12 fevereiro, 2010

MEUS 30 ANOS

Este ano resolvi fazer um aniversário diferente. Deixei de lado os modismos, deixei de lado a vida boemia e noturna da cidade de São Paulo para me divertir com os amigos. Nada de balada, nada de almoço. Este ano fiz uma corrida de Kart.

Correr de Kart foi uma opção que veio meio que por acaso, na calada da noite. Fixei a idéia e comecei a comentar com os amigos. A receptividade foi muito boa e fui ficando me empolgando com a organização. Porém, e sempre tem um porém, era necessário conciliar as agendas e as oportunidades de cada um. O melhor dia escolhido foi domingo, dia 31/01, dois dias depois do aniversário oficial. O horário teria que ser a tarde, por conta do show do Metallica e o local deveria ser em algum lugar em que criança pudesse correr. O jeito foi correr em um Kart Indoor e a escolha recaiu sobre o Kart In Jaguaré.

O passo seguinte era montar o convite. Mas como fazer algo diferente e original. O jeito foi pegar uma foto e a partir delar, montar o modelo. Um domingo a noite inspirado ajudou para colocarmos um bom texto. A seguir, escolher algumas pessoas especiais para esta corrida e aguardar a confirmação. Dia a dia elas foram chegando e consequentemente isso fazia a ansiedade aumentar. No final, chegamos ao limite da capacidade da pista. Uma corrida entre amigos e um GGOOKart enfim aconteceriam.

No dia anterior, os preparativos. Abre as gavetas, procura luva e balaclava. Separa a roupa. Roupa não, o manto da GGOO, que seria o diferencial para identificar cada um na pista. Tudo estava pronto, separado. Nada poderia dar errado agora. O jeito era tentar dormir para viver fortes emoções no dia seguinte.

Dito e feito, um a um foram chegando. Alguns em casa e outros no kartodromo. O encontro não poderia ser mais do que especial. Uma corrida fechada, uma pista só para nós. E, por ter horário, lá fomos nós para o Briefing que é passado em imagens, de forma lúdico que todos pudessem entender. O duro era reconhecer quem era quem, afinal a maioria já estava de capacete e tirava o sarro um do outro. Após o final do filme foi feita a escolha dos karts. E desta vez não fiquei com o kart 13, fiquei com o 7.

E assim, lá fomos nós para 10 minutos de classificação. As primeiras voltas, de instalação, foram para conhecer a pista, que estreava um novo traçado naquele mês. Acelera, vira para direita, acelera, curva pra esquerda, acelera, freia...freia? Com que freio? Meu kart estava com o freio baixo demais. Não tinha problema, não queria usar muito o freio mesmo (mesmo sendo necessário). E assim fomos completando as voltas e mais voltas, tentando apertar o ritmo para fazer o melhor tempo possível e ao mesmo tempo passar alguns retardatários que ficavam pelo caminho. O tempo passou rápido, muito rápido e fomos para o grid. Fiquei em terceiro na classificação, sendo o segundo melhor da GGOO. Entre o alinhamento final e a largada, uma grande espera, alguns pilotos trocaram de kart, acerta daqui, acerta de lá e enfim todos estão a postos completando o grid.

Vem a largada. E o sistema anti-stall entra em cena. O carro não saiu do lugar e lentamente começou a andar. De terceiro cai para o sétimo lugar. E lá fomos nós batalhar por posições melhores. O jeito era acelerar e muito para compensar. Na primeira volta já estava em quinto e na volta 10 assumi o quarto lugar. Meia pista me separava do terceiro e lá fomos nós. Acelerando, acelerando. Passadas algumas voltas, vi nosso nobre presidente saindo do carro. Pensei que tivesse algum problema com o carro, então continuei concentrado, tentando alcançar. Por mais que eu chegasse perto, na reta o peso menor fazia o carro andar mais e eu ficava para trás. Minha intenção era que algum retardatário me ajudasse nesta tarefa. Esforço em vão. Na última volta, quase que isso acontece, na última curva. Mas não deu. Cheguei em quarto. Feliz da vida por estar realizado.


Saindo de lá, ainda no parque fechado, o que mais se via era o sorriso de todos os presentes. Compartilhando a felicidade, a alegria e todas as sensações de se correr de Kart. Para completar, fomos ver o filho do nosso presidente Marcos, o Guilherme, andar pela primeira vez. Ele que com 7 anos já é um dos mais fanáticos por corrida, estava a carater. Por ser loirinho e com um macacão da Ferrari, logo foi apelidado de "mini Kimi" em uma alusão à Kimi Raikkonen. E ao olhar os pais com os olhos marejados de emoção, poucos de nós conseguiram também conter a emoção. Quem viu aquela cena, quem viveu aqueles momentos, quem viu aquela tocada, viu que o nosso mini Kimi tem dom pela coisa. Até corrigida ele deu, para surpresa de todos.

No final inesquecível era a palavra mais comentada por todos. E realmente foi este meu aniversário foi  inesquecível.



Muito obrigado a todos, que fizeram desta festa algo inesquecível: Rodrigo Moconauta, William, Dr.Roque, Igor, Marcelinho, Fábio, Luciana, Terezinha, Dawidson, Stik, 
Douglas, Marcos, Carolina, Jadhe, Bruno, Fábio Pinto e Guilherme.

Nenhum comentário: