parte de todas as seleções para oportunidades na empresa. No entanto, há candidatos que parecem não ter a menor ideia de como se comportar em frente a uma webcam. “A postura do candidato deve ser a mesma que ele teria em uma entrevista presencial”, diz Viviane.

Má qualidade da conexão com a internet na hora de participar de uma entrevista por videoconferência e outros problemas estruturais do local escolhido – barulho, falta de iluminação ou de organização - podem até parecer contratempos inofensivos, mas também podem resultar numa eliminação, segundo a especialista de RH do Vagas.com.

5. Falta de informação sobre a empresa

Negócio, o setor, a história, os valores da companhia, seus concorrentes, o momento de mercado e para onde ela caminha. Buscar todas essas informações faz a diferença na entrevista.

Por outro lado, o desconhecimento vai revelar a falta de visão de negócios, habilidade que salta aos olhos de qualquer recrutador. “ As empresas estão buscando pessoas que atuem também estrategicamente e não apenas operacional ou taticamente”, diz Viviane.

25 julho, 2016

5 coisas que podem mudar seu futuro*

* Por Tiago Comério

Todas as pessoas ricas realizam algum tipo de investimento, por que isto deveria ser diferente com você?


De vez em quando algum parente ou amigo acaba compartilhando no Facebook ou no Whatsapp, uma foto de alguns anos atrás e muitas vezes é neste momento que a gente acaba se dando conta de como o tempo passa tão rápido. Este tipo de situação acaba fazendo com que a gente reflita sobre como mudamos fisicamente quase sem perceber, como acabamos deixando alguns hábitos e manias de lado, como era nosso emprego antigo e como as coisas mudam mesmo.

Saiba que este tipo de momento é ótimo para que você reflita sobre como algumas escolhas interferem de forma significativa no seu futuro. Hoje gostaria de compartilhar com vocês algumas escolhas que podem mudar o seu futuro de uma forma bastante positiva e fazer com que daqui alguns anos você se orgulhe bastante de algumas mudanças de atitudes e principalmente de suas novas conquistas.

Parar de “morcegar” no seu trabalho

Saiba que você perde muito mais que seu patrão, passando boa parte do seu dia fingindo que está trabalhando. Você poderia estar aprendendo alguma coisa nova ou até mesmo evoluindo o que já saber fazer, de forma que pudesse estar mais bem preparado para uma promoção ou uma nova oportunidade de emprego. O tempo passa rápido, aproveite sempre seu dia para evoluir de alguma forma. Trabalhe para sentir orgulho daquilo que você é capaz de fazer. Se você sai de casa todos os dias apenas para cumprir o seu horário, além de estar jogando fora um tempo precioso da sua vida, com pouco tempo você irá se tornar uma pessoa infeliz, entediada e perdida.

Controlar suas finanças

Quem não controla suas finanças está muito mais vulnerável a surpresas que a vida acaba mostrando. É fundamental saber exatamente quais são seus gastos e suas receitas. Além disto um controle financeiro adequado te permite identificar gastos supérfluos que acabam fazendo com que você nunca consiga ter dinheiro suficiente para fazer a viagem dos seus sonhos ou até mesmo mudar de vida abrindo seu próprio negócio. Existem diversos sites de controle financeiro, cheios de tecnologias e facilidades, que podem te ajudar nesta tarefa. Não fique para trás e pare de gastar dinheiro com coisas desnecessárias. Realizar um controle financeiro é fundamental para não ficar devendo e vivendo apenas para pagar as contas no final do mês.
Investir parte do seu salário

Se tem uma coisa que não só os brasileiros, mas a maioria das pessoas no mundo não faz, é investir parte do dinheiro que ganha.

Sorte daqueles que já investem e que já se deram conta do quanto isto é importante. Investir seu dinheiro é uma das poucas coisas que podem mudar radicalmente o seu futuro. Pode ser a sua chance de parar de trabalhar algum dia e não ter que depender mais do seu emprego para pagar suas contas.

Todas as pessoas ricas realizam algum tipo de investimento, por que isto deveria ser diferente com você?

Engana-se quem pensa que investir dinheiro é coisa de gente rica, inteligente e que só vive estudando. Investir dinheiro depende muito mais de disciplina do que de qualquer outra coisa. Comece investindo R$50,00 por mês, o hábito de investir é a parte mais importante do processo. Com um tempo você começará a ver os resultados e irá se convencer de como é possível conquistar coisas incríveis com este novo hábito. Se você ainda não sabe investir, procure estudar e saber mais sobre o assunto, a internet está ai cheia de conteúdos e excelentes artigos sobre investimentos.

Cuidar da sua saúde

Cuidar da sua saúde física e mental, talvez seja a coisa mais importante da sua vida. Dinheiro nenhum pode fazer você voltar no tempo e evitar um grave problema de saúde que vai te privar de diversas coisas que você gosta de fazer. Saiba equilibrar as coisas e nunca deixe sua saúde de lado. Pratique atividades físicas e seja responsável, cuide bem de você mesmo. Não espere ter um problema para mudar seus hábitos. Pensando em dinheiro, pagar uma academia, por exemplo, é muito mais barato que tomar remédios todos os dias pro resto da sua vida.

Conhecer novas pessoas

Você já percebeu como algumas pessoas acabaram mudando completamente o rumo da sua vida? E eu não estou falando somente de namorados e namoradas, esposas e familiares. Normalmente conhecemos nossos melhores amigos em situações completamente inexplicáveis, e na maioria das vezes, pessoas com quem a gente teve contato uma única vez acabam mudando completamente o rumo das nossas vidas, seja por uma indicação de emprego ou até mesmo por um simples gesto de ajuda.

Mantenha uma boa relação com as pessoas do seu trabalho, do seu dia a dia. Saia de casa e conheça novas pessoas, isto pode fazer muita diferença no seu futuro.

Vamos lá então

Melhore sua postura no trabalho, comece a controlar seu dinheiro, guarde parte do seu salário, aprenda a investir, entre na academia, saia de casa, conheça novas pessoas, divirta-se, seja feliz. Comece hoje, agora, hoje não é o primeiro dia do ano, do mês ou aquela segunda-feira de sempre, mude agora e tenha certeza que você terá um futuro muito bacana pela frente, cheio de conquistas e realizações.

Converse sobre isto com seus amigos e familiares e compartilhe este tipo de reflexão e conhecimento, talvez eles decidam mudar também e te ajudem neste processo. Ajudar as pessoas de alguma forma, mesmo que seja recomendando a leitura de um simples artigo, pode fazer com que um novo ciclo de coisas boas se inicie.

Quando é hora de buscar um novo emprego?*

* Por Portal Administradores

Antes de aceitar uma nova oportunidade, especialista explica que é preciso avaliar se existe adequação entre os perfis da empresa e do colaborador

Mudar constantemente de emprego é uma atitude cada vez mais comum. A velocidade dos acontecimentos nas empresas versus as expectativas dos colaboradores contribui para esta nova realidade e exige um novo modo de pensar. De acordo com o especialista em inteligência motivacional e gestão de pessoas, Marcus Garcia, professor do Instituto Superior de Administração e Economia (ISAE), um jovem, por exemplo, que entra como trainee em uma empresa almeja em até três anos estar em uma posição de gestão bem consolidada e se não acontece, buscará novos horizontes.

Outra razão para as mudanças de emprego, segundo o professor, é a disputa de empresas por talentos, que chegam a fazer propostas milionárias para contar com os melhores profissionais. “O mercado hoje não considera negativo trocar de trabalho, desde que exista o bom desempenho onde atua”, aponta. Para quem deseja buscar um novo emprego, deve avaliar se o perfil da instituição atende ao que se espera.

“Muitos profissionais são movidos pelo novo, pelas mudanças e dificuldades inerentes à profissão. A ausência de oportunidades de ascensão a novos cargos e patamares salariais pode ser um fator que desmotive com o passar do tempo. Um ponto de partida é verificar nos portais, a Missão, Visão e Valores de uma empresa. As redes sociais, tanto reais quanto virtuais, também são poderosas ferramentas para obter conhecimento sobre uma empresa em relação aos seus funcionários”, indica o especialista.

Há quem queira deixar de ser colaborador em uma empresa privada para se tornar um empresário ou funcionário público. Em ambos os casos, o colaborador precisa avaliar o que realmente quer e saber ponderar tudo. “O empreendedorismo é algo que pode ser aprendido e se transformar em uma oportunidade de negócio. Só que para isso é seguro buscar informação com um órgão de fomento antes de dar qualquer passo, como o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas”, orienta o professor.

O emprego público, sempre tão almejado por causa de suas melhores condições de salários, benefícios e adicionais de salário pode não ser vantajoso para todos. “Em uma repartição pública, um fator decisivo pode ser a velocidade com a qual a pessoa prefere fazer as coisas. Quem é muito agitado ou cheio de ideias pode acabar frustrado”, completa o professor Marcus Garcia.

