A rede americana de fast-food Wendy's, famosa por seus hambúrgueres quadrados, enfim se instalou no Brasil.
Como sabemos, toda empresa que está se estabelecendo em algum lugar (ou lançando um produto) deve se posicionar adequadamente para atingir o seu público alvo de forma certeira. O posicionamento da Wendy's, segundo um dos sócios é: "se posicionar entre o cardápio barato dos fast-foods e as hamburguerias gourmet, em um estilo 'fast-casual'".
Tendo isso em mente, aproveitamos o feriado para provar os lanches e ver se efetivamente a rede está cumprindo com seu posicionamento.
Apesar da pequena fila na entrada, normal para um final de feriado, ainda mais em São Paulo, temos a sensação de estarmos entrando numa lanchonete conceitual, voltada pras tendências gourmet. Os aspectos sofisticados chamam a atenção pelo uso da tecnologia na hora de fazer o pedido e também ao receber os lanches, onde os atendentes localizam onde sentamos por meio do "table locator".
Apesar da bagunça típica das lanchonetes populares, o preço dos combos é mais acessível que as redes de fast-food mais tradicionais, o que facilita a penetração no mercado. Já o lanche... em que pese o hambúrguer ser quadrado (e ser feito com carnes nobres), falta uma identidade tanto de apresentação quanto de sabor (mesmo com os molhos de pimenta exclusivos da rede).
Assim, na minha opinião, se a rede mudasse o seu posicionamento de 'fast-casual' para um gourmet casual, ainda mais levando em conta a localização das suas primeiras lojas (bairros de classe média-alta), ela teria condições para se firmar neste mercado, apostando justamente no diferencial tecnológico como vantagem competitiva.
13 outubro, 2016
03 outubro, 2016
O QUE PODE E O QUE NÃO PODE SER ANOTADO NA CARTEIRA DE TRABALHO
A Carteira de Trabalho deve ser utilizada apenas para o registro de dados relacionados ao contrato de trabalho (data da admissão, função, férias, entre outros). Informações desabonadoras, que possam prejudicar a imagem do trabalhador, como penalidades aplicadas ou o motivo da demissão, são vedadas pela CLT, no artigo 29, parágrafo 4º, pois podem atrapalhar a conquista de novo emprego.
NÃO PODE
NÃO PODE
- Penalidades aplicadas
- Motivo da demissão
- Atestados médicos
PODE
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23 setembro, 2016
VIVER É SE ADAPTAR
Com esta frase, emprestada de Euclides da Cunha, analisamos o atual contexto do trabalhador. Nunca antes na história se exigiu tanto em termos de competências básicas (inglês e pós-graduação não são mais diferenciais, são commodities). As empresas buscam desesperadamente colaboradores já preparados desde sempre uma vez que, por conta da velocidade e do dinamismo do mercado, não conseguem mais dar conta de treinar e preparar.
Por outro lado, o colaborador se sente perdido nas escolhas. Como abraçar tudo isso e ainda ter vida social? Fazer faculdade, aprender, viver... tudo parece difícil, tudo parece distante. E, no infringir das palavras, parece que quanto mais se aprende, menos a pessoa sabe. Pronto, temos a receita para o desespero.
Antes de mais nada, é preciso ter calma. Calma para entender que aquilo que muitas vezes criticamos pode ser o maior aliado. Hoje temos tanta tecnologia disponível ao nosso alcance que devemos utilizá-la a nosso favor. Deixar um pouco de lado só o uso de redes sociais para focar em ambientes virtuais de aprendizagem é fundamental para você ter vantagens competitivas de carreira.
Assim, adaptando-se às novas demandas de mercado, juntando com atitudes pró-ativas, você alcançará seu lugar ao sol, com muito destaque! Saia da mesmice, deixe o comodismo de lado e seja feliz!
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21 setembro, 2016
8 gafes no WhatsApp que atrapalham a sua imagem profissional*
* Por Claudia Gasparini
Via de regra, redes sociais se dividem claramente entre pessoais e profissionais: é quase consenso que plataformas como Facebook e Instagram pertencem ao primeiro grupo, enquanto ferramentas como o LinkedIn se enquadram na segunda categoria.
Mas como você classificaria o WhatsApp? Com cerca de 100 milhões de usuários no Brasil, o aplicativo é tão onipresente quanto multifuncional: serve não apenas para manter o contato com familiares e amigos, mas também para conversar com colegas de trabalho, chefes, subordinados e clientes.
A ambiguidade do app tem dado margem a uma infinidade de confusões no mundo corporativo, diz Leandro Bittioli, gerente da consultoria Talenses. Segundo ele, usar o WhatsApp para fins profissionais torna a comunicação muito mais fácil e rápida, mas é preciso ter cuidado para não exceder certos limites e, assim, arranhar a sua reputação.
O maior desafio está em usar a mesma ferramenta para finalidades diferentes, alternadamente: pode ser que, logo após mandar uma piada debochada para um amigo, você precise enviar uma resposta formal à solicitação de um cliente. Tudo em poucos segundos, usando o mesmo aplicativo.
Também é preciso considerar a extrema facilidade com que se manda um recado pelo app — o que leva muita gente a dizer coisas sem pensar — e o falso distanciamento trazido pela tecnologia, que mascara o peso de certas falas e atitudes.
Confira a seguir 8 deslizes envolvendo o WhatsApp que podem comprometer a sua reputação profissional:
1. Mandar mensagens fora do horário do expediente
Nenhum empregador gosta que seu funcionário atrase suas tarefas por passar muito tempo conversando no WhatsApp sobre assuntos pessoais. O contrário também deve valer: não é permitido assediar a equipe com cobranças via app no seu período de descanso. “É claro que há exceções, sobretudo se for algo muito esporádico e o assunto for realmente urgente”, diz Bittioli. Mas a facilidade para enviar mensagens não autoriza invasões.
Segundo Maria Aparecida Araújo, consultora de etiqueta empresarial, mandar mensagens fora do expediente não é apenas uma gafe: a prática pode até render processos trabalhistas por horas extras não remuneradas. “Alguns chefes esquecem que o WhatsApp deixa registros, que podem ser usados como provas perante a Justiça”, explica.
2. Trocar o “olho no olho” por balões de texto
Esta mesma orientação vale para WhatsApp, e-mail ou qualquer outra ferramenta online: não abandone as interações presenciais em nome da (inegável) praticidade de se enviar mensagens por escrito.
Isso se aplica especialmente a conversas importantes, como feedbacks para a equipe ou negociações delicadas com clientes e fornecedores. De acordo com Araújo, o aplicativo funciona muito bem para recados rápidos e simples. “Para todas as outras situações, prefira sempre o olho no olho”, diz a consultora. Só assim você terá recursos como tom de voz e linguagem corporal para aprofundar a conversa e evitar mal-entendidos.
3. Mandar piadas, frases de autoajuda ou “desabafos” sobre política
Antes de enviar um conteúdo engraçado para colegas, chefes e subordinados pergunte a si mesmo se você compartilharia aquilo com eles presencialmente. Dependendo do tipo de humor, piadas podem soar inadequadas e até ofensivas. Correntes, frases "inspiradoras" e comentários inflamados sobre política também podem causar irritação, diz Araújo.
Mensagens descontraídas ou alheias ao trabalho não são proibidas — mas é preciso avaliar se você realmente tem intimidade com o destinatário antes de apertar o botão “enviar”. “A mesma etiqueta que você tem presencialmente vale para o WhatsApp”, resume Bittioli. “No escritório você às vezes quebra o gelo, mas respeita um certo limite”.
4. Visualizar e não responder
O WhatsApp notifica a leitura de todas as mensagens: assim que elas são visualizadas pelo destinatário, aparecem com dois risquinhos azuis ao lado. Essa “delação” pode causar muitos conflitos, inclusive no contexto profissional. "Pega mal visualizar e não responder à mensagem de um chefe ou cliente, por exemplo", diz Bittioli. Mas e se demora para responder for por pura falta de tempo ou porque quer preparar bem sua resposta?
Para o gerente da Talenses, a melhor saída é desabilitar a função de notificações de leitura: assim, nem você e nem os demais saberão quando as mensagens foram vistas. Para a consultora de imagem Renata Mello, também é possível manter as notificações, mas responder alguma coisa assim que possível. “Diga que no momento está ocupado, mas que dará um retorno em breve”, explica ela.
5. Confundir destinatários
Com a pressa e a distração do dia a dia, não é difícil mandar mensagens para as pessoas erradas. Segundo Bittioli, é preciso ter atenção máxima antes de apertar o botão “enviar” — um cuidado que vale especialmente para quem participa de muitos grupos no WhatsApp.
Em alguns casos, a confusão não traz grandes consequências. Em outros, diz Mello, o vexame pode manchar a sua imagem profissional por tempo indeterminado.
6. Usar uma foto de perfil inadequada
A maioria das pessoas sabe que não deve usar uma foto pessoal tirada na praia como avatar no LinkedIn. Se você se comunica por WhatsApp com outros profissionais ou clientes, não se esqueça de que o mesmo vale para o seu perfil no aplicativo.
Não precisa ser uma foto tão séria quanto a do LinkedIn: basta uma imagem neutra. Para preservar sua privacidade e evitar constrangimentos, diz Mello, também é bom evitar fotos em trajes sensuais.
7. Errar a mão nos emojis
Um dos recursos mais populares do WhatsApp é o imenso acervo de carinhas e ícones divertidos que você pode adicionar às suas mensagens. Os “emoticons” são aceitáveis numa interação profissional, mas é melhor usá-los com parcimônia — até porque, em alguns casos, o tom da conversa exige sobriedade.
“Se for usar, fique apenas com os ‘emojis’ mais básicos e universais”, recomenda Mello. “De qualquer modo, evite mandá-los com muita frequência ou em grande quantidade”.
8. Tropeçar no português
A redação de um e-mail costuma exigir mais tempo e concentração do que a produção de uma mensagem de WhatsApp. Essa rapidez faz com que muitos usuários a cometam erros de gramática e ortografia na comunicação pelo aplicativo, o que pode comprometer a sua imagem profissional.
A ferramenta de autocorreção pode parecer salvadora nesses momentos, mas também pode virar um problema. A palavra original pode ser substituída automaticamente por outra muito diferente, e gerar constrangimento dependendo da troca. A regra é a mesma que vale para e-mails: revisar atentamente todo e qualquer texto antes de enviá-lo.
Via de regra, redes sociais se dividem claramente entre pessoais e profissionais: é quase consenso que plataformas como Facebook e Instagram pertencem ao primeiro grupo, enquanto ferramentas como o LinkedIn se enquadram na segunda categoria.
Mas como você classificaria o WhatsApp? Com cerca de 100 milhões de usuários no Brasil, o aplicativo é tão onipresente quanto multifuncional: serve não apenas para manter o contato com familiares e amigos, mas também para conversar com colegas de trabalho, chefes, subordinados e clientes.
A ambiguidade do app tem dado margem a uma infinidade de confusões no mundo corporativo, diz Leandro Bittioli, gerente da consultoria Talenses. Segundo ele, usar o WhatsApp para fins profissionais torna a comunicação muito mais fácil e rápida, mas é preciso ter cuidado para não exceder certos limites e, assim, arranhar a sua reputação.
O maior desafio está em usar a mesma ferramenta para finalidades diferentes, alternadamente: pode ser que, logo após mandar uma piada debochada para um amigo, você precise enviar uma resposta formal à solicitação de um cliente. Tudo em poucos segundos, usando o mesmo aplicativo.
Também é preciso considerar a extrema facilidade com que se manda um recado pelo app — o que leva muita gente a dizer coisas sem pensar — e o falso distanciamento trazido pela tecnologia, que mascara o peso de certas falas e atitudes.
Confira a seguir 8 deslizes envolvendo o WhatsApp que podem comprometer a sua reputação profissional:
1. Mandar mensagens fora do horário do expediente
Nenhum empregador gosta que seu funcionário atrase suas tarefas por passar muito tempo conversando no WhatsApp sobre assuntos pessoais. O contrário também deve valer: não é permitido assediar a equipe com cobranças via app no seu período de descanso. “É claro que há exceções, sobretudo se for algo muito esporádico e o assunto for realmente urgente”, diz Bittioli. Mas a facilidade para enviar mensagens não autoriza invasões.
Segundo Maria Aparecida Araújo, consultora de etiqueta empresarial, mandar mensagens fora do expediente não é apenas uma gafe: a prática pode até render processos trabalhistas por horas extras não remuneradas. “Alguns chefes esquecem que o WhatsApp deixa registros, que podem ser usados como provas perante a Justiça”, explica.
2. Trocar o “olho no olho” por balões de texto
Esta mesma orientação vale para WhatsApp, e-mail ou qualquer outra ferramenta online: não abandone as interações presenciais em nome da (inegável) praticidade de se enviar mensagens por escrito.
Isso se aplica especialmente a conversas importantes, como feedbacks para a equipe ou negociações delicadas com clientes e fornecedores. De acordo com Araújo, o aplicativo funciona muito bem para recados rápidos e simples. “Para todas as outras situações, prefira sempre o olho no olho”, diz a consultora. Só assim você terá recursos como tom de voz e linguagem corporal para aprofundar a conversa e evitar mal-entendidos.
3. Mandar piadas, frases de autoajuda ou “desabafos” sobre política
Antes de enviar um conteúdo engraçado para colegas, chefes e subordinados pergunte a si mesmo se você compartilharia aquilo com eles presencialmente. Dependendo do tipo de humor, piadas podem soar inadequadas e até ofensivas. Correntes, frases "inspiradoras" e comentários inflamados sobre política também podem causar irritação, diz Araújo.
Mensagens descontraídas ou alheias ao trabalho não são proibidas — mas é preciso avaliar se você realmente tem intimidade com o destinatário antes de apertar o botão “enviar”. “A mesma etiqueta que você tem presencialmente vale para o WhatsApp”, resume Bittioli. “No escritório você às vezes quebra o gelo, mas respeita um certo limite”.
4. Visualizar e não responder
O WhatsApp notifica a leitura de todas as mensagens: assim que elas são visualizadas pelo destinatário, aparecem com dois risquinhos azuis ao lado. Essa “delação” pode causar muitos conflitos, inclusive no contexto profissional. "Pega mal visualizar e não responder à mensagem de um chefe ou cliente, por exemplo", diz Bittioli. Mas e se demora para responder for por pura falta de tempo ou porque quer preparar bem sua resposta?
Para o gerente da Talenses, a melhor saída é desabilitar a função de notificações de leitura: assim, nem você e nem os demais saberão quando as mensagens foram vistas. Para a consultora de imagem Renata Mello, também é possível manter as notificações, mas responder alguma coisa assim que possível. “Diga que no momento está ocupado, mas que dará um retorno em breve”, explica ela.
5. Confundir destinatários
Com a pressa e a distração do dia a dia, não é difícil mandar mensagens para as pessoas erradas. Segundo Bittioli, é preciso ter atenção máxima antes de apertar o botão “enviar” — um cuidado que vale especialmente para quem participa de muitos grupos no WhatsApp.
Em alguns casos, a confusão não traz grandes consequências. Em outros, diz Mello, o vexame pode manchar a sua imagem profissional por tempo indeterminado.
6. Usar uma foto de perfil inadequada
A maioria das pessoas sabe que não deve usar uma foto pessoal tirada na praia como avatar no LinkedIn. Se você se comunica por WhatsApp com outros profissionais ou clientes, não se esqueça de que o mesmo vale para o seu perfil no aplicativo.
Não precisa ser uma foto tão séria quanto a do LinkedIn: basta uma imagem neutra. Para preservar sua privacidade e evitar constrangimentos, diz Mello, também é bom evitar fotos em trajes sensuais.
7. Errar a mão nos emojis
Um dos recursos mais populares do WhatsApp é o imenso acervo de carinhas e ícones divertidos que você pode adicionar às suas mensagens. Os “emoticons” são aceitáveis numa interação profissional, mas é melhor usá-los com parcimônia — até porque, em alguns casos, o tom da conversa exige sobriedade.
“Se for usar, fique apenas com os ‘emojis’ mais básicos e universais”, recomenda Mello. “De qualquer modo, evite mandá-los com muita frequência ou em grande quantidade”.
8. Tropeçar no português
A redação de um e-mail costuma exigir mais tempo e concentração do que a produção de uma mensagem de WhatsApp. Essa rapidez faz com que muitos usuários a cometam erros de gramática e ortografia na comunicação pelo aplicativo, o que pode comprometer a sua imagem profissional.
A ferramenta de autocorreção pode parecer salvadora nesses momentos, mas também pode virar um problema. A palavra original pode ser substituída automaticamente por outra muito diferente, e gerar constrangimento dependendo da troca. A regra é a mesma que vale para e-mails: revisar atentamente todo e qualquer texto antes de enviá-lo.
09 setembro, 2016
ADMINISTRADOR DE EMPRESAS, SIM!
Cada vez mais ciente das novas exigências do mundo, o Administrador de empresas tem como finalidade Planejar o futuro organizacional, adequando os recursos necessários às necessidades da empresa. Além disso, cabe a ele alocar os melhores profissionais para desempenhar as melhores funções de acordo com o seu perfil.
Pode parecer complexo, mas o Administrador de Empresas tem a competência de transformar grupos em equipes, sonhos em realidades. Por conta disso, escolhi ser Administrador de empresas.
No 51º ano de regulamentação da nossa profissão, o que me vem a cabeça são todos os conceitos que aprendi lá na faculdade, a forma como o mundo se transformou e como eu aplico os mesmos conceitos hoje, para uma geração com gostos e interesses completamente distintos.
Posso dizer, com orgulho, que Administrar empresas e pessoas, é um dom. E este dom deve ser compartilhado com todos que também desejam trabalhar, realizar, inspirar e transformar, assim como eu.
À todos os Administradores de Empresas que foram meus alunos e os meus alunos, que serão os próximos administradores de empresas, minha felicitação pelo nosso dia!
Juramento do Administrador de Empresas |
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08 setembro, 2016
A gente não é lego!*
* Por Paulo Ancona
Peças planejadas, encaixes perfeitos, tamanhos modulares, material de qualidade, desenhos e modelos de como montar desenvolvidos por especialistas. Sim, a vida num mundo Lego é perfeita. Se queremos montar um carro, um boneco, uma casa, um projeto mais complexo, só necessitamos de técnica e dicas de montagem e ficará tudo perfeito, lindo, colorido, sólido. Mas, "a gente não é Lego!".
Somos seres complexos, diversos, sem encaixes planejados. Não vivemos tecnicamente e sim a partir de nosso repertório de vida, nossas experiências, cultura, educação, personalidade, quem sabe, até de acordo com as características do signo sob o qual nascemos e, principalmente, pelas nossas emoções e sentimentos.
O encaixe entre as pessoas nem sempre é fácil. Não escolhemos quem iremos encontrar na vida pessoal. Somos diferentes de nossos pais, nossos irmãos e ainda mais das pessoas que trabalham conosco.
Não sendo Lego, os encaixes só se darão com flexibilidade, renúncia, adaptações, aceites, com o abrir mão de algumas premissas, com paciência e, acima de tudo, com a vontade de nos encaixarmos, seja com a pessoa ou o grupo que for ou que escolhemos.
Aprender coisas técnicas é fácil, mas as peças não são coisas técnicas e aí tudo se torna mais complicado.
