31 maio, 2016

Os impactos da empatia no marketing*

* Por Willians Estevam

Esse pode ser o fator determinante para o sucesso do seu negócio



“Se você falar com alguém em uma linguagem que ele entende, a mensagem vai entrar em sua cabeça. Se você falar com uma pessoa na linguagem dela, a mensagem vai para o seu coração.” Nelson Mandela

Confesso que já faz algum tempo que me sinto atraído por estudos que envolvam as chamadas “conexões humanas”. Talvez pelo fato de ser publicitário, acredito que compreender o outro seja a tônica para se comunicar, viver e conviver melhor em uma sociedade cada vez mais dependente da tecnologia. As relações humanas, baseadas no olhar, no ouvir e em compreender o outro, estão cada vez mais escassas. As conversas na calçada viraram mensagens de aplicativo, abraços de aniversario viraram mensagens em redes sociais, cartas e ligações se tornam cada dia mais raros. Apresentar o produto exaltando suas qualidades já não basta, o consumidor antes puramente passivo assume hoje o papel de protagonista, com a possibilidade de pesquisar, tirar dúvidas, expressar as suas opiniões e ser ouvido.

"Faça aos outros o que gostaria que fizessem a você." Acredito que muitos já ouviram essa expressão não é mesmo? Nesse contexto tal frase deveria ser regra.

Empatia. Esse pode ser o fator determinante para o sucesso do seu negócio.

O ato de se colocar no lugar do outro, ajudar a compreender melhor o seu comportamento em determinadas circunstâncias,saber ouvir , compreender seus problemas,anseios e emoções é valorizar o consumidor,enxergar o mundo com mais clareza, reconhecer o cliente como personagem principal e entregar valor em vez de apenas produto. Lembre-se valor!

Como sabemos , que valor é algo subjetivo, o consumidor é que determina o valor de cada produto ou serviço. Mas podemos avaliar cada questão de forma mais empática possível.

Se pensarmos que qualquer estratégia de marketing visa satisfazer as necessidades de seu público-alvo e realizar seus desejos, devemos primeiramente compreender as suas emoções mais profundas e avaliar em detalhes o que eles realmente querem.

Sendo assim, acredito que a empatia deve ser o "supra-sumo" para conseguir entender melhor o seu público e avaliar em detalhe o que eles realmente querem.. Isso implica em deixar de olhar para o próprio umbigo,sair da caixinha,investir nas conexões humanas,ouvir antes de falar,respeitar o consumidor e acima de tudo o ser humano .

Compreender o que é importante para o consumidor... é ir além! Se analisarmos cuidadosamente as organizações que conseguem compreender esse ambiente, vai conseguir se comunicar melhor com seus colaboradores e o público-alvo, alvo que é na verdade composta de pessoas com sentimentos, emoção e entusiasmo.

Se você concorda que a empatia é o caminho para se relacionar melhor com os seus clientes, então fica a sugestão para começar agora mesmo!


30 maio, 2016

Trabalhar de 9h às 18h já era, em breve todos teremos horário flexíveis*

* Por Alexandra Levit

Há alguns meses eu estava conversando com uma estudante universitária sobre seus planos de carreira. Ela queria um trabalho com horário flexível e eu quis saber o por quê.

A jovem disse que queria liberdade para tirar uma soneca depois do almoço, pois é quando sua energia cai muito e a possibilidade de trabalhar tarde da noite, quando seu cérebro funciona melhor.

Se eu fizesse um comentário como esse quando eu estava procurando meu primeiro emprego há 16 anos, teriam rido da minha cara. Mas vindo de uma universitária nos dias de hoje, essa solicitação não soa tão estranha.

De acordo com um novo estudo da Universidade Bentley, 77% dos Millennials dizem que flexibilidade de horário faz o ambiente de trabalho mais produtivo para pessoas dessa faixa de idade.

Com a tecnologia e a possibilidade de trabalhar a qualquer hora e em qualquer lugar, esses dados não são uma surpresa. E como os Millennials  aos poucos serão a maioria no ambiente de trabalho, podemos esperar que horário flexível torne-se uma prática cada vez mais comum, e não um privilégio.



Estes são os quatro principais motivos defendidos pelos Millennials para que a flexibilidade de trabalho aconteça o mais breve possível:

1. Equilíbrio Trabalho-Família

Leslie Doolittle, assistente e diretora de serviços de apoio acadêmico na Universidade de Bentley, descobriu que o trabalho não define os Millennials tanto como as gerações anteiores. Doolittle diz que família, amigos e impacto na comunidade são mais importantes.