24 julho, 2016

Frustração profissional ronda os trintões*

Cris Olivette

Estudo aponta que os jovens com trinta anos estão insatisfeitos e só trabalham para sobreviver; especialistas dão dicas para evitar crise

Pesquisa indica que 52% dos jovens brasileiros com 30 anos estão frustrados com a carreira, trabalham para sobreviver e não fazem o que gostam. O estudo ‘Projeto 30’, feito pela Giacometti Comunicação, ouviu 1.200 pessoas dessa faixa etária.

“A baixa ‘criticidade’ de pensamento na fase escolar, somada a escolhas vocacionais equivocadas, resultam em trintões insatisfeitos com a vida profissional”, diz o coordenador do estudo, Dennis Giacometti.

Pelo levantamento, apenas 16% dos jovens das classes A e B e 15% da classe C estão realizados com o trabalho, enquanto 9% dos entrevistados de alta renda e 10% da classe C aceitariam ganhar menos para ter mais qualidade de vida. 26% dos entrevistados das classes A e B gostariam de ter uma profissão que proporcionasse mais realização. Esse sentimento é compartilhado por 28% dos pertencentes à classe C.

Giacometti diz que esses jovens podem estar conectados a tudo, menos a eles mesmos. “A ausência de autoconhecimento faz com que se deixem levar por influência de terceiros. Por não serem autores das próprias vidas, as escolhas, na maioria das vezes, são enganos.”

CEO da consultoria de recolocação profissional Produtive, Rafael Souto diz que as pessoas planejam pouco a carreira. “Elas vão indo muito pelo que aparece e olham mais a questão financeira – e a pesquisa mostra que 86% buscam isso –, mas essa não é uma estratégia sustentável de carreira. Tanto que 52% estão frustrados. Esse dado reflete o que verifico no dia a dia.”

Souto afirma que essa é uma dinâmica perversa. “As pessoas se preocupam com a estabilidade financeira e deixam de analisar o quanto aquele projeto vai impactar no nível de felicidade, satisfação e realização.”

Segundo ele, não adianta fazer gestão de carreira priorizando o dinheiro. O dinheiro é um componente importante, mas precisa vir acompanhado de identificação com a empresa, com o trabalho e com a área de atuação para que o trinômio empresa, atividade e dinheiro funcione. Se estiver desequilibrado, haverá insatisfação.”

O caso de Gabriele Costa Garcia ilustra o que foi constatado pelo estudo da Giacometti. Depois de trabalhar dez anos em um grande escritório de advocacia de São Paulo, a advogada trocou a carreira por um trabalho voltado à transformação social.

A jovem de 30 anos afirma que hoje está mais feliz e completa. “Tinha salário bacana, estabilidade e possibilidade de ascensão, mas estava infeliz. Acho importante realizar um trabalho que tenha significado para nós e para o mundo.”

Ela conta que no escritório participava do conselho de responsabilidade social e cuidava de casos gratuitos oferecidos às organizações sem fins lucrativos. Percebi que queria migrar para esse campo”, diz.

Quando isso ocorreu, Gabriele fazia pós-graduação em direito societário na FGV. “Fiz meu TCC avaliando como a responsabilidade social das empresas eleva a marca e faz com que ela seja mais reconhecida”, conta.

Em abril de 2014, ela e o marido, Felipe Brescansini, que abandonou o posto de diretor de marketing em uma empresa, fundaram a Think Twice Brasil, instituição sem fins lucrativos que usa a empatia para discutir equidade de gênero, igualdade social, responsabilidade das empresas e consumo consciente.

Antes de desenvolverem os programas que hoje são aplicados em empresas, escolas e universidades, eles viajaram durante 400 dias por 40 países que têm os menores Índices de Desenvolvimento Humano.

“Tínhamos de compreender e viver na prática os principais problemas sociais que queremos solucionar.

Fizemos pesquisa extensa sobre desigualdade social e de gênero. Nossos relatos, fotos e vídeos estão disponíveis em nosso site wwwthinktwicebrasil.org.” No momento, Gabriele está negociando a aplicação de um dos programas na Fundação Casa.
Outro jovem de 30 anos que fez de tudo para fugir da frustração profissional é Igor Morais. “Quando prestei vestibular, passei em engenharia da computação e em engenharia de produção, em universidades públicas do Pará”, conta.

Ele começou a cursar as duas. No meio do ano largou uma e no final do ano, a outra. Em seguida, começou a fazer publicidade. No terceiro ano, conseguiu transferência para a USP.

“Mas as grades eram muito diferentes. Só aproveitei quatro disciplinas e comecei novamente o curso.”

Depois de um intercâmbio em Madrid, Igor deixou publicidade quando faltava pouco para concluir e foi cursar atuação na SP Escola de Teatro. “Tinha mergulhado em um limbo tentando me encontrar, até me identificar com a carreira de ator. Hoje, pertenço ao grupo teatral Àtropical e encenamos nossa segunda peça, também tenho atuado em comerciais e estou realizado.”

Autoconhecimento é saída para evitar erro

Uma das dicas da consultora do CEOlab, Maria do Carmo Marini, para fugir da frustração profissional é investir no autoconhecimento. “Saber mais sobre você e suas características intrínsecas abre possibilidades impensadas. Outra coisa, trabalhe em uma empresa cuja cultura e valores estejam de acordo com o que acredita e valoriza.”

Ela diz que trabalhar em projetos desafiadores, que tragam novos aprendizados proporciona satisfação. “Participe de grupos de estudos, pesquisas e compartilhamento de experiências, especialmente com colegas e líderes. Além disso, procure ter um mentor experiente e bem relacionado para ajudá-lo a fazer escolhas inteligentes.”

Por outro lado, ela diz que as empresas podem adotar medidas para manter a equipe feliz. “Pague bem, crie oportunidades para que eles passem por processo de autoconhecimento, orientação de carreira, coaching e mentoria. Dê feedbacks construtivos e seja um líder ético, amigável e aberto a ouvir sugestões”, recomenda.

Fundo do poço. Graduado em gestão pública, Marcos Silveira trabalhou seis anos em uma consultoria. Com o tempo, notou que o trabalho realizado nos gabinetes estava distante da população e do que ocorria em escolas e postos de saúde.

“Tive uma grande crise pessoal e de identidade. Recolhi os cacos para montar minha própria empresa, a Datapedia que está em operação há um ano.”

O jovem de 30 anos explica que sua empresa organiza todos os dados de fontes públicas oficiais. “Unificamos e organizamos as informações de forma didática, para que possam ser usadas para pautar planos de governo e de empresas.”

A Datapedia presta consultoria a um instituto e já ajudou empreendedores a montarem plano de negócio a partir da análise de dados. “Fechamos contrato com um candidato à prefeitura de Timon, quarta maior cidade do Maranhão. Fornecemos relatório técnico contendo dados da cidade como a situação de renda da população, número de mães adolescentes etc.”

Silveira afirma que hoje está recuperado e afirma ter sido muito bom desconstruir uma imagem de perfeição ou de felicidade plena que costuma ser vendida aos mais jovens.

“A vida não é feita só de sucesso. Pelo contrário, é a partir de altos e baixos que nos construímos como seres humanos. Identificar nossas principais indignações nos ajuda a construir um propósito. Hoje, entendo que o erro é natural e é preciso dar a cara a bater.”

Quando a frustração começou a rondar a vida do urbanista Marcelo Rebelo, ele viu que era hora de deixar a estabilidade do emprego público e encarar o desafio de implementar um plano que tentara oferecer à prefeitura de São Paulo.

“O trabalho não me motivava o suficiente pra eu desejar ficar o resto da vida. Saí para criar a empresa Praças. Hoje, trabalho no setor 2,5 que está entre o privado e o terceiro setor (ONG), no qual estão enquadrados os negócios sociais.”

Segundo ele, sua empresa promove revitalizações coletivas de praças por meio do site www.pracas.com.br. “Usamos a plataforma para entender a demanda da população e desenvolver um processo de cocriação do projeto de revitalização. É muito mais prático e abrangente do que promover audiência pública.”

Rebelo, por meio da Praças, é responsável por articular a aprovação do projeto junto à prefeitura e ir atrás de financiadores para realizar a melhoria.”

Mesmo ganhando menos, o jovem de 30 anos está feliz. “Estou tocando um projeto que faz sentido e no qual eu acredito. É gratificante ver minha ideia sendo implantada. Já recuperei o investimento inicial e a empresa já se sustenta. Temos mais de 80 praças que estão demandando nossa atuação”, conta.

23 julho, 2016

O que aprendemos com os modelos de gestão da Google, Netflix e Dell*

* Por Endeavor Brasil

Modelo de negócio pode até se parecer com modelo de gestão, mas os conceitos são bem diferentes. Veja as lições que aprendemos com a Netflix, Google e Dell.