Se o ajuste entre duas pessoas já requer tantas concessões, que dirá entre um grupo, um time, todas as pessoas que compõe uma empresa? Sim, porque uma empresa é composta por pessoas e a partir delas é que se desenvolve todo o resto.
Cabe a nós, gestores, saber moldar essas peças, ajustá-las, criar as melhores condições e convencê-las de que os encaixes são possíveis, mesmo entre peças de formatos, cores e texturas tão diferentes. Para isso, é preciso, antes de mais nada, que cada um tenha a boa vontade de se tornar “encaixável” e não exigir que a outra peça se molde a ela. Isso significaria anular a outra peça, criar algo que não é, e aó o projeto final não ficaria sólido o suficiente para se sustentar.
Abrir mão de parte de suas exigências e aceitar o modelo alheio é a base de algo muito difícil: a convivência. Isso vale para a construção de relacionamentos e para o sucesso das empresas!
Peças planejadas, encaixes perfeitos, tamanhos modulares, material de qualidade, desenhos e modelos de como montar desenvolvidos por especialistas. Sim, a vida num mundo Lego é perfeita. Se queremos montar um carro, um boneco, uma casa, um projeto mais complexo, só necessitamos de técnica e dicas de montagem e ficará tudo perfeito, lindo, colorido, sólido. Mas, "a gente não é Lego!".
Somos seres complexos, diversos, sem encaixes planejados. Não vivemos tecnicamente e sim a partir de nosso repertório de vida, nossas experiências, cultura, educação, personalidade, quem sabe, até de acordo com as características do signo sob o qual nascemos e, principalmente, pelas nossas emoções e sentimentos.
O encaixe entre as pessoas nem sempre é fácil. Não escolhemos quem iremos encontrar na vida pessoal. Somos diferentes de nossos pais, nossos irmãos e ainda mais das pessoas que trabalham conosco.
Não sendo Lego, os encaixes só se darão com flexibilidade, renúncia, adaptações, aceites, com o abrir mão de algumas premissas, com paciência e, acima de tudo, com a vontade de nos encaixarmos, seja com a pessoa ou o grupo que for ou que escolhemos.
Aprender coisas técnicas é fácil, mas as peças não são coisas técnicas e aí tudo se torna mais complicado.
Se o ajuste entre duas pessoas já requer tantas concessões, que dirá entre um grupo, um time, todas as pessoas que compõe uma empresa? Sim, porque uma empresa é composta por pessoas e a partir delas é que se desenvolve todo o resto.
Cabe a nós, gestores, saber moldar essas peças, ajustá-las, criar as melhores condições e convencê-las de que os encaixes são possíveis, mesmo entre peças de formatos, cores e texturas tão diferentes. Para isso, é preciso, antes de mais nada, que cada um tenha a boa vontade de se tornar “encaixável” e não exigir que a outra peça se molde a ela. Isso significaria anular a outra peça, criar algo que não é, e aó o projeto final não ficaria sólido o suficiente para se sustentar.
Abrir mão de parte de suas exigências e aceitar o modelo alheio é a base de algo muito difícil: a convivência. Isso vale para a construção de relacionamentos e para o sucesso das empresas!
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06 setembro, 2016
4 passos para seu currículo fisgar o recrutador em segundos*
* Por Luisa Granato
Se seu currículo fosse um trailer, você teria vontade de assistir ao filme? Com tantas opções, no cinema e na Netflix, e tão pouco tempo para ver tudo que existe de bom por aí, ganham mais audiência aqueles títulos com os melhores trailers.
Afinal estes resumos, quando bem amarrados, dão um gostinho de quero mais e sempre ficam na memória. Um currículo bem feito tem o mesmo efeito num recrutador.
Como um trailer, o currículo é uma primeira impressão e, no breve momento de leitura que tem o recrutador (e são só alguns segundos), é preciso mostrar quem é você.
Para descobrir como melhorar o documento, tornando-o mais atraente, EXAME.com consultou especialistas que diariamente leem centenas de currículos.
Confira as dicas para sua apresentação ficar mais interessante e sua leitura mais ágil:
1. Pessoal, mas nem tanto
Para começar, no cabeçalho, a informação pessoal é a primeira coisa que o recrutador vai ler.
Para Caroline Cadorin, gerente geral da Hays Experts, é importante colocar os dados que já situem o recrutador do seu tipo de perfil. Então, além do seu nome, idade e contatos, vale colocar, em seguida, a graduação e conhecimento de idiomas.
Na hora de falar de si mesmo, é melhor tomar cuidado: evite autoelogios. Segundo Gabriel Santos, gerente das divisões de finanças, tributário e jurídico da Talenses Rio de Janeiro, a personalidade do candidato vai ser avaliada durante a entrevista e o que está escrito no currículo pode ser posto à prova.
2. A seleção dos melhores momentos
Depois vem o resumo da experiência de trabalho. Com concisão, você deve selecionar e descrever os momentos de destaque na sua carreira em poucas linhas.
“Aqui você precisa passar uma ideia rápida de você, para fisgar quem lê”, diz Caroline. “Coloque as informações que o diferenciam, como seu papel em projetos e experiências internacionais”.
Bom senso é a recomendação da recrutadora. Ser enxuto demais também é ruim. Na descrição é bom colocar o nome da empresa em que trabalhou e sua área, tamanho, tipo de mercado e sua função no lugar. “Assim dá uma percepção de onde está incluído no mercado”.
3. As palavras - e o tempo - a seu favor
Coloque sua experiência de trabalho completa em seguida, disposta em ordem cronológica, do emprego mais recente para os mais antigos. Os dois especialistas consultados chamam atenção para o cuidado com questão temporal.
A gerente da Hays avisa que datas bagunçadas podem confundir o recrutador durante a leitura, já Santos lembra que todas as informações serão verificadas, então é bom ser organizado.
Erros de português também devem ser eliminados. Quanto a usar palavras em inglês, o gerente da Talenses pede parcimônia. “Use com coerência os termos em inglês que competem a sua área, quando for necessário e sempre entre aspas”.
As palavras são sua ferramenta na hora de escrever um currículo de destaque. E para os recrutadores na hora de buscá-los. Então, pense em como vai usar palavras-chave que remetam ao cargo que anseia.
“Não existe regra para isso, mas não deixe de usar palavras relacionadas a sua área”, explica Caroline. “Não é para mentir, mas combinar as informações para que elas o beneficiem na busca”.
4. A estética que os recrutadores amam
Não pense que o recrutador vai prestar mais atenção no seu currículo por ser mais colorido e com design inovador. Gabriel Santos recomenda seguir os modelos tradicionais. “A informação deve ser bem estruturada e limpa”.
Os dois especialistas concordam nesse aspecto. “Prefiro um currículo que tenha aparência limpa e com as informações necessárias”, acrescenta Caroline. “Tenho que acreditar nele e ter uma leitura agradável”.
Leia o seu próprio currículo com um olhar crítico. Ele chama a sua atenção? Foi prazeroso ler?. “Você tem que pensar como alguém que está recebendo e avaliando aquele material. Afinal, ela tem 30 segundos para entender seu perfil”, diz Caroline.
Se seu currículo fosse um trailer, você teria vontade de assistir ao filme? Com tantas opções, no cinema e na Netflix, e tão pouco tempo para ver tudo que existe de bom por aí, ganham mais audiência aqueles títulos com os melhores trailers.
Afinal estes resumos, quando bem amarrados, dão um gostinho de quero mais e sempre ficam na memória. Um currículo bem feito tem o mesmo efeito num recrutador.
Como um trailer, o currículo é uma primeira impressão e, no breve momento de leitura que tem o recrutador (e são só alguns segundos), é preciso mostrar quem é você.
Para descobrir como melhorar o documento, tornando-o mais atraente, EXAME.com consultou especialistas que diariamente leem centenas de currículos.
Confira as dicas para sua apresentação ficar mais interessante e sua leitura mais ágil:
1. Pessoal, mas nem tanto
Para começar, no cabeçalho, a informação pessoal é a primeira coisa que o recrutador vai ler.
Para Caroline Cadorin, gerente geral da Hays Experts, é importante colocar os dados que já situem o recrutador do seu tipo de perfil. Então, além do seu nome, idade e contatos, vale colocar, em seguida, a graduação e conhecimento de idiomas.
Na hora de falar de si mesmo, é melhor tomar cuidado: evite autoelogios. Segundo Gabriel Santos, gerente das divisões de finanças, tributário e jurídico da Talenses Rio de Janeiro, a personalidade do candidato vai ser avaliada durante a entrevista e o que está escrito no currículo pode ser posto à prova.
2. A seleção dos melhores momentos
Depois vem o resumo da experiência de trabalho. Com concisão, você deve selecionar e descrever os momentos de destaque na sua carreira em poucas linhas.
“Aqui você precisa passar uma ideia rápida de você, para fisgar quem lê”, diz Caroline. “Coloque as informações que o diferenciam, como seu papel em projetos e experiências internacionais”.
Bom senso é a recomendação da recrutadora. Ser enxuto demais também é ruim. Na descrição é bom colocar o nome da empresa em que trabalhou e sua área, tamanho, tipo de mercado e sua função no lugar. “Assim dá uma percepção de onde está incluído no mercado”.
3. As palavras - e o tempo - a seu favor
Coloque sua experiência de trabalho completa em seguida, disposta em ordem cronológica, do emprego mais recente para os mais antigos. Os dois especialistas consultados chamam atenção para o cuidado com questão temporal.
A gerente da Hays avisa que datas bagunçadas podem confundir o recrutador durante a leitura, já Santos lembra que todas as informações serão verificadas, então é bom ser organizado.
Erros de português também devem ser eliminados. Quanto a usar palavras em inglês, o gerente da Talenses pede parcimônia. “Use com coerência os termos em inglês que competem a sua área, quando for necessário e sempre entre aspas”.
As palavras são sua ferramenta na hora de escrever um currículo de destaque. E para os recrutadores na hora de buscá-los. Então, pense em como vai usar palavras-chave que remetam ao cargo que anseia.
“Não existe regra para isso, mas não deixe de usar palavras relacionadas a sua área”, explica Caroline. “Não é para mentir, mas combinar as informações para que elas o beneficiem na busca”.
4. A estética que os recrutadores amam
Não pense que o recrutador vai prestar mais atenção no seu currículo por ser mais colorido e com design inovador. Gabriel Santos recomenda seguir os modelos tradicionais. “A informação deve ser bem estruturada e limpa”.
Os dois especialistas concordam nesse aspecto. “Prefiro um currículo que tenha aparência limpa e com as informações necessárias”, acrescenta Caroline. “Tenho que acreditar nele e ter uma leitura agradável”.
Leia o seu próprio currículo com um olhar crítico. Ele chama a sua atenção? Foi prazeroso ler?. “Você tem que pensar como alguém que está recebendo e avaliando aquele material. Afinal, ela tem 30 segundos para entender seu perfil”, diz Caroline.
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05 setembro, 2016
O currículo, como o conhecemos, está com os dias contados
* Por Marcelo Braga
O currículo é um registro do passado, que será substituído inevitavelmente por plataformas digitais onde o candidato irá atualizar informações, incluir conquistas e desafios alcançados. O CV perderá espaço para outras ferramentas de avaliação, muito mais efetivas.
Esqueça os currículos longos, cheios de informações detalhadas e desnecessárias, ou aqueles que de tão resumidos sequer informavam o básico sobre o candidato. Aliás, esqueça o currículo como o conhecemos. Ele está com os dias contados.
Muitos se preocupam com o formato, tamanho, estilo de letra. No entanto, o que mais importa é a maneira como se conta a história profissional. A informação é que precisa ser adequada, confiável e completa. Obviamente existem áreas onde a parte criativa é fundamental. Nelas um documento anexo ao CV, onde são listados os aspectos mais específicos, sempre será importante.
Mas qual será a alternativa ao currículo como o conhecemos? As informações auxiliadas com outros instrumentos de avaliação, como testes, certificações, entrevistas virtuais, avaliações comportamentais serão os meios de recrutamento no futuro breve.
Para substituir o papel, o ideal é ter uma plataforma onde essa informação seja atualizada, consultada e avaliada, e onde o candidato possa ao longo do tempo inserir conquistas e desafios alcançados, o que em alguns casos já ocorre no recrutamento online.
Como headhunter, enxergo o CV como algo que diz sobre o passado, as ações já realizadas pelo profissional. Assim, não há necessidade de ficar alterando o passado, buscando a melhor forma de comunicar a mesma informação. Inclusive se todos os documentos tivessem o mesmo formato, seria ideal para que o conteúdo pudesse ser comparado.
Este inclusive é um dos princípios de aplicativos como a REACHR, pois quem acessa a plataforma preenche um cadastro a partir do qual os dados começam a ser analisados e selecionados pelo algoritmo, que na sequência inicia o cruzamento do perfil dos candidatos com as vagas disponíveis. Assim é possível comparar informações e avaliar possíveis distorções, buscando sempre o candidato ideal para a empresa.
E quem está em início de carreira? Quem está procurando estágio e quer se mostrar mais atraente para o mercado, visto que não tem tanta informação para incluir no currículo, deve lembrar que está em pé de igualdade com os demais profissionais que estão se formando. Todos estão no mesmo estágio de vida, inclusive. A diferença estará em aspectos como atividades extras e competências comportamentais, ou seja, não será o CV a vantagem competitiva do candidato neste caso.
O currículo formal é um sumário das conquistas até um determinado momento. É preciso pensar à frente. Para iniciar a procura de um estágio, o jovem deve começar antes a traçar uma carreira com conquistas em todos os âmbitos. Entender as necessidades do mercado em aspectos comportamentais, postura e questões técnicas. Atuar em outras áreas que não somente a sua, como práticas esportivas, apoio à comunidade, enfim, atividades que possam mostrar um pouco mais sobre a pessoa do candidato.
O currículo é um registro do passado, que será substituído inevitavelmente por plataformas digitais onde o candidato irá atualizar informações, incluir conquistas e desafios alcançados. O CV perderá espaço para outras ferramentas de avaliação, muito mais efetivas.
Esqueça os currículos longos, cheios de informações detalhadas e desnecessárias, ou aqueles que de tão resumidos sequer informavam o básico sobre o candidato. Aliás, esqueça o currículo como o conhecemos. Ele está com os dias contados.
Muitos se preocupam com o formato, tamanho, estilo de letra. No entanto, o que mais importa é a maneira como se conta a história profissional. A informação é que precisa ser adequada, confiável e completa. Obviamente existem áreas onde a parte criativa é fundamental. Nelas um documento anexo ao CV, onde são listados os aspectos mais específicos, sempre será importante.
Mas qual será a alternativa ao currículo como o conhecemos? As informações auxiliadas com outros instrumentos de avaliação, como testes, certificações, entrevistas virtuais, avaliações comportamentais serão os meios de recrutamento no futuro breve.
Para substituir o papel, o ideal é ter uma plataforma onde essa informação seja atualizada, consultada e avaliada, e onde o candidato possa ao longo do tempo inserir conquistas e desafios alcançados, o que em alguns casos já ocorre no recrutamento online.
Como headhunter, enxergo o CV como algo que diz sobre o passado, as ações já realizadas pelo profissional. Assim, não há necessidade de ficar alterando o passado, buscando a melhor forma de comunicar a mesma informação. Inclusive se todos os documentos tivessem o mesmo formato, seria ideal para que o conteúdo pudesse ser comparado.
Este inclusive é um dos princípios de aplicativos como a REACHR, pois quem acessa a plataforma preenche um cadastro a partir do qual os dados começam a ser analisados e selecionados pelo algoritmo, que na sequência inicia o cruzamento do perfil dos candidatos com as vagas disponíveis. Assim é possível comparar informações e avaliar possíveis distorções, buscando sempre o candidato ideal para a empresa.
E quem está em início de carreira? Quem está procurando estágio e quer se mostrar mais atraente para o mercado, visto que não tem tanta informação para incluir no currículo, deve lembrar que está em pé de igualdade com os demais profissionais que estão se formando. Todos estão no mesmo estágio de vida, inclusive. A diferença estará em aspectos como atividades extras e competências comportamentais, ou seja, não será o CV a vantagem competitiva do candidato neste caso.
O currículo formal é um sumário das conquistas até um determinado momento. É preciso pensar à frente. Para iniciar a procura de um estágio, o jovem deve começar antes a traçar uma carreira com conquistas em todos os âmbitos. Entender as necessidades do mercado em aspectos comportamentais, postura e questões técnicas. Atuar em outras áreas que não somente a sua, como práticas esportivas, apoio à comunidade, enfim, atividades que possam mostrar um pouco mais sobre a pessoa do candidato.
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25 agosto, 2016
Os 7 pecados capitais do currículo, segundo recrutadores*
* Por Claudia Gasparini
“Nunca julgue um livro pela capa” é uma máxima que se aplica a muitos contextos. Mas não ao universo do recrutamento.
Como é impossível fazer diferente, headhunters julgam e até eliminam candidatos apenas com base em suas "capas" — ou melhor, seus currículos.
Falhar na composição desse documento pode ser fatal, ainda que você tenha uma trajetória profissional invejável e adesão completa à vaga oferecida.
Enquanto alguns detalhes são sutis, outros são mais evidentes. Confira a seguir os “pecados capitais” da elaboração de CVs, segundo especialistas no assunto:
1. Falta de revisão
Uma pesquisa recente da consultoria Robert Half mostrou que apenas dois erros de digitação no currículo bastam para eliminar um candidato. Segundo Ricardo Karpat, diretor da consultoria Gábor RH, pecar na revisão do documento significa passar um atestado de descuido e pouco profissionalismo.
“Infelizmente, erros de digitação, português ou até inglês são bastante comuns em CVs”, explica. “É um tipo de problema que prejudica muito a imagem que o recrutador acaba fazendo do profissional”. Para evitar gafes, é melhor passar um “pente fino” no documento e até pedir para outra pessoa lê-lo antes de encaminhá-lo para potenciais empregadores.
2. Ausência (ou excesso) de dados
Quem não relê o próprio CV ainda corre o risco de omitir algumas informações obrigatórias. “Muita gente se esquece de colocar dados básicos, como telefone e e-mail”, diz Felippe Virardi, gerente da consultoria de recrutamento Talenses. “Às vezes gostamos do profissional, mas não conseguimos entrar em contato com ele para marcar uma entrevista por causa disso”.
O outro extremo também é problemático. Alguns candidatos incluem dados pessoais como religião ou número de filhos, RG, CPF, perfis em redes sociais não-profissionais e uma enxurrada de outras informações que tornam o documento confuso e cansativo.
3. Extravagância visual
Outro erro grave está em exagerar na “decoração” do documento. “Alguns candidatos querem fazer obras de arte, com muitas cores, fontes, logos e imagens, mas isso vale apenas para vagas da indústria criativa, como publicidade ou design”, afirma Karpat.
De forma geral, o visual do currículo deve ser limpo, claro e sóbrio. Você já sabe o que isso significa: papel branco, texto na cor preta e fontes tradicionais como Arial ou Times New Roman. “Enxergue o currículo como a roupa que você usaria numa entrevista de emprego”, diz o especialista. “Você não iria com uma blusa cheia de estampas e cores berrantes, iria com um visual mais comedido e social”.
4. Prolixidade
Imagine que você você decidiu ler a sinopse de um filme para decidir se quer vê-lo ou não. O texto não pode ser longo demais: ele deve apenas revelar as informações básicas da história e, ao mesmo tempo, atiçar a sua curiosidade para ir ao cinema.