Diante disso, eles serão mais exigentes com a questão de tempo para a vida pessoal. Eles estão intimamente ligados aos pais e querem cuidar pessoalmente deles à medida que envelhecem, além de criar os filhos.

Eles não se importam de ler e-mail mais tarde em seus lares ou finalizar um projeto no sábado desde que possuam a liberdade para estar em casa.

2. Estudos

De acordo com pesquisa realizada pela The Hartford, 50% dos Millennials se preocupa com treinamento e desenvolvimento nas empresas. E elas estão ouvindo.

Muitas empresas estão cumprindo esse desejo através de programas de rotação de liderança onde eles podem conhecer e testar diferentes áreas.

De qualquer forma, a geração Y vai passar algum tempo estudando e trabalhando em habilidade adicionais, e algumas dessas atividades podem ocorrer durante a jornada de trabalho.

3. O desaparecimento dos escritórios 

Em 2030, os profissionais vão trabalhar principalmente a partir de casa, e existe a crença de que a maioria das empresas terá encerrado seus escritórios físicos permanentes para apostar em espaços de coworking, de acordo com a necessidade.

As reuniões continuarão sendo feitas virtualmente e em qualquer fuso horário, tornando as viagens para visitar clientes ou parceiros desnecessárias. E se o escritório não é necessário, por que ter um horário fixo?

4. O impacto no bolso da empresa

O fato é que os Millennials estão certos – horas fléxiveis de trabalho contribuem para a produtividade. Uma pesquisa do professor Nicholas Bloom da Universidade de Stanford comprovou que trabalhar remotamente aumenta o tempo dedicado ao trabalho e a satisfação.

Ao longo de um período de nove meses, Bloom observou 250 pessoas na Ctrip, um site chinês de viagens. Metade dos funcionários trabalhava em casa, enquanto a outra metade continuou no escritório. Acontece que, sem o tempo perdido para chegar fisicamente no escritório e as distrações, essas pessoas produziram 10% mais e a empresa ainda economizou US $ 1.900 por funcionário.

5.Evoluindo para um local de trabalho flexível

Nós ainda não chegamos lá, então como começar a transição? Meu palpite é que vamos começar aos poucos, com arranjos de trabalho flexíveis. Isso é, tarefas compartilhadas ou divididas entre duas pessoas e organização da carga horária, com algumas pessoas fazendo horários das 7h até as 15h, enquanto outros trabalham das 10h às 18h. Nesse meio tempo, mais e mais pessoas vão convencer seus superiores a deixá-los trabalhar em casa um ou mais dias por semana.

O que você acha? Sua empresa está preparada para isso?

25 maio, 2016

AQUILO QUE OUVIMOS EM SALA...


Aquilo que ouvimos em sala e nos motiva a continuar lecionando e inspirando pessoas...



24 maio, 2016

SOBRE VALORES E FELICIDADE...

Era uma vez um jovem ingressando no mercado de trabalho, seu sonho era ganhar dinheiro, a qualquer custo. O tempo foi passando e o preço pago foi caro. Agoniado, sozinho, triste e rico, esse já não tão jovem, buscava explicações para a falta de êxito pessoal.

Nisso, adentra em sua sala um jovem pouco valorizado na empresa, cansado de ser mal tratado, quis desabafar com seu chefe, pois não sentia mais clima por lá e, aos prantos, soltou que aquele ambiente não era pra ele.

O antigo funcionário pediu demissão e foi desenvolver novas atividades, longe daquele ambiente hostil. Concentrado no seu trabalho e nos resultados que tinha que dar aos acionistas, esse momento passou despercebido para o chefe.

Passado algum tempo, o jovem ex-funcionário prosperava em uma empresa cujos valores, ações e atitudes refletiam exatamente o seu modo de pensar e agir. Trabalhava feliz e dava resultados nunca antes vistos por esta empresa. Assim, logo passou a ser disputado por outras empresas.

Cobiçado, pode analisar cada proposta que chegava em sua mesa, até que se deparou com um pedido inusitado. Seu ex-chefe o procurara, desta vez não para lhe passar trabalho e meta, mas sim para entender como ele havia conseguido se destacar de maneira tão impressionante, sendo que anos atrás ele era um simples operário que reclamava da vida e da empresa.

A resposta foi simples e direta: aqui sou feliz porque os objetivos da empresa estão alinhados com meus objetivos pessoais e isso faz com que tudo aconteça sem que eu precise me enganar para conseguir algo, muito menos passar por cima de pessoas para galgar novos postos.