Vamos começar esclarecendo uma dúvida muito comum: a diferença entre modelo de negócio e modelo de gestão. Por mais que muitos pensem que um é sinônimo do outro, os dois temas são conceitos são bem distintos.

O modelo de negócio está relacionado a estratégia da empresa, como o preço ela vai colocar no mercado, que segmento de cliente ela vai focar, qual canal utilizar, etc. O modelo de gestão é a aplicação do modelo de negócio no dia a dia. Ou seja, qual a cultura da empresa, os relatórios, indicadores, frequência de reunião.

BASTA LEMBRAR QUE UM MODELO DE GESTÃO COLOCA EM PRÁTICA O SEU MODELO DE NEGÓCIO.

Por mais que cada empresa tenha um modelo de gestão, algumas lições são comuns a todas. Analisando a Dell, Google e Netflix, separamos 3 grandes aprendizados para você:


  • Adaptar para crescer


Em primeiro lugar, na hora de escolher um modelo de gestão, você precisa pensar em como ele pode te ajudar a atingir os objetivos da empresa. E, claro, se ao longo dos anos, o mercado mudar e você precisar adaptar sua gestão, não se preocupe, isso é totalmente normal. Aliás, a Netflix é mestre em adaptação!

No começo, a empresa entregava DVDs. Depois de um tempo, ela entendeu que deveria começar a adquirir seus consumidores pela internet e fazer a entrega de vídeo por streaming. Em outras palavras, a Netflix analisou o mercado e entendeu que seu modelo de negócio e, consequentemente gestão, já não fazia mais sentido.

DEPOIS DISSO, A EMPRESA DEIXOU A LOGÍSTICA DE LADO E FOCOU SEUS ESFORÇOS NA MINERAÇÃO DE DADOS.

Eles perceberam que a distribuição física estava dando seus últimos sinais de vida e, rapidamente, mudaram a sua estratégia. Claro, isso não foi tão simples. Nesse caminho, eles enfrentaram dificuldades, tiveram problemas na valorização do seu serviço, mas, independente disso tudo, a marca se reinventou e hoje é um case de negócio que entendeu os sinais do mercado e saiu na frente dos concorrentes.

Além da Netflix, podemos citar outros exemplos como a Google a Microsoft, empresas de tecnologia que tiveram seus perfis de atuação moldados ao longo dos anos. Independente das mudanças que a empresa vai implementar, é importante nunca esquecer que essa tomada de decisão deve ser baseada nos valores e missão que guia o negócio. Por exemplo, na Dell, um conceito chave da cultura da empresa é a meritocracia.

Luis Gonçalves, diretor geral da Dell, conta que se um dia o mercado se transformar e exigir uma adaptação da empresa, o primeiro passo seria olhar para o DNA do negócio e entender o que deve ou não ser alterado. Quanto mais claro esses aspectos forem para o empreendedor, mais fácil será a mudança.


  • Contratando gente boa


Para se destacar no mercado, além da mudança no serviço, a Netflix se tornou uma expert em dados. Foi isso que possibilitou os excelentes níveis de recomendação de filmes e séries com base no histórico do que cada cliente assistiu nos últimos meses. Foi com base nesses dados que ela também conseguiu prever, antes mesmo de lançar a série, que House Of Cards seria um sucesso total.

E como ela conseguiu tudo isso? Selecionando as pessoas certas para a fase que a empresa estava vivendo. A empresa começou a trabalhar cada vez mais com dados, não só olhando e analisando cada informação, mas também tirando insights do que fazer com tudo aquilo que tinham em mãos. Para que todo esse trabalho pudesse ser feito, a Netflix começou a sua procura por pessoas que entendessem muito de mineração de dados e análise comportamental.

O processo de contratação influencia tanto no futuro da empresa que até alguns anos atrás, os fundadores da Google entrevistavam todos os seus colaboradores. Fazer um bom screeaning, uma lista de talentos, conversar as melhores pessoas do seu time e avaliá-las pode mudar a direção do seu negócio. E de onde eles pegavam esses talentos?

Essa resposta é mais simples do que você pensa. Vamos pegar a Netflix. Ela compete, em muitos aspectos, com a Google. Ou seja, muito provavelmente os funcionários da Google seriam ótimos colaboradores para a Netflix. E o que ela fez com essa informação? Transformou o seu ambiente de trabalho em algo que remetesse o que era feito no Google, mas sem perder seus valores.

QUANDO VOCÊ COMEÇA CERTO, O FUTURO DA EMPRESA É BEM MAIS GARANTIDO.

É claro, você também tem que estar aberto a fazer mudanças e evoluir alguns processos na empresa. Agora, o que você não pode fazer é ficar mudando, toda hora, sua forma de gestão, isso cria um ambiente instável tanto para os seus colaboradores como para seus clientes.


  • Cuidado com o modismo


A gestão sem hierarquia que é utilizada pela Zappos e Netflix está muito em alta. Cada vez mais empresas querem mergulhar nessa tal holocracia, buscando mais liberdade e autonomia para a empresa, mas é preciso cuidado. Nem toda a empresa consegue se adaptar a esse modelo de gestão, na verdade, em alguns casos, o que acontece é um verdadeiro caos.

O TEMA É TÃO RELEVANTE QUE A GOOGLE REALIZOU UM TESTE PARA VER SE ESSE MODELO ERA MESMO TÃO EFICIENTE ASSIM.

A empresa separou 2 grupos de engenheiros, sendo que um tinha a figura do líder e uma hierarquia mais clara e o outro atuava como preferia, sem cargos definidos.  Cada grupo trabalhou por um determinado tempo e depois a Google comparou os resultados do modelo sem hierarquia versus o tradicional. O que aconteceu foi que o grupo tinha um líder trouxe mais resultados do que aquele sem hierarquia.

Não estamos falando que esse modelo é ruim, mas sim que existem vantagens e desvantagens. Essa gestão dá mais liberdade aos colaboradores, mas também aumenta o risco de cada um agir por conta própria e o resultado de um projeto sair um Frankstein. Por outro lado, o modelo tradicional, com um gestor ou líder, ajuda muito no desenvolvimento de pessoas.

Por isso, se você acha que a sua empresa está pronta para abraçar um modelo de gestão sem hierarquia, como a Zappos e a Vagas.com, uma boa dica é verificar as dificuldades de implementação a médio e longo prazo. Outro ponto é pensar como você vai compensar o seu processo de gestão e feedback, já que não terá uma pessoa olhando especificamente para isso. Por fim, é importante definir como será a sua comunicação, já que vai ser difícil juntar todos em torno de um mesmo objetivo. Em outras palavras: procure o equilíbrio na empresa.

O modelo de gestão da empresa é como o coração do nosso corpo, se ele para de funcionar, o negócio morre em pouco tempo.

22 julho, 2016

5 dicas da ciência para arrasar em entrevistas de emprego*

* Por Claudia Gasparini

Encarar uma entrevista de emprego é, de longe, uma das situações mais estressantes da vida profissional. Ainda mais se você é um dos muitos prejudicados pela crise econômica e tem pressa para conseguir uma oportunidade.



As perguntas do recrutador, por mais difíceis que sejam, não são a parte mais desafiadora do encontro. O grande obstáculo são as próprias inseguranças e ansiedades do candidato colocado em teste.

Uma saída comum, mas raramente eficiente, é construir um personagem. Segundo Jorge Martins, gerente da consultoria Robert Half, muitas pessoas trazem frases prontas, memorizadas — que soam robóticas e minam a confiança de qualquer entrevistador.

Outra resposta frequente é a automedicação, diz a neurocientista Carla Tieppo, professora da Faculdade de Ciências Médicas da Santa Casa de São Paulo. Não é uma boa ideia: tomar calmantes ou remédios para dormir “melhor” na noite anterior à entrevista produz um comportamento artificial ou mesmo sem brilho diante do avaliador.

Em vez de lançar mão de artifícios que funcionam de fora para dentro, a melhor solução é provocar mecanismos que operam de dentro para fora.

Conceitos emprestados da neurociência podem ajudar a produzir esse tipo de efeito "orgânico" sobre o seu corpo e a sua mente, e otimizar o seu desempenho em entrevistas. Veja a seguir 5 conselhos nesse sentido:

1. Regule seus próprios hormônios com “posturas de poder”

A maioria das pessoas sabe muito pouco do próprio corpo e seus mistérios. Em palestra no TED, a psicóloga Amy Cuddy, professora na Harvard Business School, propõe um exercício inusitado para se sentir mais autoconfiante antes de uma entrevista: permanecer por cerca de dois minutos no que ela chama de “poses de poder”, que aparecem frequentemente no mundo animal.

O mecanismo vale igualmente para macacos, aves ou seres humanos. Quando enchemos o peito de ar e abrimos pernas e braços, por exemplo, nossos corpos parecem maiores e mais fortes. Sem perceber, enviamos o recado de que somos poderosos e confiantes para quem está ao redor. Mais do que isso: inconscientemente, nós mesmos nos sentimos assim por dentro. Veja abaixo algumas poses recomendadas por Cuddy:


De acordo com a professora Carla Tieppo, da Santa Casa, essas posturas aumentam os níveis de testosterona e reduzem os de cortisol, uma combinação que favorece o ataque — e não a defesa — diante de uma ameaça real ou simbólica. “Antes de entrar na sala de entrevista, pratique essas posturas por cinco minutos”, orienta ela. “Os seus hormônios entrarão em ação e você estará mais preparado para o enfrentamento”.

2. Faça exercícios de respiração na sala de espera

Seguir o exemplo do mundo animal e praticar posturas de poder não significa que você deva assumir uma postura agressiva diante da entrevista. Muito pelo contrário: é importante que você aja de forma amigável e tranquila com o recrutador. Mas como fazer isso quando você está trêmulo e agitado?

O conselho de Tieppo é exercitar a sua respiração — um “calmante” natural e surpreendentemente eficiente. Uma técnica bastante simples é expirar no dobro do tempo em que você inspira. Se puxar o ar para dentro por 3 segundos, por exemplo, solte-o em 6.

“Respirar dessa forma ajuda a reduzir a ansiedade, porque sinaliza para o seu corpo que está tudo bem”, explica a professora. Se você faz o exercício pouco antes da entrevista, no banheiro ou na sala de espera, há boas chances de chegar mais calmo e relaxado para a conversa.

3. Simule a entrevista em casa

É interessante visualizar mentalmente a cena do encontro alguns dias antes de ela se materializar. “Feche os olhos e se imagine entrando na sala, cumprimentando o entrevistador, puxando a cadeira para sentar”, diz Carla. “Identifique quais são as suas respostas emocionais a essa situação, e pare para refletir por que elas se manifestam”.

O autoconhecimento e a inteligência emocional são instrumentos poderosos para esse exercício. Quando você entende o que perturba a sua tranquilidade — e por quê —, fica mais fácil evitar esses gatilhos ou aprender a lidar com eles.

“As emoções são a base estrutural do funcionamento cerebral”, afirma a neurocientista. “É preciso conhecê-las a fundo e aprender a não ter medo das suas próprias fragilidades”. A autoanálise deve ser complementada pelo olhar para fora: quanto mais você investiga a percepção que os demais têm do seu jeito de ser, mais fácil fica moldar suas reações a cada situação social.

4. Escreva um “roteiro” e use técnicas para se lembrar dos detalhes mais difíceis

A tensão despertada por uma entrevista de emprego frequentemente atrapalha a memória. Por puro nervosismo, você pode se esquecer de mencionar para o recrutador algum dado importante sobre a sua trajetória profissional.

Para evitar esses brancos, é interessante escrever o discurso que você pretende apresentar na conversa. Depois de ler algumas vezes o texto, tente reproduzi-lo sem a ajuda do papel. Retorne então às partes que você esqueceu ou confundiu, e aplique técnicas de memorização para gravá-las.

Esses mecanismos mneumônicos podem ser associações sonoras. Você pode se lembrar de contar que fez intercâmbio em Portugal depois de mencionar que trabalhou com serviços portuários, por exemplo, pela proximidade entre “Portugal” e “portuários”. O objetivo é criar ganchos entre as informações, diz a professora Carla, e assim garantir a memorização daqueles detalhes que insistem em escapar da sua mente.

5. Evite alterar suas rotinas no "dia D"

A situação da entrevista de emprego já representa, em si, uma grande ruptura no seu cotidiano. Para não deixar o seu dia ainda mais atípico — e, por essa mesma razão, estressante para o seu cérebro —, é melhor ater-se às suas atividades de sempre. Faça tudo como sempre fez: se você nunca sai de casa pela manhã sem tomar uma xícara de chá, garanta que isso aconteça no dia da entrevista.

Para evitar a sobrecarga de estresse sobre o seu organismo, também é obrigatório ter uma boa noite de sono antes da entrevista — o que depende de um cuidado contínuo com a saúde.

“Caprichar na alimentação, dormir horas suficientes e praticar exercícios físicos regularmente são condições essenciais para ter um bom desempenho na entrevista”, diz Carla. “Não dá para construir uma carreira de qualidade sem investir em qualidade de vida”.

Superando a crise: conhecimento do mercado e a síndrome do avestruz*

* Por Pablo Mangiaterra

Esconder a cabeça na areia não fará com que a crise não seja sentida. É momento de mudar os conceitos, mostrar quem está no comando e começar a planejar o futuro.

No final de 2013, um cliente de minha consultoria, sócio de um escritório de advocacia que acabara de participar de uma palestra com empresários sobre as perspectivas do mercado brasileiro para os próximos anos, retornou assustado, disposto a chamar todos os membros do seu escritório para prepara-los para os anos sombrios que viriam, já que a falta de perspectiva mergulharia o país numa grande crise, dizendo a todos que era o momento de apertar o cinto, economizar e esperar que o mercado se recuperasse. Queria agir como a chamada “síndrome do avestruz”.

Naquele momento disse-lhe com cara de surpresa que não estava entendendo a sua estratégia. Ora, os advogados vivem principalmente dos problemas de seus clientes e isso significava que ele teria mais problemas para resolver e o escritório seria muito mais necessário para todos nos próximos anos.

Em momentos como os atuais, sem ser descuidado, é claro, o mais importante será enxergar as oportunidades que poderão aparecer diante do quadro proposto. Com certeza, essas oportunidades serão mais difíceis de enxergar e elas demandarão mais conhecimento sobre todos os stakeholders do mercado.

Devemos analisar o que podemos oferecer a todos para que o nosso mercado se sinta confortável em adquirir um produto ou serviço que irá dar algum tipo de retorno, tanto com relação a aumentar as receitas, bem como em diminuir as despesas.

Todos terão menores margens de manobra para errar ou para arriscar.

Por isso, seguem alguns pontos que acredito serem fundamentais para quem pretende atravessar este período difícil, pontos estes que deveriam fazer parte da rotina de toda empresa:

Como dissemos acima, os clientes também estarão mais seletivos e cuidadosos com investimentos, mas precisarão de pessoas de fora que lhes mostrem as melhores oportunidades ou alternativas para seus problemas. Ficar esperando seu cliente ligar para pensar em soluções pode ser tarde. Ele pode ter recebido outras ofertas e perceber que podem ter pessoas mais proativas ao seu lado. Isso nos leva ao segundo ponto.

Se você estabeleceu um conceito de solução de problemas para um stakeholders, não hesite em oferecer para outros. Neste momento, agregue valor para os stakeholders de sua cadeia. Eles poderão se transformar em parceiros para conseguir mais clientes e novas receitas

Mais importante do que cortar gastos será encontrar novas receitas. Claro que será um momento de cortar peso extra, porém, os clientes querem perceber que por trás do seu conhecimento há uma estrutura. Para isso, conheça bem os seus custos, estabeleça metas e descreva indicadores e procedimentos. Mantenha a equipe motivada, não fazendo palestras motivacionais, mas mostrando-se interessado por todas as soluções e alternativas que ela possa trazer para você. Os seus colaboradores são os que mais conhecem os seus stakeholders e suas necessidades. Aprenda a aproveitar as oportunidades que eles lhe trouxerem num momento como este, muitos deles serão seus maiores parceiros.

Acredito que a gestão deve ser sempre o fator principal do crescimento e, portanto, o planejamento será sempre um fator fundamental para o sucesso. Caso você tenha metas estabelecidas, verifique se os procedimentos estão sendo seguidos e se os indicadores estão mostrando que as metas e os objetivos poderão ser alcançados. Em momentos de grande crescimento, esses procedimentos são negligenciados, pois todos acreditam que são desnecessários. Afinal, tudo está dando certo! Mas, nos momentos de dificuldades é que mais notamos sua falta, pois o negócio se transforma num barco sem rumo no meio de uma tempestade e a chance de chegarmos ao porto dependerá de pura sorte.

Agora, caso ainda não os tenha definido, não acredite no conceito de que na crise é o mercado que pauta o seu dia-a-dia. Esperar os problemas aparecerem para buscar soluções não ajudará você a sair da crise.

Enfim, estar sempre preparado, independente do momento do mercado, será sempre um fator de maior chance de sucesso, onde você enxergará as oportunidades com mais facilidade. Sempre é tempo de começar a fazer esse planejamento. Esconder-se e enterrar a cabeça na areia como o avestruz não farão os problemas desaparecerem. Até porque, é mentira que esse animal esconde a cabeça, pelo contrário, quando está em grandes dificuldades, ele pode até matar um leão com uma patada, porém, o avestruz sabe que terá apenas uma chance para fazê-lo e não pode errar, correndo o risco de perder tudo.

21 julho, 2016

Quanto dinheiro recebo ao ser demitido?*

* Por Júlia Lewgoy

Os brasileiros nunca tiveram tanto medo de ser demitidos, segundo uma pesquisa da Confederação Nacional da Indústia (CNI). Não é por menos: 11 milhões de pessoas estão desempregadas no país, o tamanho da população da Grécia.

Mais do que lamentar, é preciso conhecer seus direitos para não ser passado para trás e se planejar. Ao perder o emprego sem justa causa, você, trabalhador, é protegido pela lei e recebe uma longa lista de indenizações, da empresa e do governo.

Pode parecer muito em um primeiro momento, mas é esse dinheiro que vai te sustentar até que você encontre um novo emprego, se não tiver reservas financeiras.

“É hora de encarar a realidade, cortar gastos e fazer um planejamento para conseguir sobreviver por, no mínimo, seis meses sem emprego”, sugere a educadora financeira Dora Ramos, fundadora da Fharos Contabilidade & Gestão Empresarial.

Confira abaixo tudo o que você recebe quando perde o emprego.

1. Saldo do salário

É o salário proporcional aos dias trabalhados no mês em que você foi demitido. Ou seja, o seu salário mensal, dividido por 30, multiplicado pelo número de dias trabalhados naquele mês. Assim como acontece com o seu salário inteiro, há desconto de INSS e de Imposto de Renda (IR) sobre esse valor.

A empresa não pode pagar o saldo do salário depois do dia em que você recebe todo mês, como ressalta a contadora Dilma Rodrigues, sócia-diretora de recursos humanos da Attend Assessoria, Consultoria e Auditoria S/S.

2. Aviso prévio indenizado

Quando a empresa demite você sem justa causa, ela deve informar sua demissão por meio de um aviso prévio de, no mínimo, 30 dias. Durante esse período, o empregador pode exigir que você continue trabalhando, com direito a duas horas a menos por dia ou a sete dias consecutivos de folga.

A empresa também pode pedir para você parar de trabalhar imediatamente após a demissão e pagar a você o valor de um salário por isso, o chamado "aviso prévio indenizado", mais frequente em demissões.

“A ideia do aviso prévio é dar um tempo para o funcionário buscar outra colocação no mercado. Se a empresa não dá esse tempo, ela remunera o trabalhador por isso”, explica o contador Luiz Fernando Nóbrega, vice-presidente de fiscalização do Conselho Federal de Contabilidade (CFC).


Além do valor de um salário mensal, você também recebe um valor adicional de aviso prévio conforme o tempo que você trabalhou na empresa. Para cada ano completo de trabalho, soma-se três dias ao período de aviso prévio, até chegar a um limite de 60 dias (20 anos trabalhados).

Por exemplo, um trabalhador que ficou três anos na mesma empresa receberá uma indenização de aviso prévio proporcional a um período de 39 dias.

Para fazer o cálculo de quanto você receberá de aviso prévio adicional, multiplique a quantidade total de dias pelo valor do salário e divida esse número por 30. Some esse valor a um salário e essa será a indenização total de aviso prévio a ser recebida.

3. 13º salário proporcional

É o valor do 13º salário (um salário extra) proporcional ao número de meses trabalhados no ano em que você foi demitido. Se você trabalhou até o dia 14, o último mês trabalhado não entra na conta. Se trabalhou até o dia 15 ou daí em diante, conta como um mês inteiro.

Nessa soma dos meses trabalhados, você deve incluir o seu período de aviso prévio indenizado ou trabalhado, como explica a contadora Rosangela Tavares, da Seteco Consultoria Contábil e Gestão Empresarial.

Por exemplo, se você trabalhou até o dia 31 de janeiro e seu período de aviso prévio foi de 39 dias (30 dias + 9 dias por três anos de trabalho), você receberá o 13º salário proporcional a dois meses de trabalho.

Para fazer esse cálculo, divida o valor do salário por 12 e multiplique o resultado pelo número de meses trabalhados no ano. Do 13º salário proporcional, será descontado INSS e IR, conforme o valor.

4. Férias vencidas

Você tem direito a tirar férias de 30 dias a cada ano trabalhado e a receber o salário do mês mais um terço por isso. Se você é demitido e ainda não tirou as férias a que tem direito, receberá esse valor na rescisão.

Se passou mais de um ano desde que você poderia tirar férias e não tirou, a empresa deve pagar o salário mais um terço em dobro pelas férias vencidas, como explica o contador Luiz Fernando Nóbrega, do CFC.

5. Férias proporcionais

Além das férias vencidas, você ainda tem direito de receber na rescisão o pagamento proporcional das férias (um salário mais um terço) que você teria mais adiante, se não fosse demitido. “Você sempre receberá férias proporcionais, não importa se trabalhou menos de um ano”, esclarece a contadora Dilma Rodrigues.

O pagamento é proporcional aos meses trabalhados no ano da demissão. Lembre que entra nessa conta dos meses trabalhados o período de aviso prévio. Aqui também vale aquela regra dos 15 dias: até o dia 14, o mês da demissão não entra na conta.

Por exemplo, se você trabalhou até o dia 31 de janeiro e seu período de aviso prévio foi de 39 dias (30 dias + 9 dias por três anos de trabalho), você receberá as férias proporcionais a dois meses de trabalho.

Para fazer esse cálculo, divida o valor das férias (um salário mais um terço) por 12 e multiplique o resultado pelo número de meses trabalhados no ano.

6. Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS)

Todo mês, a empresa deposita no seu nome, na Caixa, um valor correspondente a 8% do seu salário para o Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS). Quando você é demitido sem justa causa, tem direito a sacar todo o saldo do seu FGTS na Caixa.

O saldo incluirá o depósito do período de aviso prévio e outros valores que a empresa é obrigada a pagar na rescisão. Assim, de forma simplificada, o saldo do FGTS corresponde a pouco mais de um salário por ano trabalhado. Por exemplo, se você trabalhou por três anos com um salário de 2.500 reais, poderá resgatar 8.210 reais do FGTS.

7. Multa rescisória do FGTS

Ao ser demitido sem justa causa, além de poder sacar o saldo do FGTS, você também tem direito a resgatar na Caixa uma multa que a empresa tem que pagar, equivalente a 40% do valor total do seu FGTS. Ela se chama “multa rescisória do FGTS”.

8. Seguro-desemprego

O seguro-desemprego é uma assistência financeira temporária garantida pelo governo federal para desempregados. Ele é pago de três a cinco parcelas e, para calcular o valor das parcelas, é considerada a média dos salários dos últimos três meses anteriores à demissão.

Consulte mais informações no site da Caixa.

Quando você receberá esse dinheiro?

A empresa é responsável por pagar a você o saldo do salário, na data de recebimento, e o dinheiro da rescisão, que inclui o aviso prévio indenizado, o 13º salário proporcional, e as férias vencidas e proporcionais.

Você deve receber o valor da rescisão até dez dias depois que foi notificado da demissão, se a empresa preferiu indenizar o aviso prévio. Mas se o aviso prévio foi cumprido e você trabalhou nesse período, deve receber esse dinheiro até o primeiro dia útil depois do último dia de trabalho.

Você poderá sacar o saldo do FGTS e a multa em até cinco dias úteis após a empresa comunicar a Caixa da sua rescisão. Quando for até uma agência do banco sacar seu dinheiro, leve sua carteira de trabalho, seu número de inscrição no PIS e seu termo de rescisão. Confira mais informações no site da Caixa.

Para receber o seguro-desemprego, você precisará solicitá-lo presencialmente em agências credenciadas da Caixa ou em postos do Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). A primeira parcela demora cerca de 30 dias para cair na conta do trabalhador, segundo a contadora Dilma Rodrigues.

Outras indenizações

A empresa pode ser obrigada a pagar outras indenizações a você, trabalhador, conforme acordos sindicais da sua categoria profissional. Por exemplo, se você foi demitido um mês antes do salário ser reajustado, tem direito a receber na rescisão o valor equivalente a um salário de multa, como destaca a contadora Dilma Rodrigues.

Em algumas empresas, os funcionários integram o Programa de Participação nos Lucros e Resultados (PLR) e, ao serem demitidos, têm direito a receber uma parte proporcional dos lucros da organização.

Quem pode ajudar você

Pode ser complexo checar sozinho se todos esses valores que você tem direito a receber estão corretos. Algumas calculadoras online ajudam a fazer essa conta, como a do site Cálculo de Rescisão. No entanto, elas não substituem a checagem de um profissional.

Procure ajuda no sindicato da sua categoria ou em um escritório de contabilidade. “São muitos detalhes. Pode haver erros nessa conta ou fraudes”, orienta o contador Luiz Fernando Nóbrega, do CFC.