O mesmo princípio vale para currículos. O objetivo do documento é resumir a sua carreira e, ao mesmo tempo, provocar o desejo do recrutador em conhecer você pessoalmente. O oposto é encher folhas e mais folhas com detalhes irrelevantes. Para Virardi, um bom currículo não deve ocupar mais do que duas páginas, independentemente do tempo de experiência do candidato.
5. Mentira
Outro pecado mortal é faltar com a verdade para disfarçar problemas ou lacunas na sua carreira — uma artimanha fadada ao fracasso. “Hoje é muito fácil checar informações, conversar com outros recrutadores”, diz Virardi. “Uma hora ou outra, o candidato será pego na mentira”.
Ainda assim, o expediente é comum: seja ao exagerar o domínio do inglês, seja ao omitir um período de desemprego, muitos candidatos insistem em rechear seus currículos com ficção. As consequências para a carreira são nefastas. Além do óbvio prejuízo para o processo seletivo em questão, a falta de sinceridade quebra a confiança entre o candidato e o mercado de forma geral, por tempo indeterminado.
6. Autoelogio
Os recrutadores ouvidos por EXAME.com são unânimes na percepção de que um currículo não deve conter nenhum tipo de autoavaliação sobre o comportamento do candidato. Dizer que você é “criativo”, “dinâmico” ou “incansável”, por exemplo, é inútil: ninguém vai acreditar se é você mesmo quem está falando. Além disso, a presença desses adjetivos denota vaidade ou até falta de autoconhecimento.
E se o elogio tiver sido dado por uma outra pessoa, como um ex-chefe ou cliente? Segundo Virardi, é melhor deixar para compartilhar essas histórias na fase da entrevista. Cara a cara com o recrutador, você poderá explorar outros recursos da linguagem, como o tom de voz e as expressões faciais, para não parecer pretensioso.
7. Desorganização
“Se o profissional não consegue selecionar e ordenar informações para produzir o próprio currículo, fica em xeque sua capacidade de cumprir outras tarefas de forma eficiente”, diz Karpat. Por isso, um CV com conteúdo embaralhado ou cheio de lacunas inexplicáveis é um forte candidato à eliminação.
Não organizar as suas passagens profissionais em ordem cronológica é um dos erros mais graves e comuns. Segundo o recrutador, essa falha na estrutura compromete a leitura e a compreensão do CV, assim como omitir datas ou a duração de cada emprego.
“Nunca julgue um livro pela capa” é uma máxima que se aplica a muitos contextos. Mas não ao universo do recrutamento.
Como é impossível fazer diferente, headhunters julgam e até eliminam candidatos apenas com base em suas "capas" — ou melhor, seus currículos.
Falhar na composição desse documento pode ser fatal, ainda que você tenha uma trajetória profissional invejável e adesão completa à vaga oferecida.
Enquanto alguns detalhes são sutis, outros são mais evidentes. Confira a seguir os “pecados capitais” da elaboração de CVs, segundo especialistas no assunto:
1. Falta de revisão
Uma pesquisa recente da consultoria Robert Half mostrou que apenas dois erros de digitação no currículo bastam para eliminar um candidato. Segundo Ricardo Karpat, diretor da consultoria Gábor RH, pecar na revisão do documento significa passar um atestado de descuido e pouco profissionalismo.
“Infelizmente, erros de digitação, português ou até inglês são bastante comuns em CVs”, explica. “É um tipo de problema que prejudica muito a imagem que o recrutador acaba fazendo do profissional”. Para evitar gafes, é melhor passar um “pente fino” no documento e até pedir para outra pessoa lê-lo antes de encaminhá-lo para potenciais empregadores.
2. Ausência (ou excesso) de dados
Quem não relê o próprio CV ainda corre o risco de omitir algumas informações obrigatórias. “Muita gente se esquece de colocar dados básicos, como telefone e e-mail”, diz Felippe Virardi, gerente da consultoria de recrutamento Talenses. “Às vezes gostamos do profissional, mas não conseguimos entrar em contato com ele para marcar uma entrevista por causa disso”.
O outro extremo também é problemático. Alguns candidatos incluem dados pessoais como religião ou número de filhos, RG, CPF, perfis em redes sociais não-profissionais e uma enxurrada de outras informações que tornam o documento confuso e cansativo.
3. Extravagância visual
Outro erro grave está em exagerar na “decoração” do documento. “Alguns candidatos querem fazer obras de arte, com muitas cores, fontes, logos e imagens, mas isso vale apenas para vagas da indústria criativa, como publicidade ou design”, afirma Karpat.
De forma geral, o visual do currículo deve ser limpo, claro e sóbrio. Você já sabe o que isso significa: papel branco, texto na cor preta e fontes tradicionais como Arial ou Times New Roman. “Enxergue o currículo como a roupa que você usaria numa entrevista de emprego”, diz o especialista. “Você não iria com uma blusa cheia de estampas e cores berrantes, iria com um visual mais comedido e social”.
4. Prolixidade
Imagine que você você decidiu ler a sinopse de um filme para decidir se quer vê-lo ou não. O texto não pode ser longo demais: ele deve apenas revelar as informações básicas da história e, ao mesmo tempo, atiçar a sua curiosidade para ir ao cinema.
O mesmo princípio vale para currículos. O objetivo do documento é resumir a sua carreira e, ao mesmo tempo, provocar o desejo do recrutador em conhecer você pessoalmente. O oposto é encher folhas e mais folhas com detalhes irrelevantes. Para Virardi, um bom currículo não deve ocupar mais do que duas páginas, independentemente do tempo de experiência do candidato.
5. Mentira
Outro pecado mortal é faltar com a verdade para disfarçar problemas ou lacunas na sua carreira — uma artimanha fadada ao fracasso. “Hoje é muito fácil checar informações, conversar com outros recrutadores”, diz Virardi. “Uma hora ou outra, o candidato será pego na mentira”.
Ainda assim, o expediente é comum: seja ao exagerar o domínio do inglês, seja ao omitir um período de desemprego, muitos candidatos insistem em rechear seus currículos com ficção. As consequências para a carreira são nefastas. Além do óbvio prejuízo para o processo seletivo em questão, a falta de sinceridade quebra a confiança entre o candidato e o mercado de forma geral, por tempo indeterminado.
6. Autoelogio
Os recrutadores ouvidos por EXAME.com são unânimes na percepção de que um currículo não deve conter nenhum tipo de autoavaliação sobre o comportamento do candidato. Dizer que você é “criativo”, “dinâmico” ou “incansável”, por exemplo, é inútil: ninguém vai acreditar se é você mesmo quem está falando. Além disso, a presença desses adjetivos denota vaidade ou até falta de autoconhecimento.
E se o elogio tiver sido dado por uma outra pessoa, como um ex-chefe ou cliente? Segundo Virardi, é melhor deixar para compartilhar essas histórias na fase da entrevista. Cara a cara com o recrutador, você poderá explorar outros recursos da linguagem, como o tom de voz e as expressões faciais, para não parecer pretensioso.
7. Desorganização
“Se o profissional não consegue selecionar e ordenar informações para produzir o próprio currículo, fica em xeque sua capacidade de cumprir outras tarefas de forma eficiente”, diz Karpat. Por isso, um CV com conteúdo embaralhado ou cheio de lacunas inexplicáveis é um forte candidato à eliminação.
Não organizar as suas passagens profissionais em ordem cronológica é um dos erros mais graves e comuns. Segundo o recrutador, essa falha na estrutura compromete a leitura e a compreensão do CV, assim como omitir datas ou a duração de cada emprego.
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24 agosto, 2016
Passar por diferentes áreas e empresas mancha o currículo?*
* Por Ana Pinho
Para uma pesquisa global que levou em conta trocas de emprego anunciadas na plataforma entre dezembro de 2014 e março de 2015, o LinkedIn falou com mais de 160 brasileiros. O resultado impressiona: 59% dos entrevistados tem entre 18 e 35 anos, a chamada geração Milênio, e 39% trocaram não só de posto, mas de carreira.
Trata-se de uma mudança sincronizada com outros jovens pelo mundo. A questão da importância da diversidade de experiências e do trabalho como propósito de vida – assim como a ascendência de habilidades e profissões totalmente novas – é cada vez mais relevante.
O mercado, por sua vez, já responde a essa transição com novas estratégias de contratação, que levam em conta um currículo diverso como digno de avaliação ao invés de um sinal vermelho.
Marco Macedo, chefe da área de Recursos Humanos da Pearson no Brasil, entrevista cerca de 250 pessoas por ano. Para ele, o importante é mostrar consistência em sua trajetória, “principalmente no seu processo decisório”. Isso se traduz em experiências que fazem sentido umas com as outras, ao invés de desconexas.
Amandha Negro Cortes, superintendente de Recursos Humanos do Itaú, concorda. “Um ponto de atenção importante é que o currículo tenha passagens sólidas, com construções significativas e que mostrem o quanto evoluiu e cresceu profissionalmente ao longo do tempo”, diz. “Tendo este cuidado, com certeza esta experimentação é muito possível e a depender da forma de apresentar no currículo, a pessoa pode ainda se destacar positivamente por sair da zona de conforto e querer novos aprendizados ao longo da carreira.”
Para desenvolver um currículo diverso de maneira estratégica e consistente, Marco sugere três reflexões. A primeira é retrospectiva: pense nos passos que está dando e por que fazem sentido para você. Em seguida, olhe criticamente e considere se você vai fazer algo relevante naquele próximo emprego. Por último, procure ambientes que permitam a experimentação dentro de seus quadros – eles existem.
Questão de ciclo
É igualmente necessário explicar adequadamente os “pulos” entre um emprego e outro de maneira satisfatória. É algo que fica mais claro quando se pensa em termos de ciclos, seja um projeto de seis meses ou uma iniciativa de três anos.
“É o regar, crescer e colher: se você não é capaz de viver esse ciclo inteiro, com as dores e as alegrias, aí passa a ser demais”, resume Marco, que destaca a necessidade de demonstrar entrega e aprendizado na hora da entrevista. “É não ficar só na euforia de aprender, mas aprender a ter resultado e bater metas.”
Embora não exista tempo mínimo ou máximo ideal no Itaú, Amandha diz que sua equipe busca avaliar em detalhes o que foi construído em cada passagem e quais foram as contribuições individuais do candidato ao longo do tempo.
É aqui que é necessário prestar atenção no longo prazo: quanto mais tempo de carreira você tem, melhor precisa ser na hora de apresentar sua trajetória de maneira convincente. “Quando vejo alguém com dez anos de formação e oito empresas no currículo, fico assustado porque não estou contratando alguém por um verão”, admite Marco. Se o candidato parece bom no papel, no entanto, costuma ganhar a chance de se explicar pessoalmente. “Minhas entrevistas tem só uma grande pergunta: do dia em que você nasceu até hoje, o que aconteceu?”, diz ele.
E não adianta inventar na hora. “Um currículo inconsistente e que de alguma forma tenta manipular ou vender uma ideia diferente do que é, se não identificado nesta etapa, é facilmente percebido na entrevista”, alerta Amandha, que aconselha transparência e honestidade. Dentro do próprio banco, trocar de áreas internamente é algo bom profissionalmente, desde que a troca seja acordada com gestores. “Esta movimentação é vista de forma positiva na linha de que há busca pelo novo, saída da zona de conforto e protagonismo de careira.”
Definições
Marco é, ele mesmo, um exemplo de diversidade. Formado em engenharia mas desencantado com a profissão, tornou-se trainee da Ambev. Ao longo de dez anos na empresa, passou pelas áreas de vendas, marketing, trade, inteligência de mercado e gestão de pessoas antes de assumir o cargo de gerente comercial.
Em 2013, foi convidado para dirigir o departamento de gestão de pessoas do Grupo Multi, mais tarde adquirido pela Pearson, onde está hoje. “Eu nunca deixaria cinco anos da minha vida definirem o que vou fazer nos próximos quarenta”, resume.
Entre os maiores ganhos de quem busca trabalhos diferentes, para ele, estão a empatia e a complementaridade. Ter experiência com vendas pode ajudar a entender o que está acontecendo quando você estiver na área financeira ou de operações, por exemplo. E isso cria, por si só, um profissional melhor e valioso.
Seu conselho mais contundente tem contornos mais profundos, que envolvem refletir sobre a natureza do trabalho em si. Afinal, como as pessoas trabalham durante grande parte da vida, é natural que, dada a oportunidade, escolham cada vez mais uma experiência digna e interessante e não apenas um holerite.
“As pessoas nos procuram dizendo que querem trabalhar com engenharia, finanças ou logística, mas no fundo o que importa é o ‘como’”, diz. “Como as pessoas se relacionam, como o negócio é gerido – são essas as coisas que preenchem sua vida.”
Para uma pesquisa global que levou em conta trocas de emprego anunciadas na plataforma entre dezembro de 2014 e março de 2015, o LinkedIn falou com mais de 160 brasileiros. O resultado impressiona: 59% dos entrevistados tem entre 18 e 35 anos, a chamada geração Milênio, e 39% trocaram não só de posto, mas de carreira.
Trata-se de uma mudança sincronizada com outros jovens pelo mundo. A questão da importância da diversidade de experiências e do trabalho como propósito de vida – assim como a ascendência de habilidades e profissões totalmente novas – é cada vez mais relevante.
O mercado, por sua vez, já responde a essa transição com novas estratégias de contratação, que levam em conta um currículo diverso como digno de avaliação ao invés de um sinal vermelho.
Marco Macedo, chefe da área de Recursos Humanos da Pearson no Brasil, entrevista cerca de 250 pessoas por ano. Para ele, o importante é mostrar consistência em sua trajetória, “principalmente no seu processo decisório”. Isso se traduz em experiências que fazem sentido umas com as outras, ao invés de desconexas.
Amandha Negro Cortes, superintendente de Recursos Humanos do Itaú, concorda. “Um ponto de atenção importante é que o currículo tenha passagens sólidas, com construções significativas e que mostrem o quanto evoluiu e cresceu profissionalmente ao longo do tempo”, diz. “Tendo este cuidado, com certeza esta experimentação é muito possível e a depender da forma de apresentar no currículo, a pessoa pode ainda se destacar positivamente por sair da zona de conforto e querer novos aprendizados ao longo da carreira.”
Para desenvolver um currículo diverso de maneira estratégica e consistente, Marco sugere três reflexões. A primeira é retrospectiva: pense nos passos que está dando e por que fazem sentido para você. Em seguida, olhe criticamente e considere se você vai fazer algo relevante naquele próximo emprego. Por último, procure ambientes que permitam a experimentação dentro de seus quadros – eles existem.
Questão de ciclo
É igualmente necessário explicar adequadamente os “pulos” entre um emprego e outro de maneira satisfatória. É algo que fica mais claro quando se pensa em termos de ciclos, seja um projeto de seis meses ou uma iniciativa de três anos.
“É o regar, crescer e colher: se você não é capaz de viver esse ciclo inteiro, com as dores e as alegrias, aí passa a ser demais”, resume Marco, que destaca a necessidade de demonstrar entrega e aprendizado na hora da entrevista. “É não ficar só na euforia de aprender, mas aprender a ter resultado e bater metas.”
Embora não exista tempo mínimo ou máximo ideal no Itaú, Amandha diz que sua equipe busca avaliar em detalhes o que foi construído em cada passagem e quais foram as contribuições individuais do candidato ao longo do tempo.
É aqui que é necessário prestar atenção no longo prazo: quanto mais tempo de carreira você tem, melhor precisa ser na hora de apresentar sua trajetória de maneira convincente. “Quando vejo alguém com dez anos de formação e oito empresas no currículo, fico assustado porque não estou contratando alguém por um verão”, admite Marco. Se o candidato parece bom no papel, no entanto, costuma ganhar a chance de se explicar pessoalmente. “Minhas entrevistas tem só uma grande pergunta: do dia em que você nasceu até hoje, o que aconteceu?”, diz ele.
E não adianta inventar na hora. “Um currículo inconsistente e que de alguma forma tenta manipular ou vender uma ideia diferente do que é, se não identificado nesta etapa, é facilmente percebido na entrevista”, alerta Amandha, que aconselha transparência e honestidade. Dentro do próprio banco, trocar de áreas internamente é algo bom profissionalmente, desde que a troca seja acordada com gestores. “Esta movimentação é vista de forma positiva na linha de que há busca pelo novo, saída da zona de conforto e protagonismo de careira.”
Definições
Marco é, ele mesmo, um exemplo de diversidade. Formado em engenharia mas desencantado com a profissão, tornou-se trainee da Ambev. Ao longo de dez anos na empresa, passou pelas áreas de vendas, marketing, trade, inteligência de mercado e gestão de pessoas antes de assumir o cargo de gerente comercial.
Em 2013, foi convidado para dirigir o departamento de gestão de pessoas do Grupo Multi, mais tarde adquirido pela Pearson, onde está hoje. “Eu nunca deixaria cinco anos da minha vida definirem o que vou fazer nos próximos quarenta”, resume.
Entre os maiores ganhos de quem busca trabalhos diferentes, para ele, estão a empatia e a complementaridade. Ter experiência com vendas pode ajudar a entender o que está acontecendo quando você estiver na área financeira ou de operações, por exemplo. E isso cria, por si só, um profissional melhor e valioso.
Seu conselho mais contundente tem contornos mais profundos, que envolvem refletir sobre a natureza do trabalho em si. Afinal, como as pessoas trabalham durante grande parte da vida, é natural que, dada a oportunidade, escolham cada vez mais uma experiência digna e interessante e não apenas um holerite.
“As pessoas nos procuram dizendo que querem trabalhar com engenharia, finanças ou logística, mas no fundo o que importa é o ‘como’”, diz. “Como as pessoas se relacionam, como o negócio é gerido – são essas as coisas que preenchem sua vida.”
22 agosto, 2016
A diferença entre marketing tradicional e Growth Hacking*
* Por Alessio Alionço
Embora não seja necessariamente um conceito novo no mercado, growth hacking com certeza tornou-se mais popular com o desenvolvimento da cultura de startup moderna
Você já ouviu falar do termo “Growth Hacker”? Se você esteve envolvido no setor de marketing para startups nos últimos anos, você provavelmente está bastante familiarizado com o termo growth hacking, criado pelos profissionais da indústria para definir esse conjunto específico de estratégias.
Mesmo que growth hacking seja frequentemente tomado por uma forma de marketing, na verdade existem algumas diferenças importantes e, considerando que o growth hacking chegou para ficar, é essencial que você saiba identificar as diferença. À seguir, faremos uma comparação breve do growth hacking em relação às práticas tradicionais de marketing.
Quais as diferenças entre Growth Hacking e Marketing Tradicional?
Nada está garantido no mundo das Startups:
Startups vêm, normalmente, acompanhadas de uma grande dose de incerteza: nem sempre é fácil identificar e definir uma base de clientes dentro de um curto período de tempo, provar que o cliente necessita do produto e que o produto oferece tudo aquilo de que o cliente necessita, etc..
É por isso que o principal objetivo dos growth hackers é, primordialmente, espalhar as notícias, tornando o produto/serviço conhecido no mercado e obter vendas, enquanto que o objetivo dos profissionais de marketing tradicional é o planejamento das estratégias de marketing a médio/longo prazo.
Growth Hackers estão preparados para taxas de crescimento astronômico:
Não há dúvida de que as startups crescem rapidamente, essa é uma verdade absoluta para grande parte das startups de sucesso. Na verdade, algumas startups chegam a triplicar ou ainda quadruplicar seus números no espaço de um mês.
Growth hackers são especialmente equipados com habilidades para lidar com este tipo de crescimento rápido, enquanto que, no marketing tradicional, pode haver um estranhamento em relação a taxas tão grandes (e, normalmente, objetivos igualmente ousados).
Foco no curto prazo – e orçamentos curtos!
Startups não têm à sua disposição o tipo de recursos com os quais contam as empresas grandes e bem estabelecidas no mercado, razão pela qual os growth hackers precisam saber como aumentar os números sem um orçamento especialmente generoso.
De fato, não é tão fácil quanto parece, mas os growth hackers profissionais sabem como fazer o trabalho e se manter dentro orçamentos particularmente apertados.
Agora que você tem uma boa ideia das diferenças entre growth hacking e marketing tradicional, já pode analisar todas as formas que essas estratégias de crescimento podem beneficiar seu negócio.
Embora não seja necessariamente um conceito novo no mercado, growth hacking com certeza tornou-se mais popular com o desenvolvimento da cultura de startup moderna.
Embora não seja necessariamente um conceito novo no mercado, growth hacking com certeza tornou-se mais popular com o desenvolvimento da cultura de startup moderna
Você já ouviu falar do termo “Growth Hacker”? Se você esteve envolvido no setor de marketing para startups nos últimos anos, você provavelmente está bastante familiarizado com o termo growth hacking, criado pelos profissionais da indústria para definir esse conjunto específico de estratégias.
Mesmo que growth hacking seja frequentemente tomado por uma forma de marketing, na verdade existem algumas diferenças importantes e, considerando que o growth hacking chegou para ficar, é essencial que você saiba identificar as diferença. À seguir, faremos uma comparação breve do growth hacking em relação às práticas tradicionais de marketing.
Quais as diferenças entre Growth Hacking e Marketing Tradicional?
Nada está garantido no mundo das Startups:
Startups vêm, normalmente, acompanhadas de uma grande dose de incerteza: nem sempre é fácil identificar e definir uma base de clientes dentro de um curto período de tempo, provar que o cliente necessita do produto e que o produto oferece tudo aquilo de que o cliente necessita, etc..
É por isso que o principal objetivo dos growth hackers é, primordialmente, espalhar as notícias, tornando o produto/serviço conhecido no mercado e obter vendas, enquanto que o objetivo dos profissionais de marketing tradicional é o planejamento das estratégias de marketing a médio/longo prazo.
Growth Hackers estão preparados para taxas de crescimento astronômico:
Não há dúvida de que as startups crescem rapidamente, essa é uma verdade absoluta para grande parte das startups de sucesso. Na verdade, algumas startups chegam a triplicar ou ainda quadruplicar seus números no espaço de um mês.
Growth hackers são especialmente equipados com habilidades para lidar com este tipo de crescimento rápido, enquanto que, no marketing tradicional, pode haver um estranhamento em relação a taxas tão grandes (e, normalmente, objetivos igualmente ousados).
Foco no curto prazo – e orçamentos curtos!
Startups não têm à sua disposição o tipo de recursos com os quais contam as empresas grandes e bem estabelecidas no mercado, razão pela qual os growth hackers precisam saber como aumentar os números sem um orçamento especialmente generoso.
De fato, não é tão fácil quanto parece, mas os growth hackers profissionais sabem como fazer o trabalho e se manter dentro orçamentos particularmente apertados.
Agora que você tem uma boa ideia das diferenças entre growth hacking e marketing tradicional, já pode analisar todas as formas que essas estratégias de crescimento podem beneficiar seu negócio.
Embora não seja necessariamente um conceito novo no mercado, growth hacking com certeza tornou-se mais popular com o desenvolvimento da cultura de startup moderna.
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19 agosto, 2016
Desemprego: como por fim nesse pesadelo?*
* Por Dilma Rodrigues
População de desempregados subiu para 11,4 milhões e bateu recorde. A taxa é a maior registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012.
Diante deste cenário alarmante de desemprego no Brasil, é cada vez mais evidente a dificuldade dos profissionais se recolocarem no mercado de trabalho, até em função da quantidade de pessoas que passaram a disputar a mesma vaga.
Por conta disso, é necessário fazer bom uso do tempo que terá livre. Amplie seu networking e reavalie suas metas profissionais e pessoais. Abaixo apresentamos dicas importantes para ingressar no mercado de trabalho:
1) Ajuste seu currículo
O CV deve ser apresentado com informações objetivas, no máximo 2 folhas. Basicamente um CV deve constar as seguintes informações:
- Dados pessoais (nome, idade, endereço, telefones e e-mail). Evite incluir e-mail com apelidos ou nomes informais.
- Objetivo ou cargo pretendido: Nesse campo, fuja de incluir diversos cargos ao mesmo tempo, como “Objetivo: Administrativo, financeiro, comercial e atendimento”, falta de foco demonstra desespero. Além disso, adapte seu CV para que as suas experiências, cursos e diferenciais sejam condizentes com o cargo pretendido, se busca algo voltado na área de estética, retire suas experiências no setor de logística.
- Formação acadêmica: Inclua suas formações em ordem da mais atual para a mais antiga. Se já possui pós-graduação cite-a juntamente com a graduação. Não é necessário incluir as graduações anteriores, exceto se for um diferencial com relação ao cargo que almeja.
- Principais experiências profissionais: Apresente em ordem da mais recente para a mais antiga. Recomendamos citar até três experiências (as mais atuais e as preponderantes). Mantenha mais do que isso apenas se for essencial á vaga que se disputa. Seja sucinto e claro com relação ás tarefas que ocupava, destaque as principais. Ressalte implantações e/ou participação de projetos as quais teve envolvimento.
- Outros cursos e aprimoramentos: Destaque os relevantes e que condizem com a vaga que deseja. Dê relevância aos idiomas estrangeiros apenas se já realizou cursos, caso contrário, é melhor manter o seu CV sem essas informações do que manter “inglês ou espanhol básico”.
2) Adeque suas redes sociais
A probabilidade dos recrutadores acessarem as suas redes sociais é altíssima, assim sendo, atenção ao que se segue e nas inserções dos posts, favoritismos e fotos.
Dê preferência a fotos familiares, sem exposição alcoólica e excessos. Evite fotos com roupas inadequadas e com dizeres que denigram qualquer imagem. Acredite que os recrutadores se apegam ao universo virtual para conhecer melhor os seus candidatos.
3) Recicle-se
Todos os postos certamente exigem um conhecimento contínuo dos profissionais. Nesse contexto, mesmo que esteja com poucos recursos financeiros para investir em cursos e treinamentos, dê TOTAL prioridade a vivenciar essa realidade.
Há diversas entidades que fornecem cursos e palestras gratuitos. Além do que, na Internet é possível obter uma vastidão de dados acerca de qualquer assunto. Certifique-se em acessar páginas que tenham credibilidade e deixe de lado o marasmo. Sem dizer em livros, revistas, televisão e jornais. Se contextualize em compreender o que está acontecendo no mundo e quais as suas demandas.
Outro fator relevante é o marketing pessoal. Há diversas palestras e sites onde coachings e psicólogos tratam dessas questões.
4) CV certo para as vagas certas
Observe como e onde você está disponibilizando seu currículo. Se não receber nenhum convite de entrevistas em cerca de 10 (dez) dias, é sinal de alerta e você precisa encontrar novas estratégias. Além de sites de recrutamento, há também o Linkedin que é ótimo (que é uma rede social com foco mais profissional).
Se você é um profissional liberal (contador, médico, advogado, etc.) pode recorrer ao banco de dados das respectivas entidades sindicais dessas categorias, porque muitos empregadores recorrem a esses recursos específicos.
Evite disparar seu CV sem critério, para não vulgarizar o seu perfil e não se frustrar. O ideal é encaminhá-lo as vagas que estejam coerentes.
Além disso, não sinta preguiça em responder os questionários prévios que muitas empresas colocam nos sites de recrutamento, eles são filtros vitais que podem ou não direcionar o seu CV nas mãos do recrutador.
5) Entrevista
Ao ser convidado para uma entrevista, procure obter maiores detalhes sobre a história da empresa, como por exemplo, acessar o seu site. Entenda o mercado em que atua, seus clientes e se possível os seus concorrentes.
Demonstre empatia no ato da entrevista, mantenha as mãos sobre a mesa, se comunique com uma voz firme e suave. Olhe nos olhos do recrutador, mas sem ser intimador. Mantenha um sorriso e confiança no rosto.
Evite viver o luto do desligamento da empresa anterior, se queixar dos líderes anteriores e abrir números e informações confidenciais acerca de suas antigas experiências. O recrutador poderá pensar que você fará igual sobre a empresa dele, em outra ocasião.
Ouça com calma e atenção todas as informações que o entrevistador fornecer e se atente principalmente sobre as principais necessidades que eles estão vivendo no momento. Procure se apegar nessa carência e demonstrar seus principais diferenciais.
Procure passar as informações que você já sabe da empresa durante a conversa e agregar isso aos seus pontos fortes.
Previna-se para não denegrir sua própria imagem, se foque nos seus pontos fortes e diferenciais. Lembre-se, ninguém é perfeito, mas não é por isso que você precisa dar destaque ao que não te valoriza.
Fale o necessário, respondendo as indagações de forma objetiva e clara e não faça perguntas tipo, “vocês emendam feriados, como funcionam as férias aqui, tem vale alimentação”.
Demonstre que está preparado portando calculadoras, tablets e tabelas, conforme o cargo almejado.
As entrevistas levam em média alguns minutos, por isso transmita o melhor de si nessa ocasião única, para passar a mensagem e garantir um lugar de destaque.
População de desempregados subiu para 11,4 milhões e bateu recorde. A taxa é a maior registrada pela série histórica do indicador, que teve início em janeiro de 2012.
Diante deste cenário alarmante de desemprego no Brasil, é cada vez mais evidente a dificuldade dos profissionais se recolocarem no mercado de trabalho, até em função da quantidade de pessoas que passaram a disputar a mesma vaga.
Por conta disso, é necessário fazer bom uso do tempo que terá livre. Amplie seu networking e reavalie suas metas profissionais e pessoais. Abaixo apresentamos dicas importantes para ingressar no mercado de trabalho:
1) Ajuste seu currículo
O CV deve ser apresentado com informações objetivas, no máximo 2 folhas. Basicamente um CV deve constar as seguintes informações:
- Dados pessoais (nome, idade, endereço, telefones e e-mail). Evite incluir e-mail com apelidos ou nomes informais.
- Objetivo ou cargo pretendido: Nesse campo, fuja de incluir diversos cargos ao mesmo tempo, como “Objetivo: Administrativo, financeiro, comercial e atendimento”, falta de foco demonstra desespero. Além disso, adapte seu CV para que as suas experiências, cursos e diferenciais sejam condizentes com o cargo pretendido, se busca algo voltado na área de estética, retire suas experiências no setor de logística.
- Formação acadêmica: Inclua suas formações em ordem da mais atual para a mais antiga. Se já possui pós-graduação cite-a juntamente com a graduação. Não é necessário incluir as graduações anteriores, exceto se for um diferencial com relação ao cargo que almeja.
- Principais experiências profissionais: Apresente em ordem da mais recente para a mais antiga. Recomendamos citar até três experiências (as mais atuais e as preponderantes). Mantenha mais do que isso apenas se for essencial á vaga que se disputa. Seja sucinto e claro com relação ás tarefas que ocupava, destaque as principais. Ressalte implantações e/ou participação de projetos as quais teve envolvimento.
- Outros cursos e aprimoramentos: Destaque os relevantes e que condizem com a vaga que deseja. Dê relevância aos idiomas estrangeiros apenas se já realizou cursos, caso contrário, é melhor manter o seu CV sem essas informações do que manter “inglês ou espanhol básico”.
2) Adeque suas redes sociais
A probabilidade dos recrutadores acessarem as suas redes sociais é altíssima, assim sendo, atenção ao que se segue e nas inserções dos posts, favoritismos e fotos.
Dê preferência a fotos familiares, sem exposição alcoólica e excessos. Evite fotos com roupas inadequadas e com dizeres que denigram qualquer imagem. Acredite que os recrutadores se apegam ao universo virtual para conhecer melhor os seus candidatos.
3) Recicle-se
Todos os postos certamente exigem um conhecimento contínuo dos profissionais. Nesse contexto, mesmo que esteja com poucos recursos financeiros para investir em cursos e treinamentos, dê TOTAL prioridade a vivenciar essa realidade.
Há diversas entidades que fornecem cursos e palestras gratuitos. Além do que, na Internet é possível obter uma vastidão de dados acerca de qualquer assunto. Certifique-se em acessar páginas que tenham credibilidade e deixe de lado o marasmo. Sem dizer em livros, revistas, televisão e jornais. Se contextualize em compreender o que está acontecendo no mundo e quais as suas demandas.
Outro fator relevante é o marketing pessoal. Há diversas palestras e sites onde coachings e psicólogos tratam dessas questões.
4) CV certo para as vagas certas
Observe como e onde você está disponibilizando seu currículo. Se não receber nenhum convite de entrevistas em cerca de 10 (dez) dias, é sinal de alerta e você precisa encontrar novas estratégias. Além de sites de recrutamento, há também o Linkedin que é ótimo (que é uma rede social com foco mais profissional).
Se você é um profissional liberal (contador, médico, advogado, etc.) pode recorrer ao banco de dados das respectivas entidades sindicais dessas categorias, porque muitos empregadores recorrem a esses recursos específicos.
Evite disparar seu CV sem critério, para não vulgarizar o seu perfil e não se frustrar. O ideal é encaminhá-lo as vagas que estejam coerentes.
Além disso, não sinta preguiça em responder os questionários prévios que muitas empresas colocam nos sites de recrutamento, eles são filtros vitais que podem ou não direcionar o seu CV nas mãos do recrutador.
5) Entrevista
Ao ser convidado para uma entrevista, procure obter maiores detalhes sobre a história da empresa, como por exemplo, acessar o seu site. Entenda o mercado em que atua, seus clientes e se possível os seus concorrentes.
Demonstre empatia no ato da entrevista, mantenha as mãos sobre a mesa, se comunique com uma voz firme e suave. Olhe nos olhos do recrutador, mas sem ser intimador. Mantenha um sorriso e confiança no rosto.
Evite viver o luto do desligamento da empresa anterior, se queixar dos líderes anteriores e abrir números e informações confidenciais acerca de suas antigas experiências. O recrutador poderá pensar que você fará igual sobre a empresa dele, em outra ocasião.
Ouça com calma e atenção todas as informações que o entrevistador fornecer e se atente principalmente sobre as principais necessidades que eles estão vivendo no momento. Procure se apegar nessa carência e demonstrar seus principais diferenciais.
Procure passar as informações que você já sabe da empresa durante a conversa e agregar isso aos seus pontos fortes.
Previna-se para não denegrir sua própria imagem, se foque nos seus pontos fortes e diferenciais. Lembre-se, ninguém é perfeito, mas não é por isso que você precisa dar destaque ao que não te valoriza.
Fale o necessário, respondendo as indagações de forma objetiva e clara e não faça perguntas tipo, “vocês emendam feriados, como funcionam as férias aqui, tem vale alimentação”.
Demonstre que está preparado portando calculadoras, tablets e tabelas, conforme o cargo almejado.
As entrevistas levam em média alguns minutos, por isso transmita o melhor de si nessa ocasião única, para passar a mensagem e garantir um lugar de destaque.
18 agosto, 2016
Torne sua busca por emprego mais eficaz*
* Por Letícia Krauskopf
Quem está à procura de uma recolocação sabe que a disputa no mercado de trabalho está acirrada. Por mais ativo e determinado que o profissional seja, pode chegar a um momento da busca em que bate aquele desânimo. Afinal, foram vários currículos enviados e quase nenhuma reposta.
O papel do headhunter, além de encontrar o profissional certo para a empresa, também é o de orientar o candidato para que ele consiga, o mais rápido possível, atingir seus objetivos profissionais. Por isso, reuni neste artigo alguns conselhos para que a busca por uma recolocação seja mais produtiva.
1. Nem todo currículo enviado terá uma resposta
Infelizmente, vivemos um momento em que há muitos profissionais disponíveis no mercado e cada vaga recebe centenas, às vezes, milhares de currículos. Mesmo que um software faça o primeiro filtro, é humanamente impossível que um recrutador leia e responda a todos da maneira que gostaria e que o candidato espera. Por isso, não se sinta mal caso não receba um retorno mais pessoal ao enviar o currículo para uma oportunidade de emprego.
2. Metralhadora de currículos
Um ponto muito importante é selecionar com critério as vagas às quais pretende se candidatar. Disparar currículo para toda e qualquer oportunidade não aumentarão as chances de contratação. Pelo contrário, pode acabar prejudicando a imagem do profissional no mercado, fazendo com que ele perca credibilidade em processos que sejam mais adequados ao seu perfil.
Por isso, estude a vaga antes de se candidatar. Tenha atenção aos pré-requisitos, à formação, às competências técnicas e comportamentais exigidas. Se o pedido é por inglês fluente, por exemplo, e o seu é intermediário, cuidado, pois você será testado.
3. Pense de maneira mais estratégica
Mandar o currículo para uma oportunidade é o que todo mundo faz. É preciso que você faça algo para se destacar. Uma maneira de fazer isso é ter um relacionamento próximo com o recrutador. E isso tem início antes mesmo de uma vaga do seu interesse existir.
Mapeie no mercado quem são as pessoas responsáveis pelo recrutamento em empresas que você teria interesse em trabalhar. Veja se você tem algum contato em comum com a pessoa e peça uma apresentação. Ou conecte-se diretamente com ela vida rede social (LinkedIn). Compartilhe conteúdos interessantes, faça interações com suas postagens, troque informações relevantes para o negócio e atividade desse novo contato.
Sempre que possível, transfira o relacionamento do virtual para o pessoal. Convide para um café a fim de discutirem tendências de mercado e introduza o interesse em trabalhar futuramente na empresa. Faça o mesmo com os headhunters, pois eles têm acesso a oportunidades e sabem de movimentação no mercado que não são divulgadas para o grande público.
4. Confie no trabalho do recrutador
A partir desse relacionamento próximo e busca focada, o recrutador entenderá melhor seu momento de mercado e entrará em contato quando surgir uma oportunidade que seja realmente aderente ao seu perfil. Não tenha dúvidas disso!
Quem está à procura de uma recolocação sabe que a disputa no mercado de trabalho está acirrada. Por mais ativo e determinado que o profissional seja, pode chegar a um momento da busca em que bate aquele desânimo. Afinal, foram vários currículos enviados e quase nenhuma reposta.
O papel do headhunter, além de encontrar o profissional certo para a empresa, também é o de orientar o candidato para que ele consiga, o mais rápido possível, atingir seus objetivos profissionais. Por isso, reuni neste artigo alguns conselhos para que a busca por uma recolocação seja mais produtiva.
1. Nem todo currículo enviado terá uma resposta
Infelizmente, vivemos um momento em que há muitos profissionais disponíveis no mercado e cada vaga recebe centenas, às vezes, milhares de currículos. Mesmo que um software faça o primeiro filtro, é humanamente impossível que um recrutador leia e responda a todos da maneira que gostaria e que o candidato espera. Por isso, não se sinta mal caso não receba um retorno mais pessoal ao enviar o currículo para uma oportunidade de emprego.