Aquilo caiu como uma bigorna na cabeça do ex-chefe, que imediatamente desabou aos prantos. Soube ali, com aquelas palavras, que sua vida profissional tinha sido trilhada de forma errada e não havia muito mais tempo para mudar.

Moral da história: mesmo em períodos de crise, busque trabalhar em empresas que tenham valores próximos aos seus. A sua felicidade no mundo corporativo depende disso,



23 maio, 2016

5 motivos explicam porque os “malucos” são os mais amados (e bem-sucedidos)*

* Por Bruno Perin


Pense um pouco nos seus personagens favoritos de comédia, seja dos seriados ou até mesmo em alguns parentes. Estas pessoas, que são um pouquinho “da pá virada”, normalmente têm um grande carisma e tendemos a nos atrair por elas e desenvolver um carinho muito grande.

De vez em quando elas nos irritam com suas excentricidades, por vezes nos perturbam com seus jeitos “incoerentes de pensar”, mas, ainda assim, no final do dia fazem-nos rir e sentir felizes por estar por perto delas.

É quase como um imã. Nós queremos saber suas histórias, às vezes ficamos por horas apenas ouvindo e até curiosos com o que está acontecendo em suas vidas; elas nos fazem sentir mais poderosos e corajosos para enfrentarmos nossas adversidades.

5 motivos explicam porque os “malucos” são os mais amados (e bem-sucedidos)

Vou listar brevemente os motivos pelos quais admiro essas pessoas e recomendo que você também aja como elas:

1. São autênticos

Eles não escondem quem são, sabem que têm suas excentricidades e gostam delas. Na verdade, é aquilo que os torna diferentes e é o que mais amam. É infinitamente mais fácil você ser aquilo que é do que representar diversos papéis ou vestir várias máscaras.

Pense em como é agradável estar próximo a uma pessoa que está sendo 100% verdadeira. Por mais que algumas vezes não gostemos de algumas coisas (ou não concordemos), ainda assim existe um respeito muito grande, que inclusive “mexe” conosco quando não estamos sendo nós mesmos. Essas pessoas são livres das amarras de conceitos impostos pela sociedade.

2. Têm boas histórias para contar

Uma boa história é sempre cativante, todo mundo gosta de presenciá-la. Seja indo ao cinema naquele final de tarde de domingo com alguém que gosta, seja decidindo ficar em casa em uma sexta à noite para uma seção de pipoca ou lendo aquele livro que carrega para diferentes lugares, coisas simples da vida viram histórias inspiradoras.

Com o passar do tempo, as histórias mais inusitadas e surpreendentes começam a chamar nossa atenção, pois já escutamos tanta coisa que aquilo que é diferente do normal nos prende. Acontece que essas pessoas mais malucas, normalmente, têm as histórias mais inusitadas, elas arriscam mais e consequentemente têm mais experiências.

3. Inspiram coragem

Quando vemos sua autenticidade e a escolha de se manterem fiéis ao seu próprio eu, por mais doido que seja, automaticamente já identificamos a coragem necessária para tal. É algo forte e impactante, mas também um grande exemplo.

Todas as pessoas, quando veem os mais excêntricos, apesar de até acharem ridículo o que eles fazem, emendam o tradicional comentário: “É preciso ter muita coragem para ser assim”. E realmente é… A questão é que estes “malucos” despertam nas pessoas a dúvida: e se tivessem mais coragem para fazer aquilo que gostam ou irem atrás dos seus sonhos?

Leitura recomendada: Empreendedor, sua cabeça funciona como a de uma ovelha (e isso é legal)

4. São positivos e otimistas

Os doidos tendem a ser muito otimistas, pois eles querem enxergar o mundo e as suas possibilidades através das suas crenças. Normalmente, precisam encontrar uma maneira singular de perceber as coisas e, assim, fazerem suas ideias terem sentido.

Nós somos cativados por essas pessoas, pois elas mostram que apesar de tantos problemas ou até preconceitos, elas são felizes e encontram esse jeito mais agradável de perceber as coisas e conviver com elas. Não importa o que o acaso traga, as suas loucuras seguem fortes, mas sempre com otimismo.

5. São presentes

Talvez seja essa a mais surpreendente e importante característica destas pessoas especiais, pois parece que às vezes esses nossos queridos malucos estão em outra galáxia. Mas na verdade não, quem vive “fora do ar” são mesmo as pessoas “normais”.

Apesar de as suas ideias serem de outro planeta, eles se fazem muito presentes para vivê-las. Eles estão aqui e ali, curtindo ao máximo sua excentricidade, inspirando a coragem e sendo autênticos.

Quando você está próximo de uma pessoa mais doidinha assim, você sente que ela está ali pra valer, vivendo, fazendo e experimentando. A questão de estar apenas de corpo presente, mas já pensando na próxima atividade ou problema, é comum das pessoas normais infectadas pelo vírus do “amanhã está chegando”, em que o hoje é deixado de lado.

Conclusão

Apresentei 5 razões para liberarmos um pouco esse nosso lado mais “maluco” de ser, mas existem mais características importantes que devemos admirar e transformar em hábitos. Pense em quanto seria libertador deixar suas crenças mais “estranhas” e suas peculiaridades mais esquisitas virem ao mundo.

Ah, você tem medo de ser mal interpretado ou até mesmo incompreendido? Note o quanto as pessoas que fizeram isso gozam de uma admiração altíssima, muitas vezes se tornando altamente cativantes e de destaque. O começo requer coragem, mas a jornada compensa muito. Experimente!

19 maio, 2016

O MARKETING E A DISNEY

Falar da Disney soa como algo mágico, não só pelos castelos e histórias, mas por toda alegrias que ela nos transmite, assim, não é difícil imaginar que todo mundo sonha com o Universo Disney. O impacto que a Disney trás para as nossas vidas é significante.

E você já pensou que a Disney pode ser um modelo inspiracional para o seu negócio? A quanto tempo você não valoriza todas as pessoas da sua empresa? Você demonstra realmente entusiasmo com tudo o que faz? Está realmente atento a todos os detalhes?

Muitos vão dizer que tudo isso é Marketing...Realmente isso é Marketing, que nos faz voltar a consumir, desejar e sonhar com a marca e seus produtos.

Agora, por que não juntar toda a experiência que a Disney nos exemplifica e trocar experiências com os alunos, sendo eles os protagonistas do pensar Disney aplicado num modelo inovador e cativador? Isso aconteceu ontem, com meus alunos da Faculdade Sumaré.

Toda a apresentação, cuidadosamente preparada nos mínimos detalhes, envolvendo professores, faculdade e, acima de tudo, todos os alunos, mostra que sementes de esperança foram plantadas para deixarmos alunos e profissionais ainda mais preparados para desenvolverem uma carreira repleta de sucesso, inovação e sonhos!


Galerinha, lembrem-se que na vida teremos muitos desafios, muitos obstáculos a serem superados, nos machucaremos com os espinhos, mas no final uma linda rosa brotará e levará felicidade para todos!

Parabéns a todos e continuem se superando e se ajudando sempre. Isso é essencial!


18 maio, 2016

#SOMOSTODOSRH - TÁ BOMBANDO!

Muitas vezes colocamos desafios para nossos alunos, seja em uma prova, seja durante a apresentação de um trabalho, e é muito legal quando eles nos surpreendem e entregam além daquilo que foi pedido, com criatividade e reconhecimento.

Esse foi um dos trabalhos apresentados ontem, durante a apresentação do trabalho "De Volta ao Mosteiro - O Monge e O Executivo".

#SOMOSTODOSRH - TÁ BOMBANDO


17 maio, 2016

Por que atitude é mais importante que inteligência?*

* Por David Rangel

Será que o sucesso só existe para pessoas inteligentes? Descubra abaixo que sem atitude você não vai para lugar algum e que vale a pena se arriscar



Quando falamos de sucesso costumamos relacionar isso a inteligência. Nós, geralmente, pensamos que os grandes negócios como Facebook, Netflix, o sucesso da Apple, estão diretamente relacionados a uma grande capacidade cerebral, mas isso sempre esteve em xeque. Uma pesquisa realizada na Universidade de Stanford desmistificou essa ideia e promete mudar sua forma de encarar isso.

Carol Dweck, um psicólogo que passou toda sua carreira estudando atitudes de desempenho, acabou descobrindo duas características fundamentais que mostram que atitudes são mais favoráveis para o sucesso do que a inteligência.

Essas características são denominadas como “mentalidade fixa” e a outra como “mentalidade de crescimento”. Pessoas que tem mentalidade fixa acreditam que não se pode mudar. E isso cria problemas principalmente quando elas são desafiadas a fazer algo que vai “além” das suas capacidades. Isso as bloquea.

Já pessoas com mentalidade de crescimento acreditam que podem melhorar com o esforço. Elas superam as pessoas com mentalidade fixa e seus elevados QIs. Pessoas com mentalidade de crescimento abraçam desafios e oportunidades para aprender algo novo.

O senso comum aposta que uma habilidade como inteligência inspira confiança. E de fato inspira. Mas se o problema sai da zona de conforto que uma pessoa com mentalidade fixa está habituado a casa cai.

O fator decisivo da vida é como você lida com os desafios, como você reverte cada situação complicada mesmo sem a mínima noção de como resolver muitos problemas. Você, no fundo, sabe que encontrará o melhor caminho. Tal feeling apenas grandes líderes possuí.

Tudo muda pode mudar
Independente do lado que você está atualmente há sempre a necessidade de crescer. Há sempre a decisão de querer ter uma mentalidade de crescimento cada vez mais apurada. Leia algumas dicas abaixo:

Todo mundo faz besteira. Todo mundo erra. Isso é fato. O segredo é não se abater e seguir em frente. Incontáveis pessoas de sucesso que você conhece já passaram por situações que você nem se quer pode imaginar. Então, não desanime e seja compreensivo com as pessoas. Elas também cometem equívocos.

Seja apaixonado. Pessoas apaixonadas são implacáveis. Elas não descansam, elas não param até alcançar o que procuram. Coloque na cabeça que sempre haverá alguém mais talentoso que você, mas se elas não tiverem paixão facilmente poderá ser superada. Tenha paixão pelo negócio que você está envolvido e alcance seus objetivos.

Tome atitude. Pessoas com mentalidade de crescimento são capazes de superar seus medos. Elas sabem que ele paralisa suas emoções e atitudes e a melhor maneira de superar isso é tomando uma atitude. Muitas vezes não haverá o momento perfeito para avançar em tomar uma decisão. Então, porque esperar por um? Siga em frente!

Faça mais do que a sua obrigação. Pessoas que querem dar tudo de si não se contentam em eliminar o checklist diário. Essas pessoas gostam de encontrar novos problemas para resolver. Elas sabem que isso faz com que elas aprendam novas coisas e se preparam para adquirir novas habilidades.

Pra fechar a nossa conversa não se queixe quando as coisas sairem do seu controle. Reclamar é um sinal óbvio de mentalidade fixa. Pessoas com mentalidade de crescimento observam oportunidades em tudo. E lembre-se: em todas as coisas há novas chances de aprendizado.

16 maio, 2016

O profissional "pau pra toda obra" é mesmo bom para a empresa?*

* Por Renato Migliacci

Não determinar funções claras e simplesmente contratar a pessoa que "faz de tudo" pode ser a razão de uma cultura organizacional fraca e relações de trabalho escorregadias.



Certa vez participei de um processo de seleção de pessoas numa empresa na qual estava prestando uma consultoria. Apesar dessa atividade não ser “minha praia” a responsável pelo recrutamento achou interessante que eu presenciasse a maneira como eles selecionavam seus profissionais para tentarmos minimizar o altíssimo turnover (expressão usada para se comentar a rotatividade das pessoas dentro de uma organização) que existia na empresa, especialmente dos líderes.

Dentre várias atitudes interessantes nas entrevistas que presencie, uma que me chamou atenção, foi o fato de que a grande maioria das pessoas entrevistadas tinham um discurso muito semelhante ao serem abordadas em relação à sua performance de trabalho.

Quase todos os entrevistados, diziam de peito inflado que eram muito dinâmicos e muitos enfatizavam que “eram pau pra toda obra”.

Como isso se mostra tão distante da realidade para a maioria das pessoas.

Impressionante como este discurso acaba tão rápido que ainda dá tempo de lembrar das feições da pessoas quando mencionaram como reagiriam a pressões e dificuldades que poderiam ocorrer nas suas funções.

Isso se torna ainda mais grave se pensarmos que muitas das pessoas entrevistadas eram futuros líderes da empresa e que provavelmente irão alegar que na entrevista não tinha ficado muito claro as atividades que eles exerceriam.

É importante destacar que infelizmente existem empresas que realmente extrapolam o poder de exploração da sua mão de obra. Nesses casos, cabe aos funcionários se revelarem e não pertencerem ao quadro de colaboradores e pedirem para sair, sem ficar culpando os outros pela sua falta de atitude.

No entanto, o que verificamos muitas e muitas vezes, é que as pessoas adotam um discurso de que irá se entregar nas suas atividades, que estará atenta para poder ocupar os espaços que a empresa proporcionar, que não medirá esforços para superar as suas próprias competências com o intuito de colaborar ao máximo para o sucesso da empresa e assim por diante.

Mas na prática...

Assistimos muitas vezes, um verdadeiro descaso com as necessidades da empresa e como se isso já não bastasse, existem as pessoas que promovem um clima nocivo ao ambiente de trabalho provocando a sensação de revolta em outras pessoas que até então não pensavam desta maneira.

Começamos a verificar cada vez mais, que as pessoas começam a criar dentro delas um senso de responsabilidade limitada em suas tarefas, como se o contexto da empresa pouco importasse para ela.

Isso já não é bacana quando falamos de qualquer funcionário da empresa, ao falarmos de líderes está conduta é ainda mais grave. É esperado do líder, um papel de defensor das crenças e da maneira como a empresa trabalha, jamais alguém que trabalha sorrateiramente para enfraquecer a estrutura da empresa.

O líder pode discordar de procedimentos da empresa, caso isso ocorra, na hora oportuna deve se posicionar perante sua cadeia ascendente. O que ele não pode de maneira nenhuma é compor com sua equipe para prejudicar o bom andamento do trabalho.

É fácil verificar o quanto as pessoas perdem o interesse de se dedicarem para suas atividades diretas, quando o líder se posiciona contra estas atitudes. Sendo que o bom líder sabe identificar o quanto é bom que seus liderados estejam a disposição para praticarem bons atos que fortaleçam o dia a dia da empresa.


E o que pode ser feito a respeito?

O que os líderes devem fazer para saírem dessa cilada que muitas vezes eles mesmo se colocaram é proporcionar ao seu grupo um ideal de colaboração mutua. Fazer com que seu grupo entenda que a performance individual terá maiores chances de ser boa, quando a coletiva também for.

Um primeiro grande passo é promover o que eu chamo de “Agradecimento Coletivo”, onde no final de cada projeto, ou mesmo, no final de períodos estabelecidos (o ideal é estabelecer o mínimo de um mês para não se tornar banal a atividade), as pessoas da equipe se reúnem e naquele momento agradecem o quanto um determinado colega ajudou nas atividades que ocorreram no período.

Depois disso, pode se adotar o reconhecimento deste profissional por algum benefício a ser concedido, nunca em forma de dinheiro. Pode se fazer uma brincadeira durante o próximo mês onde todos reconheçam a presença daquele que ajudou alguém, como por exemplo ter um tempo maior de almoço, poder escolher um lugar diferente para sentar na empresa, poder fazer uma reunião com a diretoria para expor suas ideias, outras tantas coisas que dependem muito da situação e realidade de cada empresa para serem escolhidas.

Esse primeiro passo pode fazer com que outras ideias surjam, ideias que combinem ainda mais com o contexto da empresa, não existe um padrão e sim um propósito de fazer com que as pessoas entendam que um dos melhores meios para a superação pessoal e coletiva é inspirar a cooperação entre os parceiros de trabalho.

Se a sua empresa não promove isso, que tal começar você como LÍDER promover isso para a sua equipe e ser um destaque dentro da sua organização?

Aproveite e faça a diferença.

09 maio, 2016

Uma geração à deriva*

* Por Sidnei Oliveira


Os jovens de hoje são cheios de energia. Vivem em uma realidade de imensas possibilidades e possuem recursos inimagináveis em outros tempos. Jamais houve uma geração tão estimulada como essa. Contudo, quando observamos os comportamentos, com muita facilidade identificamos desânimo, desencanto e falta de propósito! Tudo isso junto e misturado!

As coisas criadas nos últimos anos deviam colaborar para que uma ruptura cultural acontecessem pelas mãos desses jovens. Esperávamos que os jovens, e não os veteranos, protagonizassem a maioria das transformações sociais, dos novos modelos de gestão e das ideias absolutamente inovadoras, afinal, os eles “tiveram muito mais recursos e liberdade” que as gerações anteriores.

O que foi que aconteceu? Arrisco um diagnóstico…

Atualmente, os jovens estão menos preparados para lidar com frustrações e dificuldades. As mudanças educacionais dos últimos 25 anos, resultantes de fatores como crescimento econômico, estabilidade político-social e as transformações no conceito de família, somados a uma cultura protecionista, bem característica dos brasileiros, criaram uma geração de jovens mais frágeis. Justamente por terem sido menos expostos à situações de frustrações quando comparado com as gerações anteriores.

A ideia de proteger o jovem se ampliou de tal forma, que ultrapassou o limite que permite às experiências se transformarem em fator de amadurecimento. Ao se evitar as cicatrizes de forma sistemática, tiramos também os aprendizados gerados pelas dificuldades e frustrações, fruto das escolhas, ou seja, construímos uma geração de jovens que não desenvolveram total consciência das consequências de suas próprias decisões.