Por que você não arruma emprego*

* Por Caio Camargo

Será que é só um problema do mercado? O que você pode fazer a partir de hoje para nunca mais passar por essa situação?

Que vivemos tempos difíceis não é nenhuma novidade. Um verdadeiro colapso político-econômico trouxe como um de seus grandes impactos o desemprego, resultado principalmente de uma população que hoje produz e consome muito abaixo da demanda, criando um efeito que costumo chamar de “espiral negativa”.

Numa sucessão de problemas, o receio hoje do consumidor em comprar bens e serviços, por conta de confiança em relação ao emprego e seu dinheiro, está fechando postos de trabalho em todos os setores, que por conta de uma demanda reprimida, têm sua produção e esforços reduzidos, levando à um cenário de ainda mais demissões. No jargão popular, falta cada vez mais dinheiro circulando na praça. Pior cenário impossível.

E mesmo que algumas previsões apontem uma melhora de cenário possivelmente a partir de 2017, a grande maioria dos brasileiros hoje sofre com uma grande taxa de desemprego, e não dá para a grande maioria esperar até lá para conseguir um novo trabalho. Não vou entrar no mérito das questões de auxílios sociais e da dependência destes, em minha opinião, um dos grandes responsáveis pela queda abrupta de consumo e por consequência, a criação de todo esse cenário.

Esse artigo é para você, que está batalhando em busca de um emprego, em busca de algo melhor para você e sua família. Penso em dividir algumas experiências e conselhos com vocês, os quais espero que sejam úteis de alguma maneira.

Mais do que a situação que talvez você ou um conhecido seu esteja vivendo, quero que além dessa questão pontual, você se torne o grande maestro de seu futuro daqui para a frente e que crise nenhuma jamais lhe derrube novamente.

E acredito que a gente deve começar exatamente por aí, discutindo o seu emprego e seu futuro. O que é um emprego hoje? Um emprego de maneira alguma pode ser apenas um porto seguro, uma garantia de um salário no final do mês. Seria muito bonito eu falar que você deve desde o começo de sua carreira buscar de fato entender qual seu rumo, desenhando qual seu futuro e suas possibilidades, e dentro disso, como você irá criar suas oportunidades. Mas isso hoje é utopia de capa de revista.

É fato que você precisa de um plano, mas é fato que do jeito que está, não está dando para escolher muita coisa...é como chegar para fazer compras no fim da feira. Então como lidar com o desespero de se empregar novamente, de voltar para o conforto de uma CLT, ou de voltar para o mar, como eu gosto de usar em uma metáfora, uma vez sempre digo que primeiro a gente cai na água, depois escolhe o barco.

Eu acredito que um dos primeiros problemas do brasileiro para com o mercado de trabalho não está na formação, mas na criação, e aí que mora o problema de muita gente. Eu me recordo que quando era adolescente, havia apenas três opções de futuro: Ou você entrava em um concurso público, ou você trabalhava em uma multinacional ou ainda virava “doutor” (sim, pois carreira de profissional liberal que não tivesse o doutor antes do nome não valeria a pena). Qualquer outro caminho que não fosse um desses três, salvo algo como “herdar ou trabalhar no negócio que a família” era visto por nossos pais como um caminho de dificuldades. Havia pouco incentivo. Fomos criados lá trás para buscarmos profissões baseadas em pouco trabalho, alta remuneração e estabilidade, algo que hoje é até mesmo mais valorizado do que os outros dois anteriores....

Ou você não conhece alguém que se confortou com o “ganho pouco, mas tenho estabilidade”? Ou o “é puxado, mas não perco o emprego nunca”!

Se observarmos a geração de hoje, sejam eles millenials, geração z, ou até mesmo a “molecada” como pejorativamente falamos, estes vêm conseguindo cada vez mais encontrar novas oportunidades de remuneração e trabalho exatamente por entenderem os novos caminhos do emprego, baseados em modelos de empreendedorismo e empoderamento, dependendo cada vez menos de empresas e cada vez mais de apenas si mesmos para construírem o que quiserem no mundo. O mundo para eles é um campo aberto de possibilidades, e não algo onde tenha que ser construída uma “carreira”.

Até porque quando hoje falamos em carreira, há anos o modelo de entrou-na-empresa-como-office-boy-e-saiu-presidente-vinte-anos-depois está cada vez mais distante da realidade que vivemos. Se ainda é possível pensar em carreira, hoje ainda é mais fácil galgar novos patamares trocando de empresas do que buscando oportunidades dentro de uma mesma empresa.

Se voltarmos ao exemplo da “molecada”, veremos que estes já não buscam mais as patentes que eram importantes no passado, até porque no total empoderamento de suas personalidades, ser um C-Level como um CEO, COO, CFO, é hoje algo simples e pouco valorizado. O mundo das startups está repleto de CEO’s jovens, com uma maturidade em negócios muito menor quando comparado à um CEO de uma grande companhia. Hoje está provado que o modelo é mais do que o ter, é o ser. O que se constrói ou se construiu será sempre mais valorizado do que sua função.

Dentro de todo esse cenário, vejo gente que vem perdendo seus empregos não somente por conta de crises, mas por conta do risco de extinção de suas funções. Usando como metáfora o exemplo o Carlitos, personagem de Charles Chaplin em “Tempos Modernos”, mesmo que você fosse o melhor “apertador de parafusos” que já se teve notícia, a busca por produtividade, menores custos, ou até mesmo o momento do mercado podem criar processos e situações onde sua função ou até mesmo o completo modelo de negócio que você atua sejam extintos.

Dessa forma, não há outro caminho para você fugir do desemprego do que senão o de EMPREENDER-SE. Independente se você hoje se encontra empregado ou desempregado, se parece novo ou velho para o mercado, se te julgam como despreparado ou defasado, eu penso que apostar em você mesmo é a única opção que você tem se deseja continuar com força em seu mercado.

É difícil escrever pensando em situações comuns a todos, do empregado do chão de fábrica ao diretor, do lavrador ao fazendeiro, mas acredito que em linhas gerais as questões abaixo funcionem para todos:

1) Networking

Em linhas gerais, com quem você conversa. E uma frase que também já se tornou um dos meus bordões: “Menos networking, mais networth”, um trocadilho em inglês sobre buscar criações que realmente façam algum sentido em sua carreira. E não se prenda apenas a buscar pessoas pares ou acima apenas. Todo mundo pode agregar algo a alguém. Toda nova conversa pode ser um novo aprendizado.

2) Leia

Quem lê expande seus horizontes! Se você acha “chato” ler, entenda a leitura como o cinema: talvez não tenha encontrado o tipo certo de filme (no caso livro) que você goste! E óbvio, troque um pouco as redes sociais ou os sites de fofocas ou futebol, ou pelo menos inclua sites de notícias e informações, tanto de seu mercado, quanto do mundo em geral, em sua leitura diária. Leia mais e se torne interessante!

3) Parla!

Quem é você em seu mercado? Você é mais “boca” ou é mais “ouvido”? Crie uma opinião. Divulgue-a. Use seus perfis nas redes sociais, troque e-mails com seus amigos, crie artigos, faça um blog; se não for da escrita, crie um vídeo; se não for do vídeo ou da escrita, crie um podcast, mas você só será notado se fizer ser notado. Resumindo: Faça barulho! Se não acredita que possa criar uma opinião dentro de algo sobre sua carreira, então talvez entenda porque hoje tenha tanta dificuldade em conquistar um novo emprego. Se nem você acredita em você mesmo, quem irá acreditar? Você sabe por que você é bom naquilo que faz! Você sabe porque deveria estar empregado! Você sabe como ajudar as empresas! Você sabe como ajudar profissionais como você! Você sabe!

4) Não se acomode nunca!

Se você ficou desempregado recentemente, uma de suas primeiras ações foi dar um trato no currículo (e talvez no seu perfil no LinkedIn), certo? Errado! A questão do “conforto” em se estar empregado talvez seja um dos maiores motivos de seu desemprego hoje. Mantenha sempre tudo o que diz respeito a você atualizado, e mesmo que esteja na zona de conforto de um novo emprego, sempre esteja atento à novas oportunidades de negócios e remuneração. Por exemplo: se você já tem uma carreira sólida, dar aulas ou pequenos cursos pode ser o início da construção de um plano B interessante...de outra forma, apostar em outros negócios, pequenas sociedades, ou quem sabe investir em uma franquia ou em uma startup também sejam boas oportunidades...

5) Bônus: a entrevista

Além de tudo o que você já leu hoje sobre entrevistas de emprego, como a roupa ou a postura certa, quando precisar, quero que você guarde essa valorosa dica. Toda negociação é feita entre CPF’s. Isso significa que em todo o processo onde há um acordo, como uma entrevista, na prática é uma questão particular entre você e seu interlocutor. Normalmente não é a empresa (o CNPJ) que não o contratou e sim o recrutador ou o executivo da empresa que não o selecionou. Principalmente se você atende à todas as questões técnicas que a vaga solicita, sua contratação dependerá muito mais de uma empatia direta entre contratante e contratado do que qualquer outro item. Quanto maior a sintonia, maiores suas chances.