2. Metralhadora de currículos
Um ponto muito importante é selecionar com critério as vagas às quais pretende se candidatar. Disparar currículo para toda e qualquer oportunidade não aumentarão as chances de contratação. Pelo contrário, pode acabar prejudicando a imagem do profissional no mercado, fazendo com que ele perca credibilidade em processos que sejam mais adequados ao seu perfil.
Por isso, estude a vaga antes de se candidatar. Tenha atenção aos pré-requisitos, à formação, às competências técnicas e comportamentais exigidas. Se o pedido é por inglês fluente, por exemplo, e o seu é intermediário, cuidado, pois você será testado.
3. Pense de maneira mais estratégica
Mandar o currículo para uma oportunidade é o que todo mundo faz. É preciso que você faça algo para se destacar. Uma maneira de fazer isso é ter um relacionamento próximo com o recrutador. E isso tem início antes mesmo de uma vaga do seu interesse existir.
Mapeie no mercado quem são as pessoas responsáveis pelo recrutamento em empresas que você teria interesse em trabalhar. Veja se você tem algum contato em comum com a pessoa e peça uma apresentação. Ou conecte-se diretamente com ela vida rede social (LinkedIn). Compartilhe conteúdos interessantes, faça interações com suas postagens, troque informações relevantes para o negócio e atividade desse novo contato.
Sempre que possível, transfira o relacionamento do virtual para o pessoal. Convide para um café a fim de discutirem tendências de mercado e introduza o interesse em trabalhar futuramente na empresa. Faça o mesmo com os headhunters, pois eles têm acesso a oportunidades e sabem de movimentação no mercado que não são divulgadas para o grande público.
4. Confie no trabalho do recrutador
A partir desse relacionamento próximo e busca focada, o recrutador entenderá melhor seu momento de mercado e entrará em contato quando surgir uma oportunidade que seja realmente aderente ao seu perfil. Não tenha dúvidas disso!
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17 agosto, 2016
CURRÍCULO ONLINE: VEJA AS PALAVRAS-CHAVE FUNDAMENTAIS PARA O CV*
* Por Thais Manini
Antes de inserir o seu currículo online em plataformas de busca de emprego e bancos de dados, confira as dicas das palavras-chave importantes para estar no documento.
Ter o currículo online é praticamente obrigatório para quem deseja concorrer a uma vaga de emprego no mercado de trabalho. Seja em plataformas gratuitas ou pagas, redes sociais e até mesmo no banco de dados de empresas do seu interesse.
Porém, tão importante quanto ter uma versão digital, é saber quais são as palavras-chave importantes e que não devem faltar no seu currículo. Uma pesquisa realizada no ano passado, pelo site de emprego Zip Recruiter analiso mais de três milhões de currículos para descobrir quais são as técnicas mais assertivas utilizadas pelos profissionais.
PALAVRAS-CHAVE PARA CV
Os termos que indicam habilidades de gestão, postura pró-ativa em relação ao trabalho e habilidade de resolver problemas são as mais bem vistas:
Assim como existe palavras-chave importantes, também existem aquelas que devem ser evitadas ou até mesmo não aparecer em um currículo online, pois denotam inexperiência:
PALAVRAS-CHAVE POR ÁREA DE ATUAÇÃO
Existem algumas palavras que são mais facilmente identificadas dependendo da área de atuação, confira alguns exemplos para fazer (ou refazer) o seu currículo online:
Administrativa
Planejamento de reuniões; apresentações de metas e resultados; suporte ao cliente; gerência de escritório; controle de inventário; compra; levantamento e escolha de fornecedores; gerência de projeto; estratégia.
Financeira
Relação com investidores; análise de risco; administração de risco; projeções financeiras; balanço tributário; administração de lucros; análise de custos; negociação; fusão e aquisição; bolsa de valores; MBA; valorização de negócio.
Recursos Humanos
Treinamento e desenvolvimento; desenvolvimento organizacional; reengenharia de processos; folha de pagamento e benefícios; administração de cargos e salários; recrutamento e seleção; políticas e procedimentos; relações trabalhistas.
Tecnologia
Nesta área, em específico, as palavras-chave estão relacionadas com seu alvo de trabalho, experiência e os programas e aplicativos que domina:
Rede; dados; novell; Unix; Linux; Windows; Segurança; e-commerce; informação; suporte; velocidade; cabeamento; servidor; gerenciamento; disco ótico-magnético; roteadores; intranet; internet; Java; Developer; browser; firewall; LAN Switches; implementação; C++. HTML; ASP; VB; COBOL.
Vendas
Representação de vendas; representantes; telemarketing; atendimento; pós-venda; ativo; follow-up; assistência técnica; captação de clientes; administração de carteira de clientes; marketing de produto; estratégia; desenvolvimento de novos negócios.
Para escolher as palavras-chave ideias para o seu currículo online faça uma lista das suas habilidades e experiências e então procure uma palavras específica que a represente. Palavras com sentido amplo, podem fazer com que o seu currículo seja apenas mais um.
DICAS IMPORTANTES
Além das palavras-chave do currículo online, também é muito bem observado pelos recrutadores, uma história consistente da sua experiência de trabalho. O currículo deve ser feito direcionada àquela empresa e cargo desejado. É preciso lembrar, sempre, de ressaltar as habilidades relacionadas à vaga em questão.
O TAMANHO DO CURRÍCULO ONLINE
Especialistas garantem que, um currículo demasiado extenso ou curto não são bem vistos e que o ideal é que tenham entre 600 e 700 palavras.
Antes de inserir o seu currículo online em plataformas de busca de emprego e bancos de dados, confira as dicas das palavras-chave importantes para estar no documento.
Ter o currículo online é praticamente obrigatório para quem deseja concorrer a uma vaga de emprego no mercado de trabalho. Seja em plataformas gratuitas ou pagas, redes sociais e até mesmo no banco de dados de empresas do seu interesse.
Porém, tão importante quanto ter uma versão digital, é saber quais são as palavras-chave importantes e que não devem faltar no seu currículo. Uma pesquisa realizada no ano passado, pelo site de emprego Zip Recruiter analiso mais de três milhões de currículos para descobrir quais são as técnicas mais assertivas utilizadas pelos profissionais.
PALAVRAS-CHAVE PARA CV
Os termos que indicam habilidades de gestão, postura pró-ativa em relação ao trabalho e habilidade de resolver problemas são as mais bem vistas:
- Análise
- Apoio
- Cliente
- Conhecimento
- Dados
- Desenvolvimento
- Equipe
- Experiência
- Gestão
- Habilidade
- Liderança
- Negócio
- Operação
- Profissional
- Projeto
- Responsável
Assim como existe palavras-chave importantes, também existem aquelas que devem ser evitadas ou até mesmo não aparecer em um currículo online, pois denotam inexperiência:
- Aprendizagem
- Chance
- Desenvolver
- Difícil
- Eu mesmo
- Mim
- Necessidade
- Primeiro
- Tempo
PALAVRAS-CHAVE POR ÁREA DE ATUAÇÃO
Existem algumas palavras que são mais facilmente identificadas dependendo da área de atuação, confira alguns exemplos para fazer (ou refazer) o seu currículo online:
Administrativa
Planejamento de reuniões; apresentações de metas e resultados; suporte ao cliente; gerência de escritório; controle de inventário; compra; levantamento e escolha de fornecedores; gerência de projeto; estratégia.
Financeira
Relação com investidores; análise de risco; administração de risco; projeções financeiras; balanço tributário; administração de lucros; análise de custos; negociação; fusão e aquisição; bolsa de valores; MBA; valorização de negócio.
Recursos Humanos
Treinamento e desenvolvimento; desenvolvimento organizacional; reengenharia de processos; folha de pagamento e benefícios; administração de cargos e salários; recrutamento e seleção; políticas e procedimentos; relações trabalhistas.
Tecnologia
Nesta área, em específico, as palavras-chave estão relacionadas com seu alvo de trabalho, experiência e os programas e aplicativos que domina:
Rede; dados; novell; Unix; Linux; Windows; Segurança; e-commerce; informação; suporte; velocidade; cabeamento; servidor; gerenciamento; disco ótico-magnético; roteadores; intranet; internet; Java; Developer; browser; firewall; LAN Switches; implementação; C++. HTML; ASP; VB; COBOL.
Vendas
Representação de vendas; representantes; telemarketing; atendimento; pós-venda; ativo; follow-up; assistência técnica; captação de clientes; administração de carteira de clientes; marketing de produto; estratégia; desenvolvimento de novos negócios.
Para escolher as palavras-chave ideias para o seu currículo online faça uma lista das suas habilidades e experiências e então procure uma palavras específica que a represente. Palavras com sentido amplo, podem fazer com que o seu currículo seja apenas mais um.
DICAS IMPORTANTES
Além das palavras-chave do currículo online, também é muito bem observado pelos recrutadores, uma história consistente da sua experiência de trabalho. O currículo deve ser feito direcionada àquela empresa e cargo desejado. É preciso lembrar, sempre, de ressaltar as habilidades relacionadas à vaga em questão.
O TAMANHO DO CURRÍCULO ONLINE
Especialistas garantem que, um currículo demasiado extenso ou curto não são bem vistos e que o ideal é que tenham entre 600 e 700 palavras.
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16 agosto, 2016
O mercado de trabalho está mudando e você precisa estar preparado*
* Por Ronaldo Cavalheri
Empresas como o Google, AirBnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento e sinalizando que muitas outras mudanças radicais estão por vir
Nunca ouvimos falar tanto que é possível trabalhar com o que amamos. Sim, é possível. Mas só amor não entrega resultados. Muitas pessoas têm ideias geniais e querem criar, por exemplo, uma startup bilionária ao se levantar da cama, mas esquecem que só a ideia não é suficiente. O momento econômico conturbado tem deixado a vida das pessoas mais difícil. Muita gente está perdendo tempo reclamando, sem enxergar as oportunidades do momento.
Empresas como o Google, AirBnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento e sinalizando que muitas outras mudanças radicais estão por vir. As pessoas precisam estar atentas a essas mudanças e, também, entender que devem se preparar para elas. Não basta ser usuário de aplicativos ou consumidor de novas soluções. Estou falando de se reinventar como profissional, estando preparado para um mercado de trabalho alternativo e pulsante. Se o mundo está mudando, por que a grande maioria das pessoas continuam desenhando seu perfil profissional da mesma forma?
É impressionante como muita gente só enxerga possibilidade na velha e obsoleta CLT. Até quando o mercado irá conseguir arcar com essa relação trabalhista onerosa de um sistema falido e engessado? O empreendedorismo se coloca como grande opção para um novo desenho de relações de trabalho, onde regras mais flexíveis são aceitas. Não é cumprir horário que importa, mas sim agregar valor e entregar resultados. E também por que não trabalhar em casa em seu home office ou em espaços compartilhados? É preciso pensar em aliviar a estrutura das empresas e deixá-las mais competitivas.
Antigamente, o profissional passava uma vida inteira dentro da mesma empresa. Nos últimos tempos, eles viraram especialistas e tinham vários empregos na mesma área. Agora, viveremos um período de várias profissões na mesma vida. O mercado precisa de profissionais polivalentes e mutantes, que acompanham o movimento da economia. Você pode trabalhar com o que gosta, mas precisa ter um diferencial. Mesmo em tempos de crise, as pessoas têm acesso ao consumo. Com isso a personalização, a exclusividade e o valor agregado tem sido uma solicitação recorrente dos consumidores. É preciso criar identidade profissional, ter uma linguagem própria e entregar o que os outros não entregam. É preciso enxergar vertentes alternativas e criativas na mesma área de atuação.
Planejamento longo pode ser um tiro no pé. Não dá para perder meses ou anos desenhando uma solução que talvez o mercado não queira comprar. Com as redes sociais, nunca estivemos tão próximos dos nossos clientes. É vital entender as necessidades e propor soluções com foco nelas. É preciso se preparar para entregar mais do que se espera, e para isso é preciso formação. Porém, o modelo de ensino deve ser outro, com aprendizado constante e foco prático. Não é aceitável que um o futuro profissional fique anos sentado na cadeira de uma faculdade para chegar ao final e se perguntar como exercer sua profissão. É inadmissível pensar em uma formação teórica no qual o aluno tem papel receptivo. O profissional precisa ser construído agindo ativamente durante sua formação, vivendo a profissão e criando um olhar múltiplo.
As novas tecnologias têm trazido facilidades. Inevitavelmente a robotização substituirá muitas atividades hoje desenvolvidas pelo homem. Precisamos repensar nossos papeis como profissionais. Só aquilo que é prazeroso e que depende do talento caberá ao ser humano. Estamos chegando em um tempo onde a Economia Criativa aparece em destaque, pois o que realmente vale é o intangível proporcionado pelo capital intelectual. Da mesma forma, ganham forças as economias colaborativa e compartilhada que estabelecem uma relação de “ganha-ganha”, abrindo canais para uma nova forma de pensar onde o ser é mais valioso que o ter.
Sim, novos tempos que exigem novos comportamentos. É hora de se reinventar como o profissional e garantir seu espaço no mercado.
Empresas como o Google, AirBnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento e sinalizando que muitas outras mudanças radicais estão por vir
Nunca ouvimos falar tanto que é possível trabalhar com o que amamos. Sim, é possível. Mas só amor não entrega resultados. Muitas pessoas têm ideias geniais e querem criar, por exemplo, uma startup bilionária ao se levantar da cama, mas esquecem que só a ideia não é suficiente. O momento econômico conturbado tem deixado a vida das pessoas mais difícil. Muita gente está perdendo tempo reclamando, sem enxergar as oportunidades do momento.
Empresas como o Google, AirBnb e Netflix estão nos forçando a um novo comportamento e sinalizando que muitas outras mudanças radicais estão por vir. As pessoas precisam estar atentas a essas mudanças e, também, entender que devem se preparar para elas. Não basta ser usuário de aplicativos ou consumidor de novas soluções. Estou falando de se reinventar como profissional, estando preparado para um mercado de trabalho alternativo e pulsante. Se o mundo está mudando, por que a grande maioria das pessoas continuam desenhando seu perfil profissional da mesma forma?
É impressionante como muita gente só enxerga possibilidade na velha e obsoleta CLT. Até quando o mercado irá conseguir arcar com essa relação trabalhista onerosa de um sistema falido e engessado? O empreendedorismo se coloca como grande opção para um novo desenho de relações de trabalho, onde regras mais flexíveis são aceitas. Não é cumprir horário que importa, mas sim agregar valor e entregar resultados. E também por que não trabalhar em casa em seu home office ou em espaços compartilhados? É preciso pensar em aliviar a estrutura das empresas e deixá-las mais competitivas.
Antigamente, o profissional passava uma vida inteira dentro da mesma empresa. Nos últimos tempos, eles viraram especialistas e tinham vários empregos na mesma área. Agora, viveremos um período de várias profissões na mesma vida. O mercado precisa de profissionais polivalentes e mutantes, que acompanham o movimento da economia. Você pode trabalhar com o que gosta, mas precisa ter um diferencial. Mesmo em tempos de crise, as pessoas têm acesso ao consumo. Com isso a personalização, a exclusividade e o valor agregado tem sido uma solicitação recorrente dos consumidores. É preciso criar identidade profissional, ter uma linguagem própria e entregar o que os outros não entregam. É preciso enxergar vertentes alternativas e criativas na mesma área de atuação.
Planejamento longo pode ser um tiro no pé. Não dá para perder meses ou anos desenhando uma solução que talvez o mercado não queira comprar. Com as redes sociais, nunca estivemos tão próximos dos nossos clientes. É vital entender as necessidades e propor soluções com foco nelas. É preciso se preparar para entregar mais do que se espera, e para isso é preciso formação. Porém, o modelo de ensino deve ser outro, com aprendizado constante e foco prático. Não é aceitável que um o futuro profissional fique anos sentado na cadeira de uma faculdade para chegar ao final e se perguntar como exercer sua profissão. É inadmissível pensar em uma formação teórica no qual o aluno tem papel receptivo. O profissional precisa ser construído agindo ativamente durante sua formação, vivendo a profissão e criando um olhar múltiplo.
As novas tecnologias têm trazido facilidades. Inevitavelmente a robotização substituirá muitas atividades hoje desenvolvidas pelo homem. Precisamos repensar nossos papeis como profissionais. Só aquilo que é prazeroso e que depende do talento caberá ao ser humano. Estamos chegando em um tempo onde a Economia Criativa aparece em destaque, pois o que realmente vale é o intangível proporcionado pelo capital intelectual. Da mesma forma, ganham forças as economias colaborativa e compartilhada que estabelecem uma relação de “ganha-ganha”, abrindo canais para uma nova forma de pensar onde o ser é mais valioso que o ter.
Sim, novos tempos que exigem novos comportamentos. É hora de se reinventar como o profissional e garantir seu espaço no mercado.
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12 agosto, 2016
O que os brasileiros querem saber antes de escolher um novo emprego*
* Por Época Negócios
40% dos entrevistados responderam que o principal motivo pelo qual deixariam o emprego atual é a falta de perspectiva para crescer na empresa
Os brasileiros querem ouvir sobre novas oportunidades profissionais, buscam conhecer a cultura de uma possível companhia empregadora e argumentam que o principal motivo pelo qual deixariam o trabalho atual é a falta de perspectiva de crescimento. As conclusões são de uma pesquisa realizada pelo LinkedIn sobre as principais tendências globais de talentos — que traz um recorte específico do Brasil ("2016 Brazil Talent Trends"). Na pesquisa, participaram 664 profissionais — sendo que 75% estão empregados e 215 mudaram de emprego entre fevereiro e março de 2016.
O Linkedin perguntou a eles quão dispostos estavam a mudar de emprego, o que querem saber sobre uma nova vaga ou empresa para trabalhar e, por fim, quais recursos eles utilizam na hora de trocar de emprego. Deles, 94% mostraram-se interessados em ouvir sobre novas oportunidades de trabalho.
Em comparação aos resultados globais, os brasileiros identificaram-se como mais preocupados em conhecer melhor os aspectos gerais de uma empresa potencial de trabalho. Entre eles, 70% querem informações sobre cultura e valores, 68% sobre bônus e benefícios, 59% sobre perspectivas de carreira, 59% sobre a estrutura interna da empresa e 54% sobre os locais onde a empresa têm escritório.
A pesquisa também mostra que os profissionais querem mais do que um emprego — buscam principalmente crescimento em suas carreiras. Quarenta por cento dos entrevistados brasileiros responderam que o principal motivo pelo qual deixariam o emprego atual é a falta de perspectivas para crescer na empresa. Além disso, 38% disseram que gostariam de ter mais desafios, 34% mostram-se descontentes com os bônus e compensações financeiras que recebem, 30% mostram-se infelizes com a cultura interna, e 26% dizem que se sentem infelizes por falta de reconhecimento.
Os brasileiros também são mais propensos a acompanhar uma determinada empresa após descobrirem que há uma nova vaga, de acordo com a pesquisa. Depois de ouvirem sobre a oportunidade, 38% vão atualizar o currículo e 31% procuram na internet matérias referentes à empresa.