Eles se tornaram mais dependentes de ajuda externa para lidar com seus desafios. Aliás, desenvolveram um conceito “falso”, de que podem sempre escolher quais são os desafios que irão enfrentar, ou seja, se não for algo que “gostam”, podem simplesmente recusar…#ilusão

Esse comportamento é muito comum no mercado de trabalho, quando ainda vemos declarações de jovens sobre “trabalhar somente no que gosta”, mesmo diante de uma crise econômica estupenda, onde o desemprego atinge números recordes e milhares de empresas fecham as portas.

Será que isso tem a ver com um princípio atribuído ao mestre Confúcio?

“ Trabalhe com aquilo que gosta e não terá que trabalhar um dia sequer na vida”

O conceito de viver uma vida sem se preocupar com as consequências (alguém vai se preocupar) cria um estilo de vida que prioriza a satisfação pessoal. Evidentemente isso raramente é possível no mercado de trabalho atual, onde empresas buscam alcançar resultados para garantir a própria sobrevivência e continuidade.

Sei que os jovens estão aflitos para entrar no mercado de trabalho para identificarem seus propósitos, entretanto, como têm muito medo das falhas que podem ocorrer nesse processo, eles sentem-se pressionados por uma realidade dura que não conhecem e, muitas vezes, acreditam que não tem competências para lidar. Por isso, acabam contestando toda realidade atual, exigindo diferenciação na relação com o trabalho ou então se mostrando relativamente paralisados diante das dificuldades…

Não é difícil perceber que, parte dos jovens de hoje, fazem para de uma geração à deriva – aqueles que estão “esperando” algo acontecer para avançar.

Até quando? Quem poderá tirá-los dessa condição?

A resposta está no próprio jovem, pois ele está prestes a mostrar sua força e sua energia.

06 maio, 2016

AYRTON SENNA E A DETERMINAÇÃO PARA ALCANÇAR OS SEUS OBJETIVOS

Muitas vezes nos cobramos sobre onde queremos chegar. Cobrança essa que corrói a alma e nos desmotiva quando não alcançamos aquilo que imaginamos. Porém, você sabe se está realmente no caminho certo?

Quantas vezes você já analisou e reavaliou o seu caminho? Fazer isso é fundamental para você continuar focado no seu objetivo de vida. Isso pode ser observado no piloto Ayrton Senna. Quanto mais determinado for, mais focado, melhores serão os resultados.

Senna era um especialista, focado e determinado em atingir seus objetivos. Para isso, muita dedicação, esforço e treinamento, para conseguir melhorar o seu desempenho em milésimos de segundo. Tempo suficiente para lhe garantir a pole position ou o terceiro lugar num grid.


O resultado, víamos nas pistas e vibrávamos com suas conquistas.

Ao analisarmos o exemplo de Senna, podemos nos questionar: somos focados nos nossos objetivos? Sabemos efetivamente onde queremos e iremos chegar? Se sim, o que estamos fazendo para isso?

Cada vez mais, em um mundo extremamente competitivo e muitas vezes raso, as pessoas focadas, competentes e talentosas, brilharão. E é por esse brilho, somado a determinação, ao esforço e ao desejo de cumprir os nossos objetivos de vida é que seremos lembrados. Tal como lembramos de Senna!



04 maio, 2016

10 frases que soam robóticas numa entrevista de emprego*

* Por Claudia Gasparini


Para um recrutador minimamente experiente, é muito fácil distinguir candidatos que se expressam de forma natural numa entrevista de emprego daqueles que apenas repetem falas ensaiadas.

De acordo com Ricardo Karpat, diretor da consultoria Gábor RH, quem está seguindo um “script” costuma escapar à linha de raciocínio do avaliador com mais frequência.

“Se a pessoa está muito preocupada em dizer o que memorizou, ela acaba não respondendo exatamente ao que foi perguntado”, explica. “Quando a questão foge dos pontos que ela decorou, ela tem dificuldade de improvisar”.

Via de regra, o esforço de afirmar aquilo que o recrutador supostamente quer ouvir sai pela culatra.

“Perceber que o candidato está dizendo frases prontas, memorizadas, é algo que mina a confiança de qualquer recrutador”, explica Jorge Martins, gerente da consultoria Robert Half.

Além de depor contra a sua transparência, o comportamento de "robô” pode limitar as possibilidades da conversa. Tenso e apegado ao seu roteiro, você deixará de fazer alguns comentários espontâneos que até poderiam cativar o entrevistador.

O segredo é se preparar — e não se programar.

Para Fernando Poziomckyk, gerente da Michael Page, todo candidato deve pesquisar o máximo possível sobre a empresa, refletir sobre a sua própria trajetória e até imaginar algumas perguntas que podem ser feitas na entrevista.

Essa pré-organização mental é o que tornará o seu discurso mais espontâneo, preciso e convincente.

Também vale ter em mente algumas das frases que soam inevitavelmente robóticas para os ouvidos de um entrevistador. Confira a seguir 10 delas:

“Tenho foco no resultado"

Clichê no mundo corporativo, a afirmação só merece ser dita numa entrevista de emprego se o profissional conseguir justificá-la com fatos. “Traga um exemplo da sua trajetória, uma situação real em que você claramente priorizou os resultados sobre todo o resto”, diz Poziomczyk. Não tem nenhum exemplo para embasar a sua afirmação? É melhor não dizer nada.

“Meu principal defeito é ser perfeccionista”

Além de pouco modesta, esta frase denota que o candidato não conhece bem suas forças e fraquezas — uma capacidade que faz brilhar os olhos dos recrutadores. Isso para não falar na péssima reputação do próprio perfeccionismo. “Se a pessoa realmente só consegue entregar algo depois que estiver perfeito,ela nunca deve entregar nada”, afirma Martins.

“Estou em busca de um desafio”

Formulada com o intuito de impressionar o recrutador, esta declaração soa vaga e pouco sincera na opinião de Karpat. Afinal, diz ele, a noção de desafio pode variar muito de pessoa para pessoa. Para ser levado a sério, é melhor conversar com o recrutador sobre projetos, ambições e metas específicas que você estabeleceu para a sua carreira.

“Gosto de pensar fora da caixa”

A tentativa, aqui, é se vender como um profissional inovador, aberto a novas ideias. Porém, grande parte das pessoas que profere a desgastada expressão está atestando, ironicamente, a sua própria falta de originalidade. “É um tipo de frase feita que já não surte nenhum efeito sobre o avaliador”, afirma Poziomczyk. “Em vez disso, leve fatos que comprovem a sua criatividade”.

“Sou dinâmico / flexível / proativo / ‘mão na massa’ / ótimo em relacionamentos...”

Adjetivos são traiçoeiros: o ideal é não empregá-los nem em currículos, nem em entrevistas de emprego. Os recrutadores ouvidos por EXAME.com são unânimes no diagnóstico de que o discurso do candidato se torna pouco convincente quando ele tenta qualificar o seu próprio comportamento. Se você quer destacar algum traço da sua personalidade, é melhor fazer isso de forma indireta, com referência a feedbacks recebidos de chefes e pares no passado.

“Sempre sonhei em trabalhar aqui” 

Por mais que você tenha uma admiração sincera pelo seu potencial empregador, este é o tipo de declaração que faz você soar artificial. Segundo Martins, alguns candidatos chegam a fazer referência a memórias afetivas da infância para tentar sensibilizar o recrutador. Não funciona. “Pouco importa se você leu um livro sobre a empresa quando era criança”, diz ele. “Se você quer expressar seu respeito pela instituição, faça um comentário profissional, sobre o bom faturamento ou a transparência das política internas da empresa, por exemplo”.

“Acabei fazendo um acordo com a empresa para sair”

É delicado falar sobre desligamentos em entrevistas de emprego, mas isso não é pretexto para ensaiar uma versão fictícia da história. Quando um candidato diz que “fez um acordo” — e não que foi demitido —, muitos recrutadores ficam desconfiados. Na visão de Poziomczyk, a não ser que esse tenha sido realmente o caso, é melhor dizer abertamente que mandaram você embora.

“Não fiquei desempregado por falta de opção, tirei um tempo para mim”

Períodos sabáticos existem, mas são muito diferentes de “um tempo para você”. Segundo Karpat, a suspeita aparece porque muitos profissionais têm dificuldade de admitir que ficaram desempregados. Se você realmente tirou um sabático, é preciso completar a declaração, explicando quais foram as suas razões para fazer esse movimento e o que ele acrescentou à sua carreira.

“Não me permito errar”

O engano, a imprecisão e o fracasso fazem parte da vida das empresas. Dizer que você não aceita de forma alguma os seus próprios equívocos soa pouco simpático e, no limite, pouco humano. “Dizer isso é um grande tiro no pé”, afirma Martins. “Além de parecer só uma frase de efeito, é como passar um atestado de que você é incapaz de correr riscos”.

“Consigo me adaptar a tudo”

O exagero desta declaração não apenas soa pouco autêntico: ele também transmite uma inegável dose de insegurança. “Se o candidato me diz que abraça o que vier pela frente, o que eu entendo é ele não tem nenhum foco, ou pior, que ele está tão desesperado que topa qualquer emprego”, diz Poziomczyk.