20 julho, 2016

10 PALAVRAS QUE VOCÊ NUNCA DEVE USAR NO SEU CURRÍCULO*

* Por PEGN

Janeiro (e Julho) são o meses em que todos estão determinados a dar um rumo para a vida e isso se reflete até mesmo no LinkedIn, sendo a época com maior acesso de usuários. Todos estão em busca de novas oportunidades e devem repensar seus perfis na rede social.



Para ajudar os seus usuários, o LinkedIn divulgou uma lista das dez palavras mais usadas pelos brasileiros em 2015. Segundo Fernanda Brunsizian, Gerente Sênior de Comunicação do LinkedIn, essas expressões devem ser evitadas, já que se tornam “chavões corporativos” e afastam os perfis profissionais da vida real.

Dentre as palavras que devem ser evitadas, está “responsável”, que lidera a lista pelo terceiro ano consecutivo. Confira a lista completa abaixo:

1. Responsável
2. Liderança
3. Estratégico
4. Sólida experiência
5. Criativo
6. Planejamento estratégico
7. Extensa experiência
8. Experiência internacional
9. Apaixonado
10. Motivado

TEORIAS DA ADMINISTRAÇÃO: CIENTÍFICA E CLÁSSICA

Vídeo abordando as Teorias da Administração de um jeito diferente... Taylor e Fayol, nas Escolas Científica e Clássica, com Direito ao POC3 (Planejar, Organizar, Comandar, Coordenar e Controlar) e muita correria!

19 julho, 2016

5 maneiras de simplificar o marketing nas redes sociais*

* Por Neil Patel

Hoje em dia, todas as empresas precisam fazer marketing nas redes sociais.


Rapidez e simplicidade são importantes para qualquer programa de marketing em mídias sociais.

No entanto, rapidez e simplicidade também são as coisas mais difíceis de adquirir em um programa de marketing.

Mídia social, como qualquer outra forma de marketing, pode se tornar complexa, incômoda e confusa, especialmente para empreendedores e pequenas empresas que tentam fazer tudo por conta própria.

Eu tenho lidado com a confusão das mídias sociais por mim mesmo e ajudado outras pessoas a lidar com suas frustrações.

Com pouco planejamento e empenho você pode adquirir uma simplicidade brilhante. Tente este processo para recuperar o controle do marketing da sua mídia social.

1. Crie um cronograma
As mídias sociais funcionam melhor quando você faz um cronograma. É especialmente importante se o seu programa de marketing em mídia social envolve múltiplas plataformas, muitas pessoas e distintas campanhas.

Aqui estão minhas dicas para fazer um cronograma de mídia social que funciona:

Tempo. Se você tem um time com múltiplos membros, crie um calendário compartilhado usando algo como Google Calendar. Permita a cada membro do time adicionar e editar as informações, mas escolha uma das pessoas para controlar o calendário.

Tecnologia. Se você está usando uma ferramenta de automação com um calendário, use em vez de um calendário externo. Quanto mais integrada suas ferramentas estão, mas simples seu esforço se tornará.

Tabu. Não seja escravo de seu cronograma. A mídia social é espontânea, então sinta-se livre para tentar algo que fuja dos padrões de vez em quando.

2. Utilize uma ferramenta de automação para a mídia social
Se você não faz nada do que está na lista, então faça.

Vale a pena todo o esforço da sua leitura deste artigo. Adotar esta dica pode (talvez) poupar anos de sua vida, toneladas de frustrações e te tornar mais eficaz. As pessoas vão até começar a gostar mais de você.

Pessoas inteligentes vêm fazendo um software astuto para tornar sua mídia social mais simples.

Automação para mídia social pode demandar uma ou duas horas para ser instalada e aprendida, mas uma vez ligado e deixado ronronar à uma certa distância, tornará sua mídia social mais atraente.

Aqui estão as três ferramentas de automação mais populares:

  • Hootsuite
  • Buffer
  • SocialOomph

Os custos das assinaturas são insignificantes comparados com o tempo que você vai economizar.

Escolha uma ferramenta e vá!

3. Batch
Mídia social pode ser um monstro absoluto.

Pode ocupar o seu dia, destruir sua produtividade, te distrair do seu trabalho e desmanchar seus planos bem definidos.

Muitas de nossas frustrações com a mídia social gira em torno do fato que está em toda parte, todo o tempo e não acaba!

Um rápido rolar pelo Instagram pode transformar-se em horas de descuido perdido. Um breve check-in no Twitter pode converter-seem um pesadelo de notificações. Uma inocente olhada no Facebook transforma-se em um click-click-click nas fotos das férias de uma pessoa que você nem conhece.

Eu diria para você “ser mais disciplinado” ou “pare com isso!” mas isso seria hipócrita.

Em vez disso, eu recomendo o batching. Batching é tão simples quanto eficaz.

Michael Hyatt define isso como:

 “O processamento em lote é um grupo de tarefas similares que exige recursos similares afim de simplificar sua realização.”

Sendo absolutamente claro, você só usará a mídia social quando você tiver a permissão de usá-la.

Aqui estão alguns passos que eu recomendo:

Atribua uma (ou duas, se necessário) horas para atividades exclusivas para as mídias sociais.

Faça todas as atividades das mídias sociais neste espaço de tempo.

Fora do tempo das tarefas das suas mídias sociais, desative as notificações e desligue qualquer coisa que possa te distrair e voltar ao turbilhão das mídias sociais.

É isso!

Você pode utilizar o batching para economizar tempo e esforço mental em outras coisas. O importante para manter em mente é que você não tem que utilizar a mídia social todo o dia.

Demarque sua mídia social. Ponha em sua brecha. E deixe-a lá.

Em outras palavras, batch.

4. Encontre um designer gráfico
Se você está ciente da estratégia da mídia social, eu tenho certeza que você sabe do poder do conteúdo visual.

Como você simplifica o visual da sua mídia social?

Contrate um simples designer gráfico especializado em mídia social. Utilize-o para criar todos os gráficos que você usa em blogs, Twitter, Facebook etc.

Você pode se surpreender com a quantidade de gráficos que sua mídia social necessita. De Linkedin para os posts do Facebook, as possibilidades são infinitas.

Tenha certeza que seu designer é especializado nas artes negras no tamanho das imagens da mídia social. Elas mudam frequentemente, mas são um importante componente para ter um visual impressionante.

5. Se a sua audiência não está na plataforma da mídia social, não desperdice seu tempo nisso
Uma dica: você não precisa estar em todas as plataformas de mídia social.

Calma!

Porque não?!

Primeiro, seu alvo pode não estar lá. Segundo, você pode não ser bem-sucedido nessa plataforma.

Copyblogger surpreendeu todo mundo quando decidiram fechar a sua página no Facebook. Isto danificou sua marca ou destruiu seu rendimento? Aparentemente não.

Isto permitiu eles de adquirir um sucesso maior, com mais simplicidade? Provavelmente sim.

Assim é como eles descreveram a mudança:

 “O principal foco do Copyblogger é servir sua audiência. E se essa audiência não estiver engajada com o Facebook, então não há nenhuma razão para nós gastar energia nisto. Essa energia nós podemos colocar em outras áreas – outras que você apreciam mais”.

Você pode adquirir simplicidade escolhendo o que não fazer tanto quanto escolhendo como fazer.

Talvez seja hora de largar a mídia social do seu cronograma?

Conclusão
Ame ou odeie, a mídia social veio para ficar.

17 perguntas inteligentes para a entrevista de emprego*

* Por Vicente Carvalho, do 99jobs

Quer se destacar em uma entrevista? Tenha em mente que este é um momento de mão dupla, ou seja, você será avaliado e analisado, mas também é o momento de prestar atenção aos detalhes da empresa através do contratante.



Uma das formas de lidar bem com isso é estar preparado para o derradeiro momento do: “E você, tem alguma pergunta”?

Aproveite esta oportunidade, é a melhor maneira de determinar se você seria feliz trabalhando para este empregador, e se seus objetivos estão alinhados com a deles.

“O próprio processo de fazer perguntas muda completamente a dinâmica da entrevista e da percepção do gerente de contratação sobre você”, diz Teri Hockett, executivo-chefe do What’s For Work?, um site de carreira para mulheres. “Fazer perguntas também lhe dá a oportunidade de descobrir detalhes que você pode não ter revelado.”

Amy Hoover, presidente da TalentZoo, diz que há outra razão pela qual você deve sempre preparar perguntas. “É esperado – e se você não pedir, pelo menos, duas perguntas, você vai parecer desinteressado, ou pior, menos inteligente e engajado do que um potencial empregador gostaria.”