As principais formas pelas quais os brasileiros chegam a um novo emprego é por meio de um colega em comum, que trabalha na nova empresa, ou de conexões existentes nas redes sociais — como LinkedIn e demais plataformas. Apenas 25% apontam como meio as vagas anunciadas em sites de emprego ou da própria empresa como fatores fundamentais.
40% dos entrevistados responderam que o principal motivo pelo qual deixariam o emprego atual é a falta de perspectiva para crescer na empresa
Os brasileiros querem ouvir sobre novas oportunidades profissionais, buscam conhecer a cultura de uma possível companhia empregadora e argumentam que o principal motivo pelo qual deixariam o trabalho atual é a falta de perspectiva de crescimento. As conclusões são de uma pesquisa realizada pelo LinkedIn sobre as principais tendências globais de talentos — que traz um recorte específico do Brasil ("2016 Brazil Talent Trends"). Na pesquisa, participaram 664 profissionais — sendo que 75% estão empregados e 215 mudaram de emprego entre fevereiro e março de 2016.
O Linkedin perguntou a eles quão dispostos estavam a mudar de emprego, o que querem saber sobre uma nova vaga ou empresa para trabalhar e, por fim, quais recursos eles utilizam na hora de trocar de emprego. Deles, 94% mostraram-se interessados em ouvir sobre novas oportunidades de trabalho.
Em comparação aos resultados globais, os brasileiros identificaram-se como mais preocupados em conhecer melhor os aspectos gerais de uma empresa potencial de trabalho. Entre eles, 70% querem informações sobre cultura e valores, 68% sobre bônus e benefícios, 59% sobre perspectivas de carreira, 59% sobre a estrutura interna da empresa e 54% sobre os locais onde a empresa têm escritório.
A pesquisa também mostra que os profissionais querem mais do que um emprego — buscam principalmente crescimento em suas carreiras. Quarenta por cento dos entrevistados brasileiros responderam que o principal motivo pelo qual deixariam o emprego atual é a falta de perspectivas para crescer na empresa. Além disso, 38% disseram que gostariam de ter mais desafios, 34% mostram-se descontentes com os bônus e compensações financeiras que recebem, 30% mostram-se infelizes com a cultura interna, e 26% dizem que se sentem infelizes por falta de reconhecimento.
Os brasileiros também são mais propensos a acompanhar uma determinada empresa após descobrirem que há uma nova vaga, de acordo com a pesquisa. Depois de ouvirem sobre a oportunidade, 38% vão atualizar o currículo e 31% procuram na internet matérias referentes à empresa.
As principais formas pelas quais os brasileiros chegam a um novo emprego é por meio de um colega em comum, que trabalha na nova empresa, ou de conexões existentes nas redes sociais — como LinkedIn e demais plataformas. Apenas 25% apontam como meio as vagas anunciadas em sites de emprego ou da própria empresa como fatores fundamentais.
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11 agosto, 2016
Quer manter os bons profissionais em sua empresa?
Por Valéria Andrade
Comece a valorizar mais seus talentos. E essa valorização vai muito além de um aumento salarial ou um bônus anual
Um dos maiores desafio para qualquer gestor é conseguir manter os grandes talentos dentro da empresa. Encontramos esse cenário em empresas de todos os portes e de todos os setores. A mesma dificuldade que uma empresa familiar tem em manter um bom profissional é encontrada nas gigantes multinacionais.
Muitos fatores podem influenciar a decisão deste profissional de destaque em permanecer ou deixar a companhia. Em muitos casos, esse talento busca trabalhar na empresa que sempre sonhou, ou mudou seus rumos profissionais devido a questões pessoais e pouco pode ser feito para retê-lo. Em outras situações, o alto salário e os benefícios oferecidos podem fazer a diferença também. No entanto, uma ação que tem um grande poder de conquistar o funcionário, mas nem sempre é devidamente explorada, é a valorização deste talento.
E essa valorização vai muito além de um aumento salarial ou um bônus anual. As pessoas querem também ter seu trabalho reconhecido, crescer profissionalmente e ter sua voz ouvida dentro da empresa e terem seus desejos pessoais respeitados. Um levantamento da Kelly com mais de quatro mil profissionais no Brasil mostra que 73% deles valorizam a oportunidade de crescimento profissional para se manter dentro da empresa e 62% se identificam com empregadores que oferecem programas de treinamento e desenvolvimento.
Esses números comprovam que o brasileiro quer um emprego onde ele enxergue uma possibilidade real de crescer e se desenvolver na carreira. O grande talento, em geral, sabe que ele é bom no que faz e que pode trazer resultados positivos para seu empregador. E, por isso, ele busca essa reciprocidade. Quando o trabalhador sente confiança de que seu gestor vai ajudá-lo a crescer e que a empresa pode oferecer melhores oportunidades, ele vai pensar muitas vezes antes de buscar um novo emprego ou aceitar uma proposta de um concorrente.
Outra ação importante que o gestor deve ter para reter os bons colaboradores dentro da empresa é entender os fatores motivacionais de cada um dos seus liderados, mantendo um diálogo permanente. Isso mostra interesse no profissional e no trabalho que está sendo desenvolvimento e nos resultados que consequentemente serão obtidos. Além disso, ouvir as opiniões e buscar soluções em conjunto demonstra que o líder confia no diagnóstico do liderado, o valoriza como pessoa e acredita que ele é peça fundamental para ajudar a guiar os rumos da companhia.
Por fim, essa valorização necessariamente passa por respeitar o profissional de seus anseios individuais. Nem todos os profissionais desejam uma ascensão vertical ou uma carreira internacional, por exemplo. Alternativas como horário flexível ou trabalho part time podem ser um ótimo fator de retenção para aqueles que querem se dedicar mais tempo a família ou ao crescimento dos filhos pequenos. Uma empresa que não pensa apenas em trabalho, que busca conhecer a vida dos empregados e que permite uma vida social saudável necessariamente terá um ambiente mais amigável e motivador. Tanto que, nessa mesma pesquisa desenvolvida pela Kelly, 59% dos entrevistados levam em consideração o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional ao se decidir por se manter em seu atual emprego.
Reter os grandes talentos sempre será uma grande dificuldade. Mas, ao se atentar com cuidado a esses detalhes, e oferecer condições para que o profissional explore suas potencialidades, oferecendo um bom pacote de recompensas financeiras e valorização profissional, respeitando-o pelo o que é e pelos seus anseios, as chances de manter seus bons profissionais será muito maior.
Comece a valorizar mais seus talentos. E essa valorização vai muito além de um aumento salarial ou um bônus anual
Um dos maiores desafio para qualquer gestor é conseguir manter os grandes talentos dentro da empresa. Encontramos esse cenário em empresas de todos os portes e de todos os setores. A mesma dificuldade que uma empresa familiar tem em manter um bom profissional é encontrada nas gigantes multinacionais.
Muitos fatores podem influenciar a decisão deste profissional de destaque em permanecer ou deixar a companhia. Em muitos casos, esse talento busca trabalhar na empresa que sempre sonhou, ou mudou seus rumos profissionais devido a questões pessoais e pouco pode ser feito para retê-lo. Em outras situações, o alto salário e os benefícios oferecidos podem fazer a diferença também. No entanto, uma ação que tem um grande poder de conquistar o funcionário, mas nem sempre é devidamente explorada, é a valorização deste talento.
E essa valorização vai muito além de um aumento salarial ou um bônus anual. As pessoas querem também ter seu trabalho reconhecido, crescer profissionalmente e ter sua voz ouvida dentro da empresa e terem seus desejos pessoais respeitados. Um levantamento da Kelly com mais de quatro mil profissionais no Brasil mostra que 73% deles valorizam a oportunidade de crescimento profissional para se manter dentro da empresa e 62% se identificam com empregadores que oferecem programas de treinamento e desenvolvimento.
Esses números comprovam que o brasileiro quer um emprego onde ele enxergue uma possibilidade real de crescer e se desenvolver na carreira. O grande talento, em geral, sabe que ele é bom no que faz e que pode trazer resultados positivos para seu empregador. E, por isso, ele busca essa reciprocidade. Quando o trabalhador sente confiança de que seu gestor vai ajudá-lo a crescer e que a empresa pode oferecer melhores oportunidades, ele vai pensar muitas vezes antes de buscar um novo emprego ou aceitar uma proposta de um concorrente.
Outra ação importante que o gestor deve ter para reter os bons colaboradores dentro da empresa é entender os fatores motivacionais de cada um dos seus liderados, mantendo um diálogo permanente. Isso mostra interesse no profissional e no trabalho que está sendo desenvolvimento e nos resultados que consequentemente serão obtidos. Além disso, ouvir as opiniões e buscar soluções em conjunto demonstra que o líder confia no diagnóstico do liderado, o valoriza como pessoa e acredita que ele é peça fundamental para ajudar a guiar os rumos da companhia.
Por fim, essa valorização necessariamente passa por respeitar o profissional de seus anseios individuais. Nem todos os profissionais desejam uma ascensão vertical ou uma carreira internacional, por exemplo. Alternativas como horário flexível ou trabalho part time podem ser um ótimo fator de retenção para aqueles que querem se dedicar mais tempo a família ou ao crescimento dos filhos pequenos. Uma empresa que não pensa apenas em trabalho, que busca conhecer a vida dos empregados e que permite uma vida social saudável necessariamente terá um ambiente mais amigável e motivador. Tanto que, nessa mesma pesquisa desenvolvida pela Kelly, 59% dos entrevistados levam em consideração o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional ao se decidir por se manter em seu atual emprego.
Reter os grandes talentos sempre será uma grande dificuldade. Mas, ao se atentar com cuidado a esses detalhes, e oferecer condições para que o profissional explore suas potencialidades, oferecendo um bom pacote de recompensas financeiras e valorização profissional, respeitando-o pelo o que é e pelos seus anseios, as chances de manter seus bons profissionais será muito maior.
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10 agosto, 2016
Pokémon GO: uma ferramenta poderosa para atrair clientes*
* Por Administradores.com
Como as empresas podem se beneficiar do jogo que virou febre, principalmente entre o público jovem
O Pokémon GO mal desembarcou no Brasil e já virou febre entre pessoas de todas as faixas etárias, mas, especialmente, para os jovens. De olho nesse público e dentro de um dos 15 maiores mercados para jogos no mundo, empresas se aproveitam da mecânica do Pokémon GO para atrair clientes. “Ainda estamos descobrindo a dimensão do potencial de marketing que o jogo tem, mas já podemos utilizar algumas ferramentas, como ativar PokéStops próximas às lojas e treinar vendedores para interagir com os caçadores dos monstrinhos atraídos, por exemplo”, afirma o professor do curso de Jogos Digitais do Centro Tecnológico Positivo, Rafael Baptistella Luiz.
Para testar algumas das estratégias, Baptistella contou com o apoio do Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo (UP). O teste está sendo realizado na Loja da Fábrica Positivo, no Centro de Curitiba. Além de buscar novas possibilidades para que empresas utilizem o jogo para atrair clientes, o estudo visa mensurar a efetividade da ferramenta. Por meio de uma PokéStop, com custo relativamente baixo, um módulo é ativado para atrair o Pokémon até as redondezas da loja. "O módulo faz com que os jogadores que estejam no aplicativo observem no mapa do jogo que ali por perto tem algo ativo. Eles vão até lá e pegam os Pokémons”, explica Baptistella.
No primeiro dia de estudo, o jogo gerou um fluxo de dois novos clientes a cada 15 minutos de testes. Para a coordenadora do Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da UP, Fabíola Paes, o Pokémon GO já é um marco da tendência de fusão das experiências on e off-line do consumidor, já que o jogo coloca os monstrinhos em espaços físicos. "Vivemos a era da omniexperiência no varejo. O consumidor não distingue mais a diferença da experiência de compra no ambiente on-line e off-line. Ele fica no centro da experiência e de relacionamento com as marcas e está preparado para aderir a uma nova jornada de compras”, ressalta Fabíola. Para ela, o jogo populariza um comportamento que já vem sendo experimentado há algum tempo pelas marcas que é a realidade aumentada, na qual o espaço real interage com elementos virtuais.
Fora do Brasil, o McDonald´s foi a primeira marca a se associar oficialmente ao game. No Japão, a rede confirmou que seus trinta mil restaurantes terão localização patrocinada no jogo. Nos Estados Unidos, cafeterias e restaurantes já usam o Pokémon GO para atrair clientes. Um dos cases até o momento é o da pizza bar L’Inizio, em Nova York, que ativou o recurso “módulo de atração” e registrou um aumento de vendas de 75% em um fim de semana. Para o New York Post, o gerente do estabelecimento disse que gastou 10 dólares para ter uma dúzia de monstrinhos colocados no local. “Diversas empresas nacionais e estrangeiras já planejam ações de marketing para tirar proveito do sucesso que o jogo da Niantic tem registrado em escala global”, afirma Fabíola. Segundo ela, o principal desafio do estudo é descobrir como converter o fluxo gerado em novas vendas.
Como as empresas podem se beneficiar do jogo que virou febre, principalmente entre o público jovem
O Pokémon GO mal desembarcou no Brasil e já virou febre entre pessoas de todas as faixas etárias, mas, especialmente, para os jovens. De olho nesse público e dentro de um dos 15 maiores mercados para jogos no mundo, empresas se aproveitam da mecânica do Pokémon GO para atrair clientes. “Ainda estamos descobrindo a dimensão do potencial de marketing que o jogo tem, mas já podemos utilizar algumas ferramentas, como ativar PokéStops próximas às lojas e treinar vendedores para interagir com os caçadores dos monstrinhos atraídos, por exemplo”, afirma o professor do curso de Jogos Digitais do Centro Tecnológico Positivo, Rafael Baptistella Luiz.
Para testar algumas das estratégias, Baptistella contou com o apoio do Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da Universidade Positivo (UP). O teste está sendo realizado na Loja da Fábrica Positivo, no Centro de Curitiba. Além de buscar novas possibilidades para que empresas utilizem o jogo para atrair clientes, o estudo visa mensurar a efetividade da ferramenta. Por meio de uma PokéStop, com custo relativamente baixo, um módulo é ativado para atrair o Pokémon até as redondezas da loja. "O módulo faz com que os jogadores que estejam no aplicativo observem no mapa do jogo que ali por perto tem algo ativo. Eles vão até lá e pegam os Pokémons”, explica Baptistella.
No primeiro dia de estudo, o jogo gerou um fluxo de dois novos clientes a cada 15 minutos de testes. Para a coordenadora do Laboratório de Varejo da Escola de Comunicação e Negócios da UP, Fabíola Paes, o Pokémon GO já é um marco da tendência de fusão das experiências on e off-line do consumidor, já que o jogo coloca os monstrinhos em espaços físicos. "Vivemos a era da omniexperiência no varejo. O consumidor não distingue mais a diferença da experiência de compra no ambiente on-line e off-line. Ele fica no centro da experiência e de relacionamento com as marcas e está preparado para aderir a uma nova jornada de compras”, ressalta Fabíola. Para ela, o jogo populariza um comportamento que já vem sendo experimentado há algum tempo pelas marcas que é a realidade aumentada, na qual o espaço real interage com elementos virtuais.
Fora do Brasil, o McDonald´s foi a primeira marca a se associar oficialmente ao game. No Japão, a rede confirmou que seus trinta mil restaurantes terão localização patrocinada no jogo. Nos Estados Unidos, cafeterias e restaurantes já usam o Pokémon GO para atrair clientes. Um dos cases até o momento é o da pizza bar L’Inizio, em Nova York, que ativou o recurso “módulo de atração” e registrou um aumento de vendas de 75% em um fim de semana. Para o New York Post, o gerente do estabelecimento disse que gastou 10 dólares para ter uma dúzia de monstrinhos colocados no local. “Diversas empresas nacionais e estrangeiras já planejam ações de marketing para tirar proveito do sucesso que o jogo da Niantic tem registrado em escala global”, afirma Fabíola. Segundo ela, o principal desafio do estudo é descobrir como converter o fluxo gerado em novas vendas.
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09 agosto, 2016
"Profissão do futuro" paga bem e não exige perfil técnico*
* Por Claudia Gasparini
Numa tarde preguiçosa de domingo, enquanto você interage nas redes sociais, brinca com o seu smartphone ou assiste à sua série favorita na Netflix, pode até parecer que você não está fazendo nada. Mas você está produzindo — e muito.
Conectados à rede, todos nós estamos gerando quantidades gigantescas de dados sobre nossas preferências, necessidades e hábitos de consumo. O resultado disso, conhecido como big data, vale ouro para as empresas.
O uso inteligente desse oceano de informações é explica o sucesso estrondoso de empresas como Uber e Airbnb. Mas o fenômeno não se limita às startups “moderninhas”: a necessidade de gerir estrategicamente o big data está criando um mercado de trabalho pujante nos mais variados contextos e setores.
A carreira de CDO (Chief Data Officer) é uma das mais promissoras desse universo. O cargo pertence ao grupo “C-level”, que inclui posições mais conhecidas como CFO (Chief Financial Officer), CTO (Chief Technology Officer) e CEO (Chief Executive Officer).
Profissionais com esse termo no cartão de visitas ainda são raros. No Brasil, estima-se que haja entre 15 e 20 pessoas com o título, segundo uma pesquisa da Gartner, empresa de pesquisa do mercado de tecnologia da informação.
O cientista da computação Mário Faria foi o primeiro CDO da América Latina e um dos primeiros do mundo, segundo o MIT. Ele foi nomeado para o cargo em 2011, quando trabalhava na Boa Vista Serviços. Hoje, é vice-presidente de uma equipe da Gartner que apoia o trabalho de CDOs em diversas frentes.
A carreira surgiu em meados de 2004, e tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Segundo Faria, em dezembro de 2014, havia 400 profissionais com o título; no mesmo mês de 2015, o número passou para 900. Em julho de 2016, já se registravam cerca de 1.500 pessoas com o cargo em todo o mundo.
“A grande mudança foi transformar uma área tradicionalmente subordinada ao departamento de tecnologia em uma diretoria independente e de enorme valor estratégico para o negócio”, explica Jaime de Paula, CEO da Neoway, empresa especializada na criação de soluções de inteligência de mercado.
Segundo ele, a ascensão dos CDOs mostra que as empresas têm percebido que a gestão do big data não pode ser desconectada da estratégia. “Elas precisam de uma figura menos técnica, que faça a ponte entre a área de TI e os objetivos do negócio”, diz.
Perfil
Formado em sistemas da informação, Michel Ávila é CDO da Neoway desde junho de 2015. Seu papel é cuidar da qualidade dos dados e da criação de novos produtos, serviços e modelos de negócio a partir da análise dos dados.
“Para trabalhar como Chief Data Officer, você não precisa ter experiências passadas na área, mas é fundamental que tenha consciência da importância dos dados para a estratégia dos negócios", explica. "Você precisará ser um evangelizador desse princípio dentro da organização”.
Uma das competências comportamentais mais relevantes, segundo Ávila, é justamente a capacidade de comunicação e persuasão. Como a área ainda é recente e pouco conhecida, o CDO precisa fazer um trabalho de convencimento sobre a dimensão estratégica dos dados. Ele deve ser uma espécie de embaixador dessa ideia.
O executivo menciona a prudência como outra característica essencial. “É preciso ser cauteloso, porque um dos pilares do trabalho com dados é cuidar da segurança, da privacidade e da governança dos dados”, explica.