A Businnes Insider preparou algumas perguntas inteligentes para você ter na ponta da língua na sua próxima entrevista e causar uma impressão positiva e duradoura, separamos as melhores:

1. Quem você acha que seria o candidato ideal para esta posição?
2. Qual o plano de carreira dessa vaga?
3. Como você descreveria a cultura da empresa?
4. Quem são os principais concorrentes? Qual seu diferencial?
5. Além das competências técnicas necessárias para executar com êxito este trabalho, quais outras habilidades ajudariam a empresa e a vaga?
6. O que você gosta mais em trabalhar aqui?
7. Você poderia me dar um exemplo de como eu colaboraria com meu gestor?
8. Poderia me dizer quais as próximas etapas a serem concluídas antes da sua empresa fazer uma oferta a alguém?
9. A empresa vai de encontro aos seus valores fundamentais?
10. O que os funcionários passados fizeram nesse cargo para ter sucesso?
11. Se você me contratasse, o que eu poderia esperar em um dia típico?
12. Que tipo de empregado tende a ter sucesso aqui? Que qualidades são as mais importantes para crescer na empresa?
13. Terei a oportunidade de conhecer aqueles que seriam parte do meu time durante o processo de entrevista?
14. Como é avaliado o sucesso aqui?
15. Está é uma nova posição? Se não, por que a pessoa deixou a vaga?
16. Qual é a sua taxa de rotatividade de pessoal e o que você está fazendo para reduzi-la?
17. Existe alguma coisa que não falamos e que você acha importante saber sobre trabalhar aqui?

18 julho, 2016

Comunicação e o sucesso profissional*

* Por Suely Novoa

O líder tem que saber se comunicar de maneira constante e eficaz com pessoas de todos os níveis, tanto de dentro como fora de sua organização.

Um dos fundamentos básicos da liderança é entender as pessoas, saber se comunicar com elas e entusiasmá-las para que juntos alcancem os objetivos propostos.

Liderar implica em dar qualidade à comunicação, palavra derivada do termo latino "communicare", que significa "partilhar, participar algo, tornar comum".

Comunicação é o processo pelo qual partilhamos informações, transmitimos mensagens, fazemos questionamentos e expressamos nossos sentimentos e pensamentos.

O líder tem que saber se comunicar de maneira constante e eficaz com pessoas de todos os níveis, tanto de dentro como fora de sua organização.

Peter Drucker, pai da administração, escreveu em seu livro "People and Performance" que no futuro haverá uma relação direta entre o sucesso profissional e a habilidade de escrever e falar. Que as pessoas vão crescer na corporação na medida em que melhorarem essas habilidades.

Para tornar-se um excelente comunicador, o líder há de dominar os seguintes componentes da competência comunicação:

1- Estabelecer relações autênticas

A habilidade de comunicação interpessoal é extremamente exigida, especialmente no âmbito profissional.

Como estão as suas práticas nesta área em relação a:

  • Estimular nas pessoas o sentimento de engajamento com o grupo.
  • Encorajar a educação contínua nas pessoas.
  • Estimular a criatividade e inspirar entusiasmo.  
  • Respeitar as diversidades culturais e as diferenças individuais.
  • Elogiar e dar feedback às pessoas.
  • Lidar adequadamente com seus sentimentos e com os das outras pessoas.
  • Relacionar-se bem com ocupantes de cargos em diferentes níveis da organização.
  • Demonstrar empatia.
  • Ter credibilidade e integridade pessoais baseadas na coerência entre palavras e atitudes.
  • Estabelecer relações autênticas através da comunicação interpessoal permite ao individuo o desenvolvimento da autoconfiança, credibilidade, segurança, felicidade e enriquecimento interno.


2 – Saber escutar com atenção.

Ouça atentamente as pessoas com estilos de comunicação diferentes do seu. Concentre-se totalmente naquilo que estão dizendo ou omitindo para compreender o significado do que é dito. Incentive-as a falarem sobre elas mesmas, clarifique aquilo que escutou e reflita sobre o que ouviu. Perceba o significado e as diferenças entre as palavras, tom de voz e a linguagem não verbal.

 O ouvir atento permite que você demonstre interesse, estabeleça uma relação de confiança com seus colaboradores e entenda suas necessidades. Dê oportunidade para que exprimam as suas emoções, sentimentos, percepções e sugestões.

3- Saber se expressar com clareza para influenciar os outros.

Saber se comunicar com clareza e expressar suas ideias para agregar valor é a principal exigência do mundo corporativo.

Uma comunicação clara requer um objetivo claro. Ter em mente qual é a essência daquilo que você deseja comunicar permitirá que você organize o pensamento a fim de se expressar com clareza e objetividade.

Influenciadores eficazes são confiáveis e convincentes por apresentarem uma argumentação clara que desperta o interesse e a cooperação dos outros.

4 – Documentar o assunto das reuniões.

 As pessoas muitas vezes esquecem aquilo que escutam e o papel do documento é exatamente impedir que isso aconteça. Para manter uma boa comunicação com os seus subordinados é necessário que tudo esteja documentado.

E, por fim, neste artigo.

5 – Elogiar cada progresso.

Skinner, grande psicólogo, dizia que quando se critica menos e se elogia mais, as boas coisas que as pessoas fazem são reforçadas e as ruins são atrofiadas por falta de atenção.

Para concluir deixo uma frase para reflexão.

“Comunicar é Ser, pois manifestamos realmente o que somos”.

15 julho, 2016

Pessoas de sucesso traçam metas para alcançar seus objetivos! Você já sabe aonde quer ir?*

* Por Suely Novoa

O passo inicial do caminho de desenvolvimento de líderes é o autoconhecimento, identificar o que realmente lhe dá satisfação, saber em quais competências deverá colocar mais foco para chegar a um desempenho melhor. Saber o que quer!!! E para que quer!!! Traçar metas para consegui-lo.



O passo inicial do caminho de desenvolvimento de líderes é o autoconhecimento, identificar o que realmente lhe dá satisfação, saber em quais competências deverá colocar mais foco para chegar a um desempenho melhor. Saber o que quer!!! E para que quer!!! Traçar metas para consegui-lo.

Metas representam o que queremos! Conduzem-nos para frente! E neste caminho temos que ter claro o que desejamos conquistar; aonde queremos chegar; em quanto tempo e com quais recursos.

Existem dois tipos de metas a serem trabalhadas:

- Uma relacionada ao planejamento de carreira, onde há a preparação para mudanças que pode ser uma promoção, acúmulo de cargos, transferências em geral etc. Neste caso, o foco é o desenvolvimento de competências e habilidades necessárias para a mudança.

- A outra está relacionada com a situação presente, no desenvolvimento de competências importantes para melhores resultados no dia a dia.

Como coach constato que as mulheres executivas que tem conhecimento dos princípios da formulação de uma meta (ver Mapa Mental) geram resultados positivos por estarem motivadas, comprometidas e com foco.

As metas precisam ser positivas, específicas, estimulantes e realistas. Os registros sobre elas com o cumprimento de suas realizações são imprescindíveis para a conquista do objetivo proposto. Sem eles, giramos e giramos, sempre no mesmo nível. Não há crescimento, não há evolução.

O próximo passo após a definição da meta é ter um momento de investigação sobre os recursos existentes. O que você tem (competência técnica ou comportamental e habilidades) que lhe ajuda a conquistar a meta, e o que está faltando desenvolver.

A Capacidade de satisfação do ser humano está relacionada à sua necessidade de desafio, crescimento e desenvolvimento, à sua capacidade de se empenhar profundamente na realização de uma meta ou missão.

Entre os recursos que deverão ser avaliados estão o tempo e dinheiro disponíveis, pessoas envolvidas, objetos (livros, equipamentos, tecnologia.) e modelos a seguir “Você conhece alguém que já obteve êxito em atingir “aquela” meta”?

Depois das metas definidas chegou o momento de agir! Que atitude tomará para atingir essa meta? Como as transformará em atos? Quais serão as consequências para as outras pessoas?

Só há aprendizado quando o conhecimento é aplicado na prática.

Então mãos à obra!!!

Siga o Mapa Mental abaixo para traçar suas metas!

Pense no seu objetivo! Expresse as metas de forma positiva. É importante formulá-las de modo que sejamos capazes de alcançá-la.

A - O que você quer exatamente?  

B - Como você saberá se está no caminho certo para atingir a meta?

C - Quais recursos você já dispõe? Qualidades, tempo, dinheiro, pessoas etc.

D - Que ações fará com que você atinja sua meta?

E - O que é importante atualmente que deveria deixar para trás?


Plano de ação - Ao definir as etapas para alcançar a sua meta, você estará colocando asas no seu desejo. E a parti daí... e só voar!!!!