A proatividade é a terceira competência comportamental lembrada por Ávila, já que uma das missões mais importantes é “caçar” oportunidades de negócios a partir do big data.
Do lado técnico, há menos requisitos do que se poderia imaginar. Segundo um relatório de maio de 2016 divulgado pela Gartner, apenas 9% dos CDOs vieram do departamento de TI. “Basta que você tenha certas noções de estatística, especialmente para a criação de modelos preditivos, e tenha familiaridade com inteligência artificial”, afirma Ávila.
Para Mário Faria, o primeiro CDO da América Latina, qualquer executivo pode ser alçado ao cargo, desde que atenda à principal exigência: ser capaz de conduzir a área de forma estratégica.
“A função que ele desempenha é a de um líder, não de um técnico”, explica. “É importante que você compreenda o ferramental de TI, mas seu foco será influenciar outros líderes para usar o big data nas decisões estratégicas do negócio".
É claro que ajuda já ter trabalhado direta ou indiretamente com análise de dados. De acordo com a Gartner, 63% dos CDOs trazem essa experiência no currículo.
Vagas e salários
Embora o big data seja um ativo relevante para empresas de praticamente todos os segmentos, alguns empregadores têm demanda mais intensa por diretores da área.
É o caso de seguradoras, bancos e empresas de TI, varejo, bens de consumo e telecomunicações, que tipicamente trabalham com grandes volumes de informações. Governos de cidades, estados e países e até exércitos também oferecem cada vez mais vagas para CDOs e outros cargos correlatos.
A contrapartida financeira pode variar muito. Segundo Faria, a depender do porte do empregador, a remuneração total de um Chief Data Officer, no mundo, pode ir de 350 mil a 2 milhões de dólares por ano.
A valorização salarial desse profissional tem a ver com a percepção de seu impacto para o negócio. “Além de melhorar a gestão de riscos da empresa, o CDO ajuda na redução de custos e na busca por receitas adicionais, graças à otimização de campanhas e ao mapeamento de novos produtos e mercados”, explica o VP da Gartner.
Numa tarde preguiçosa de domingo, enquanto você interage nas redes sociais, brinca com o seu smartphone ou assiste à sua série favorita na Netflix, pode até parecer que você não está fazendo nada. Mas você está produzindo — e muito.
Conectados à rede, todos nós estamos gerando quantidades gigantescas de dados sobre nossas preferências, necessidades e hábitos de consumo. O resultado disso, conhecido como big data, vale ouro para as empresas.
O uso inteligente desse oceano de informações é explica o sucesso estrondoso de empresas como Uber e Airbnb. Mas o fenômeno não se limita às startups “moderninhas”: a necessidade de gerir estrategicamente o big data está criando um mercado de trabalho pujante nos mais variados contextos e setores.
A carreira de CDO (Chief Data Officer) é uma das mais promissoras desse universo. O cargo pertence ao grupo “C-level”, que inclui posições mais conhecidas como CFO (Chief Financial Officer), CTO (Chief Technology Officer) e CEO (Chief Executive Officer).
Profissionais com esse termo no cartão de visitas ainda são raros. No Brasil, estima-se que haja entre 15 e 20 pessoas com o título, segundo uma pesquisa da Gartner, empresa de pesquisa do mercado de tecnologia da informação.
O cientista da computação Mário Faria foi o primeiro CDO da América Latina e um dos primeiros do mundo, segundo o MIT. Ele foi nomeado para o cargo em 2011, quando trabalhava na Boa Vista Serviços. Hoje, é vice-presidente de uma equipe da Gartner que apoia o trabalho de CDOs em diversas frentes.
A carreira surgiu em meados de 2004, e tem crescido exponencialmente nos últimos anos. Segundo Faria, em dezembro de 2014, havia 400 profissionais com o título; no mesmo mês de 2015, o número passou para 900. Em julho de 2016, já se registravam cerca de 1.500 pessoas com o cargo em todo o mundo.
“A grande mudança foi transformar uma área tradicionalmente subordinada ao departamento de tecnologia em uma diretoria independente e de enorme valor estratégico para o negócio”, explica Jaime de Paula, CEO da Neoway, empresa especializada na criação de soluções de inteligência de mercado.
Segundo ele, a ascensão dos CDOs mostra que as empresas têm percebido que a gestão do big data não pode ser desconectada da estratégia. “Elas precisam de uma figura menos técnica, que faça a ponte entre a área de TI e os objetivos do negócio”, diz.
Perfil
Formado em sistemas da informação, Michel Ávila é CDO da Neoway desde junho de 2015. Seu papel é cuidar da qualidade dos dados e da criação de novos produtos, serviços e modelos de negócio a partir da análise dos dados.
“Para trabalhar como Chief Data Officer, você não precisa ter experiências passadas na área, mas é fundamental que tenha consciência da importância dos dados para a estratégia dos negócios", explica. "Você precisará ser um evangelizador desse princípio dentro da organização”.
Uma das competências comportamentais mais relevantes, segundo Ávila, é justamente a capacidade de comunicação e persuasão. Como a área ainda é recente e pouco conhecida, o CDO precisa fazer um trabalho de convencimento sobre a dimensão estratégica dos dados. Ele deve ser uma espécie de embaixador dessa ideia.
O executivo menciona a prudência como outra característica essencial. “É preciso ser cauteloso, porque um dos pilares do trabalho com dados é cuidar da segurança, da privacidade e da governança dos dados”, explica.
A proatividade é a terceira competência comportamental lembrada por Ávila, já que uma das missões mais importantes é “caçar” oportunidades de negócios a partir do big data.
Do lado técnico, há menos requisitos do que se poderia imaginar. Segundo um relatório de maio de 2016 divulgado pela Gartner, apenas 9% dos CDOs vieram do departamento de TI. “Basta que você tenha certas noções de estatística, especialmente para a criação de modelos preditivos, e tenha familiaridade com inteligência artificial”, afirma Ávila.
Para Mário Faria, o primeiro CDO da América Latina, qualquer executivo pode ser alçado ao cargo, desde que atenda à principal exigência: ser capaz de conduzir a área de forma estratégica.
“A função que ele desempenha é a de um líder, não de um técnico”, explica. “É importante que você compreenda o ferramental de TI, mas seu foco será influenciar outros líderes para usar o big data nas decisões estratégicas do negócio".
É claro que ajuda já ter trabalhado direta ou indiretamente com análise de dados. De acordo com a Gartner, 63% dos CDOs trazem essa experiência no currículo.
Vagas e salários
Embora o big data seja um ativo relevante para empresas de praticamente todos os segmentos, alguns empregadores têm demanda mais intensa por diretores da área.
É o caso de seguradoras, bancos e empresas de TI, varejo, bens de consumo e telecomunicações, que tipicamente trabalham com grandes volumes de informações. Governos de cidades, estados e países e até exércitos também oferecem cada vez mais vagas para CDOs e outros cargos correlatos.
A contrapartida financeira pode variar muito. Segundo Faria, a depender do porte do empregador, a remuneração total de um Chief Data Officer, no mundo, pode ir de 350 mil a 2 milhões de dólares por ano.
A valorização salarial desse profissional tem a ver com a percepção de seu impacto para o negócio. “Além de melhorar a gestão de riscos da empresa, o CDO ajuda na redução de custos e na busca por receitas adicionais, graças à otimização de campanhas e ao mapeamento de novos produtos e mercados”, explica o VP da Gartner.
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08 agosto, 2016
PERSISTÊNCIA
Certo dia, no caminho para o trabalho, me deparei com uma cena que me fez refletir: um senhor já idoso, jogando basquete em uma destas quadras abertas, arremessando bolas e mais bolas. Sem acertar a cesta, por uns 10 minutos observei-o, neste período somente um acerto em quase 50 bolas arremessadas.
Parei, olhei. Vi a ternura do seu olhar (parafraseando Roberto Carlos) e o cumprimentei incentivando-o a continuar tentando. Ele sorriu, agradeceu e voltou ao seu exercício.
Se fizermos uma comparação com o mundo empresarial, quantas vezes temos a chance de continuar tentando? Na atual conjuntura de um mundo cada vez mais imediatista, a primeira coisa que acontece é a bronca e o desestímulo para se continuar tentando. Paciência. Precisamos muito dela hoje em dia.
Tudo bem que a conectividade faz com que estejamos mais informados e por consequência, com mais possibilidades de rápido aprendizado, mas será que efetivamente precisamos ser tão imediatistas assim?
Não, não precisamos. O que precisamos é buscar, cada vez mais, novos conhecimentos e novas aplicabilidades para desenvolvermos as nossas atividades. Mais do que isso, precisamos ter persistência para continuarmos acreditando no nosso potencial.
Sim, vamos e devemos errar muito. Porém, não devemos deixar de continuar acreditando nos nossos sonhos, buscando melhorar nosso potencial e termos persistência para atingir o que desejamos!
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07 agosto, 2016
Dicas para conseguir um novo emprego*
* Por Celso Bazzola
O fato de passarmos por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades
O desemprego está em alta e as perspectivas é que não haja uma melhora em curto prazo, além disso, se observa um crescente desânimo dos profissionais por motivos variados, criando uma crescente busca por um reposicionamento no mercado no trabalho. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados antes de qualquer ação de procura de emprego ou mesmo para quem deseja um mudança.
É importante ter claro que, em momentos de incertezas na economia e nos resultados das empresas, o surgimento de novas oportunidades fica comprometido, com isso, buscar uma recolocação no mercado de trabalho tende a ser mais dificultoso. Mas, isso não torna impossível.
Desemprego é motivo de desespero?
Pode parecer difícil manter a calma diante o desespero e as informações negativas do mercado que vemos diariamente, mas, nesse momento manter a tranquilidade e equilíbrio torna-se um fator essencial para seu reposicionamento.
Para e repare como sempre a ansiedade e o desespero tende a dificultar ainda mais o raciocínio e apresentação de suas habilidades técnicas e comportamentais, por isso se controle. Além disso, agir por impulso de induzi-lo a decidir por uma oportunidade qualquer, que não agregará em sua vida profissional ou poderá deixar vulnerável a golpes existentes no mercado, por trás de oportunidade milagrosas de ganhos. Assim, primeiro ponto que ressalto, mantenha o raciocínio lógico.
Passos para se reposicionar
A busca por reposicionamento não é tão simples, porém também não é impossível, sendo necessário planejamento e preparo em suas ações e construções de novas oportunidades. Cito sete passos que julgo importantes para que essa busca tenha êxito:
1. Amplie sua rede de relacionamentos a cada momento, isto é trabalhe o seu network, lembrando que esse não deve ser utilizado somente nas necessidades. Assim, esteja pronto também para ajudar e nunca deixar de ser lembrado;
2. Defina a estratégia para que possa desenvolver sua autoapresentação, de forma transparente, segura e que demonstre preparo;
3. Crie interesse por parte do entrevistador, através de um Curriculum Vitae bem elaborado, com ordem e clareza na apresentação descrita e verbal, apresentando quais seus objetivos e seu potencial;
4. Cuidar da imagem pessoal é tão importante quantos os demais itens, demonstram autoestima e amor próprio, pois, primeiro temos que gostar de nós mesmos para depois gostar do que fazemos;
5. Busque conhecimento e informações além de sua formação, a fim de manter-se atualizado diante das mudanças de mercado;
6. Conheça as empresas que tem interessem em buscar oportunidades, analisando seus produtos ou serviços, estrutura e sua colocação de mercado.
7. Tenha transparência e autenticidade, esses pontos que atraem as empresas, portanto, não queira construir um personagem, seja você mesmo, demonstre o quanto tem valor nas competências técnicas e comportamentais.
Estou empregado, mas insatisfeito!
O fato de passarmos por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades. Porém, aconselho que primeiramente se busque quais os motivos que estão levando a condição de desmotivação, criando oportunidades de mudança do ambiente e tornando-o mais atraente.
Após essas ações e análises, concluindo-se que realmente é momento, recomendo que busque novas oportunidades, contudo, antes de deixar a colocação atual, aguarde o melhor momento e uma boa proposta para tomar a decisão em definitivo.
Enquanto isso não ocorrer, busque motivação para contribuir com a empresa, atitude que considero no mínimo profissional e que dará respeito e consideração futura. Lembrando que deixar um legado positivo em resultados e em atitudes pode consolidar sua imagem em seu campo profissional.
O fato de passarmos por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades
O desemprego está em alta e as perspectivas é que não haja uma melhora em curto prazo, além disso, se observa um crescente desânimo dos profissionais por motivos variados, criando uma crescente busca por um reposicionamento no mercado no trabalho. Contudo, alguns cuidados devem ser tomados antes de qualquer ação de procura de emprego ou mesmo para quem deseja um mudança.
É importante ter claro que, em momentos de incertezas na economia e nos resultados das empresas, o surgimento de novas oportunidades fica comprometido, com isso, buscar uma recolocação no mercado de trabalho tende a ser mais dificultoso. Mas, isso não torna impossível.
Desemprego é motivo de desespero?
Pode parecer difícil manter a calma diante o desespero e as informações negativas do mercado que vemos diariamente, mas, nesse momento manter a tranquilidade e equilíbrio torna-se um fator essencial para seu reposicionamento.
Para e repare como sempre a ansiedade e o desespero tende a dificultar ainda mais o raciocínio e apresentação de suas habilidades técnicas e comportamentais, por isso se controle. Além disso, agir por impulso de induzi-lo a decidir por uma oportunidade qualquer, que não agregará em sua vida profissional ou poderá deixar vulnerável a golpes existentes no mercado, por trás de oportunidade milagrosas de ganhos. Assim, primeiro ponto que ressalto, mantenha o raciocínio lógico.
Passos para se reposicionar
A busca por reposicionamento não é tão simples, porém também não é impossível, sendo necessário planejamento e preparo em suas ações e construções de novas oportunidades. Cito sete passos que julgo importantes para que essa busca tenha êxito:
1. Amplie sua rede de relacionamentos a cada momento, isto é trabalhe o seu network, lembrando que esse não deve ser utilizado somente nas necessidades. Assim, esteja pronto também para ajudar e nunca deixar de ser lembrado;
2. Defina a estratégia para que possa desenvolver sua autoapresentação, de forma transparente, segura e que demonstre preparo;
3. Crie interesse por parte do entrevistador, através de um Curriculum Vitae bem elaborado, com ordem e clareza na apresentação descrita e verbal, apresentando quais seus objetivos e seu potencial;
4. Cuidar da imagem pessoal é tão importante quantos os demais itens, demonstram autoestima e amor próprio, pois, primeiro temos que gostar de nós mesmos para depois gostar do que fazemos;
5. Busque conhecimento e informações além de sua formação, a fim de manter-se atualizado diante das mudanças de mercado;
6. Conheça as empresas que tem interessem em buscar oportunidades, analisando seus produtos ou serviços, estrutura e sua colocação de mercado.
7. Tenha transparência e autenticidade, esses pontos que atraem as empresas, portanto, não queira construir um personagem, seja você mesmo, demonstre o quanto tem valor nas competências técnicas e comportamentais.
Estou empregado, mas insatisfeito!
O fato de passarmos por uma crise não significa que os profissionais que estejam posicionados e desmotivados devam ficar estagnados, sem analisar novas possibilidades. Porém, aconselho que primeiramente se busque quais os motivos que estão levando a condição de desmotivação, criando oportunidades de mudança do ambiente e tornando-o mais atraente.
Após essas ações e análises, concluindo-se que realmente é momento, recomendo que busque novas oportunidades, contudo, antes de deixar a colocação atual, aguarde o melhor momento e uma boa proposta para tomar a decisão em definitivo.
Enquanto isso não ocorrer, busque motivação para contribuir com a empresa, atitude que considero no mínimo profissional e que dará respeito e consideração futura. Lembrando que deixar um legado positivo em resultados e em atitudes pode consolidar sua imagem em seu campo profissional.
05 agosto, 2016
É preciso sair da zona de conforto*
* Por Renato Balduíno
Quem aceitar sair dela pode descobrir um novo rumo de carreira, com desafios, projetos interessantes e remuneração atraente
Desemprego, recessão e crise. Palavras pesadas que roubaram a cena nos últimos tempos. As estatísticas estão aí para quem quiser conferir a precisão dos números, que não são bons, já sabemos. Mas há outras realidades, quase um mundo paralelo, onde as oportunidades existem e para agora. Um universo que atende pelo nome de interior. Quem aceitar sair da zona de conforto, que de confortável muitas vezes não tem nada além do nome, pode descobrir um novo rumo de carreira, com desafios, projetos interessantes e remuneração atraente.
O agronegócio é outro ator dessa trama. Ele responde por cerca de 25% do PIB nacional. Dos dez produtos mais exportados pelo Brasil, sete são do agronegócio. Ele foi um dos que mais contribuiu positivamente na balança comercial do país. E junto desses números, temos desafios, posições de trabalho mas, sobretudo, excelentes oportunidades. Sim, o agronegócio precisa de profissionais experientes, capazes de exercer liderança inspiradora, profissionais que ajudem a organização a alcançar os objetivos estratégicos e alavancar resultados. Cresce a região, a empresa e cresce também o indivíduo, que ganha a chance de realizar algo que agrega valor à sua história pessoal e profissional.
A saída desse labirinto passa, no entanto, por esquecer a sala ampla nas capitais e calçar botinas. Esse profissional, desejado e bem valorizado, precisa ir para próximo das operações. Seu expediente diário será provavelmente no interior de Minas Gerais, de Goiás, Mato Grosso e outros Estados, inclusive São Paulo. Lá, atrás da montanha encontra-se uma cadeira à espera desses executivos. Diretores e gerentes maduros para abraçarem um projeto de grande desafio e ajudar a equilibrar esse descompasso. Muitas grandes corporações já transferiram uma parcela significativa do seu staff para longe dos grandes centros. Raízen, Cargill, Cofco, por exemplo, já se estabeleceram em Piracicaba (SP), Uberlândia (MG) e São José do Rio Preto (SP), respectivamente.
Os desafios passam também pelo desenvolvimento das pessoas que estão fora do eixo das capitais. Como certeza elas darão um salto em suas competências quando acompanhadas por líderes preparados, que sabem compartilhar conhecimento, atuando como verdadeiros propulsores do desenvolvimento profissional.
Com certeza esse tipo de decisão envolve diferentes variáveis. Um profissional que está diante dessa oportunidade precisa, muitas vezes, ouvir a família, considerar as oportunidades de 'ganha-ganha' para todos do núcleo familiar, avaliar o projeto e suas chances de sucesso. Como essa posição soma valor à sua carreira é outro aspecto a considerar. As empresas do agronegócio também já entenderam que precisam fazer a sua parte para que essa relação tenha sucesso. Muitas têm buscado propiciar condições de atratividade para esses executivos. Posso assegurar que eles vêm se esforçando muito, sendo inovadores e flexíveis nesse sentido. Mas, diante da mudança radical que os empregos têm sofrido, o que está em jogo muitas vezes é entender esse novo caminho também como uma forma de manter-se no jogo.
Muitos acordos de trabalho hoje em dia, considerando o nível do profissional, são fechados por projetos. Isso pode não ser uma situação favorável para quem enxerga estabilidade como um atributo indispensável, mas é uma ferramenta de autogestão de carreira para quem aceita e lida bem com desafios, para quem se automotiva com o inovador e se sente seguro para ser condutor do seu próprio destino. Ao escolher esse caminho, de profissional mais independente, recomendo uma boa avaliação de suas ambições, planos futuros e empregabilidade. Nem todos querem trabalhar com contratos que têm tempo definido de começo e fim.
A chance de fazer uma nova história, enriquecedora em todos os sentidos, pode não estar exatamente onde você imagina.
Quem aceitar sair dela pode descobrir um novo rumo de carreira, com desafios, projetos interessantes e remuneração atraente
Desemprego, recessão e crise. Palavras pesadas que roubaram a cena nos últimos tempos. As estatísticas estão aí para quem quiser conferir a precisão dos números, que não são bons, já sabemos. Mas há outras realidades, quase um mundo paralelo, onde as oportunidades existem e para agora. Um universo que atende pelo nome de interior. Quem aceitar sair da zona de conforto, que de confortável muitas vezes não tem nada além do nome, pode descobrir um novo rumo de carreira, com desafios, projetos interessantes e remuneração atraente.
O agronegócio é outro ator dessa trama. Ele responde por cerca de 25% do PIB nacional. Dos dez produtos mais exportados pelo Brasil, sete são do agronegócio. Ele foi um dos que mais contribuiu positivamente na balança comercial do país. E junto desses números, temos desafios, posições de trabalho mas, sobretudo, excelentes oportunidades. Sim, o agronegócio precisa de profissionais experientes, capazes de exercer liderança inspiradora, profissionais que ajudem a organização a alcançar os objetivos estratégicos e alavancar resultados. Cresce a região, a empresa e cresce também o indivíduo, que ganha a chance de realizar algo que agrega valor à sua história pessoal e profissional.
A saída desse labirinto passa, no entanto, por esquecer a sala ampla nas capitais e calçar botinas. Esse profissional, desejado e bem valorizado, precisa ir para próximo das operações. Seu expediente diário será provavelmente no interior de Minas Gerais, de Goiás, Mato Grosso e outros Estados, inclusive São Paulo. Lá, atrás da montanha encontra-se uma cadeira à espera desses executivos. Diretores e gerentes maduros para abraçarem um projeto de grande desafio e ajudar a equilibrar esse descompasso. Muitas grandes corporações já transferiram uma parcela significativa do seu staff para longe dos grandes centros. Raízen, Cargill, Cofco, por exemplo, já se estabeleceram em Piracicaba (SP), Uberlândia (MG) e São José do Rio Preto (SP), respectivamente.
Os desafios passam também pelo desenvolvimento das pessoas que estão fora do eixo das capitais. Como certeza elas darão um salto em suas competências quando acompanhadas por líderes preparados, que sabem compartilhar conhecimento, atuando como verdadeiros propulsores do desenvolvimento profissional.
Com certeza esse tipo de decisão envolve diferentes variáveis. Um profissional que está diante dessa oportunidade precisa, muitas vezes, ouvir a família, considerar as oportunidades de 'ganha-ganha' para todos do núcleo familiar, avaliar o projeto e suas chances de sucesso. Como essa posição soma valor à sua carreira é outro aspecto a considerar. As empresas do agronegócio também já entenderam que precisam fazer a sua parte para que essa relação tenha sucesso. Muitas têm buscado propiciar condições de atratividade para esses executivos. Posso assegurar que eles vêm se esforçando muito, sendo inovadores e flexíveis nesse sentido. Mas, diante da mudança radical que os empregos têm sofrido, o que está em jogo muitas vezes é entender esse novo caminho também como uma forma de manter-se no jogo.
Muitos acordos de trabalho hoje em dia, considerando o nível do profissional, são fechados por projetos. Isso pode não ser uma situação favorável para quem enxerga estabilidade como um atributo indispensável, mas é uma ferramenta de autogestão de carreira para quem aceita e lida bem com desafios, para quem se automotiva com o inovador e se sente seguro para ser condutor do seu próprio destino. Ao escolher esse caminho, de profissional mais independente, recomendo uma boa avaliação de suas ambições, planos futuros e empregabilidade. Nem todos querem trabalhar com contratos que têm tempo definido de começo e fim.
A chance de fazer uma nova história, enriquecedora em todos os sentidos, pode não estar exatamente onde você imagina.
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04 agosto, 2016
RH como parte da estratégia do negócio*
* Por Cris Olivette
Com foco no resultado, o 'novo recursos humanos' trabalha para que as empresas alcancem efetivamente seus objetivos de crescimento
Departamentos de recursos humanos de várias empresas estão tendo o status da área elevado nos organogramas das companhias com a adoção da denominação: RH Estratégico. Na prática, o que isso significa?
Segundo a consultora do grupo Bridge, Fernanda Macedo, isso quer dizer que essas empresas têm uma estratégia de RH a serviço do negócio, facilitando a realização da estratégia da empresa, sustentando a cultura organizacional, ou facilitando a transformação dessa cultura.
“Essas ações são efetivadas por meio de ferramentas, processos e ações aplicados no cotidiano, com o objetivo de sensibilizar e engajar as pessoas na direção que a empresa deseja. Quanto mais direcionado para suportar a estratégia, mais estratégico será o RH”, diz.
A vice-presidente de RH da DM9DDB, Maria Eduarda Lomanto, afirma que o maior ativo de uma empresa são as pessoas. “Um RH estratégico participa do processo decisório do negócio, cuida para que as decisões sejam as melhores para as pessoas e alinha os valores da organização com os valores dos colaboradores. Esse profissional é o guardião da cultura organizacional, mola propulsora das companhias”, diz.
Fernanda lembra que antigamente o RH atuava em sua rotina e era acionado em ações pontuais para resolver problemas desconectados da estratégia organizacional. “Hoje, o que percebo em negócios que adotaram RHs estratégicos é uma atuação direta na transformação da empresa, facilitando a execução da estratégia organizacional”, afirma.
Segundo ela, nesse novo formato o RH participa das mudanças organizacionais e ajuda a construir cenários, apresentando tendências e soluções inovadoras. “Este profissional tem um papel importante nas conexões entre as áreas, potencializando os resultados através das pessoas. O grande diferencial do RH tradicional para o estratégico é que o segundo faz parte da transformação e é reconhecido por potencializar os resultados através das pessoas.”
Esse profissional, conforme Maria Eduarda, deve ter perfil de negócios sem perder a sensibilidade de perceber a individualidade de cada ser humano, dotado de sonhos e frustrações.
“O profissional estratégico de RH deve ter o olhar no negócio, foco no resultado, visão sistêmica, habilidade política, excelente relacionamento interpessoal, saber ouvir e ter compaixão. Tem de amar o que faz.”
A coordenadora do MBA Executivo em Economia e Gestão: Recursos Humanos, da Fundação Getúlio Vargas, Denize Dutra, afirma que o objetivo da formação é levar o aluno a assumir posições estratégicas na área de RH e fazer com que ele possa contribuir com os objetivos de alcance da organização.
“Queremos que esse profissional saia do curso propondo políticas, diretrizes e práticas de RH que a empresa vai utilizar para atingir seus objetivos estratégicos. Sempre com a preocupação de dignificar essa relação do homem com o trabalho. Queremos que ele seja um profissional propositivo.”
Entre as disciplinas aplicadas ao longo dos 18 meses de curso, ela cita macroeconomia, sustentabilidade, governança, estratégia e finanças. “Eles têm uma ampla compreensão do mundo corporativo para poder perceber de que forma o RH pode contribuir. Vemos que ocorre uma grande mudança no modelo mental dos alunos e a progressão de carreira é significativa.”
Perto de concluir o MBA, o coordenador de RH da área de diversidade do Walmart Brasil, Djalma Scartezini, conta que teve duas promoções após ter iniciado o curso.
“O MBA está sendo crucial para que eu cresça na carreira. Adquiri competências técnicas, comportamentais e postura. Hoje, meu trabalho faz parte da estratégia da companhia e as entregas ajudam a empresa como um todo”, afirma.
Scartezini conta que o curso foi além do esperado. “Claro que o ferramental é importante, mas tem também o intangível, que é a forma crítica de raciocinar as questões de RH. O raciocínio crítico e estratégico pode ser muito mais importante do que a execução de uma tarefa operacional. Ganhei essa visão por meio de debates muito ricos. Os professores são profissionais do mercado e têm experiência prática e a troca entre os alunos é muito rica também.”
O aluno conta que o tema de seu TCC é relativo ao retorno do investimento obtido com trabalho de diversidade estratégica. “Quero provar por meio de dados científicos como o RH traz lucro. O RH costuma ser visto como uma área que não agrega valor ao negócio. Hoje, é possível provar que a área traz lucro. Ao fazer, por exemplo, trabalho de inclusão de deficientes, evito uma série de multas. Assim, trago de volta dinheiro para a companhia”, diz.
Consultor de carreiras da Thomas Case & Associados, Eduardo Bahi diz que em tempos de mercado globalizado e competitivo, o RH teve de se tornar uma área estratégica.
“Alcançar metas e resultados é uma cobrança constante e se reflete diretamente nas decisões que são tomadas pelos gestores. Então, desenvolver competências organizacionais para atrair e reter talentos e pessoas de alta performance, além de construir um ambiente de trabalho desafiador e melhorar o clima organizacional passaram a ser objetivos do RH.”
Segundo ele, um RH estratégico pensa nas competências de um profissional contratado e quais competências terá de ter no longo prazo, enquanto o RH tradicional desenvolve pessoas para necessidades atuais.
“O novo RH entende o modelo de gestão por competências alinhadas aos desafios estratégicos da companhia, posicionamento de mercado, planejamento estratégico, inteligência competitiva, cadeia de valores, entre outros. Este tipo de profissional, em meu ponto de vista, tem de ser moldado pela empresa, que deve fazer com que ele assimile sua missão e valores”, diz Bahi.
Consultora do grupo Bridge, Fernanda Macedo acredita que além dos cursos de MBA, os profissionais também devem buscar qualificação por meio de relacionamentos, contatos e trocas de experiências.
“Na Bridge, por exemplo, trocamos experiências com muitos profissionais de RH estratégico para que tenhamos maior prontidão para lidarmos com tanta volatilidade, incertezas, ambiguidade e inseguranças que o contexto apresenta. Uma rede conectada com pessoas que experimentam as mesmas dores, incertezas e desafios, mas também conquistas e sucessos, facilita o ganho de maturidade e desempenho do profissional”, avalia.
Segundo a coordenadora do MBA Executivo em Economia e Gestão: Recursos Humanos, da Fundação Getúlio Vargas, Denize Dutra, a formação atrai principalmente profissionais que já atuam na área de RH e querem passar por reciclagem para obter um olhar estratégico e atuar de forma menos operacional. “Mas também é procurado por pessoas que já têm experiência gerencial em outra área e quer migrar para a área de recursos humanos.”
Mesmo não tendo a intenção de migrar de área, a gerente regional de vendas da rede Marisa, Priscila Nascimento, sentiu necessidade de incrementar seus conhecimentos com um curso que valorizasse a visão estratégica, porque em sua atuação como gerente regional de vendas também faz a gestão de pessoas.
“Os resultados das empresas são obtidos por meio de pessoas. Indubitavelmente tenho de aplicar metodologias de gestão estratégica em minha rotina de trabalho. No MBA, adquiri conhecimentos mais amplos porque o curso contém disciplinas de negócios nacionais e internacionais, além de proporcionar um bom networking e maturação em termos de gestão de pessoas”, diz.
Priscila destaca que o curso aborda outras frentes que envolvem a área de RH estratégico como desenvolvimento e gestão de pessoas, definição de potencial, gestão de competências e definição de perfil adequado para cada função. “No meu dia a dia lido com isso intensamente”, afirma.
A gerente acrescenta que a formação fortaleceu sua percepção e capacidade de diagnóstico. “Também ampliou meu olhar do ponto de vista estratégico em relação à atuação de pessoas e do negócio”, diz.
Com foco no resultado, o 'novo recursos humanos' trabalha para que as empresas alcancem efetivamente seus objetivos de crescimento
Departamentos de recursos humanos de várias empresas estão tendo o status da área elevado nos organogramas das companhias com a adoção da denominação: RH Estratégico. Na prática, o que isso significa?
Segundo a consultora do grupo Bridge, Fernanda Macedo, isso quer dizer que essas empresas têm uma estratégia de RH a serviço do negócio, facilitando a realização da estratégia da empresa, sustentando a cultura organizacional, ou facilitando a transformação dessa cultura.
“Essas ações são efetivadas por meio de ferramentas, processos e ações aplicados no cotidiano, com o objetivo de sensibilizar e engajar as pessoas na direção que a empresa deseja. Quanto mais direcionado para suportar a estratégia, mais estratégico será o RH”, diz.
A vice-presidente de RH da DM9DDB, Maria Eduarda Lomanto, afirma que o maior ativo de uma empresa são as pessoas. “Um RH estratégico participa do processo decisório do negócio, cuida para que as decisões sejam as melhores para as pessoas e alinha os valores da organização com os valores dos colaboradores. Esse profissional é o guardião da cultura organizacional, mola propulsora das companhias”, diz.
Fernanda lembra que antigamente o RH atuava em sua rotina e era acionado em ações pontuais para resolver problemas desconectados da estratégia organizacional. “Hoje, o que percebo em negócios que adotaram RHs estratégicos é uma atuação direta na transformação da empresa, facilitando a execução da estratégia organizacional”, afirma.
Segundo ela, nesse novo formato o RH participa das mudanças organizacionais e ajuda a construir cenários, apresentando tendências e soluções inovadoras. “Este profissional tem um papel importante nas conexões entre as áreas, potencializando os resultados através das pessoas. O grande diferencial do RH tradicional para o estratégico é que o segundo faz parte da transformação e é reconhecido por potencializar os resultados através das pessoas.”
Esse profissional, conforme Maria Eduarda, deve ter perfil de negócios sem perder a sensibilidade de perceber a individualidade de cada ser humano, dotado de sonhos e frustrações.
“O profissional estratégico de RH deve ter o olhar no negócio, foco no resultado, visão sistêmica, habilidade política, excelente relacionamento interpessoal, saber ouvir e ter compaixão. Tem de amar o que faz.”
A coordenadora do MBA Executivo em Economia e Gestão: Recursos Humanos, da Fundação Getúlio Vargas, Denize Dutra, afirma que o objetivo da formação é levar o aluno a assumir posições estratégicas na área de RH e fazer com que ele possa contribuir com os objetivos de alcance da organização.
“Queremos que esse profissional saia do curso propondo políticas, diretrizes e práticas de RH que a empresa vai utilizar para atingir seus objetivos estratégicos. Sempre com a preocupação de dignificar essa relação do homem com o trabalho. Queremos que ele seja um profissional propositivo.”
Entre as disciplinas aplicadas ao longo dos 18 meses de curso, ela cita macroeconomia, sustentabilidade, governança, estratégia e finanças. “Eles têm uma ampla compreensão do mundo corporativo para poder perceber de que forma o RH pode contribuir. Vemos que ocorre uma grande mudança no modelo mental dos alunos e a progressão de carreira é significativa.”
Perto de concluir o MBA, o coordenador de RH da área de diversidade do Walmart Brasil, Djalma Scartezini, conta que teve duas promoções após ter iniciado o curso.
“O MBA está sendo crucial para que eu cresça na carreira. Adquiri competências técnicas, comportamentais e postura. Hoje, meu trabalho faz parte da estratégia da companhia e as entregas ajudam a empresa como um todo”, afirma.
Scartezini conta que o curso foi além do esperado. “Claro que o ferramental é importante, mas tem também o intangível, que é a forma crítica de raciocinar as questões de RH. O raciocínio crítico e estratégico pode ser muito mais importante do que a execução de uma tarefa operacional. Ganhei essa visão por meio de debates muito ricos. Os professores são profissionais do mercado e têm experiência prática e a troca entre os alunos é muito rica também.”
O aluno conta que o tema de seu TCC é relativo ao retorno do investimento obtido com trabalho de diversidade estratégica. “Quero provar por meio de dados científicos como o RH traz lucro. O RH costuma ser visto como uma área que não agrega valor ao negócio. Hoje, é possível provar que a área traz lucro. Ao fazer, por exemplo, trabalho de inclusão de deficientes, evito uma série de multas. Assim, trago de volta dinheiro para a companhia”, diz.
Consultor de carreiras da Thomas Case & Associados, Eduardo Bahi diz que em tempos de mercado globalizado e competitivo, o RH teve de se tornar uma área estratégica.
“Alcançar metas e resultados é uma cobrança constante e se reflete diretamente nas decisões que são tomadas pelos gestores. Então, desenvolver competências organizacionais para atrair e reter talentos e pessoas de alta performance, além de construir um ambiente de trabalho desafiador e melhorar o clima organizacional passaram a ser objetivos do RH.”
Segundo ele, um RH estratégico pensa nas competências de um profissional contratado e quais competências terá de ter no longo prazo, enquanto o RH tradicional desenvolve pessoas para necessidades atuais.
“O novo RH entende o modelo de gestão por competências alinhadas aos desafios estratégicos da companhia, posicionamento de mercado, planejamento estratégico, inteligência competitiva, cadeia de valores, entre outros. Este tipo de profissional, em meu ponto de vista, tem de ser moldado pela empresa, que deve fazer com que ele assimile sua missão e valores”, diz Bahi.
Consultora do grupo Bridge, Fernanda Macedo acredita que além dos cursos de MBA, os profissionais também devem buscar qualificação por meio de relacionamentos, contatos e trocas de experiências.
“Na Bridge, por exemplo, trocamos experiências com muitos profissionais de RH estratégico para que tenhamos maior prontidão para lidarmos com tanta volatilidade, incertezas, ambiguidade e inseguranças que o contexto apresenta. Uma rede conectada com pessoas que experimentam as mesmas dores, incertezas e desafios, mas também conquistas e sucessos, facilita o ganho de maturidade e desempenho do profissional”, avalia.
Segundo a coordenadora do MBA Executivo em Economia e Gestão: Recursos Humanos, da Fundação Getúlio Vargas, Denize Dutra, a formação atrai principalmente profissionais que já atuam na área de RH e querem passar por reciclagem para obter um olhar estratégico e atuar de forma menos operacional. “Mas também é procurado por pessoas que já têm experiência gerencial em outra área e quer migrar para a área de recursos humanos.”
Mesmo não tendo a intenção de migrar de área, a gerente regional de vendas da rede Marisa, Priscila Nascimento, sentiu necessidade de incrementar seus conhecimentos com um curso que valorizasse a visão estratégica, porque em sua atuação como gerente regional de vendas também faz a gestão de pessoas.
“Os resultados das empresas são obtidos por meio de pessoas. Indubitavelmente tenho de aplicar metodologias de gestão estratégica em minha rotina de trabalho. No MBA, adquiri conhecimentos mais amplos porque o curso contém disciplinas de negócios nacionais e internacionais, além de proporcionar um bom networking e maturação em termos de gestão de pessoas”, diz.
Priscila destaca que o curso aborda outras frentes que envolvem a área de RH estratégico como desenvolvimento e gestão de pessoas, definição de potencial, gestão de competências e definição de perfil adequado para cada função. “No meu dia a dia lido com isso intensamente”, afirma.
A gerente acrescenta que a formação fortaleceu sua percepção e capacidade de diagnóstico. “Também ampliou meu olhar do ponto de vista estratégico em relação à atuação de pessoas e do negócio”, diz.
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RH Estratégico
03 agosto, 2016
12 perguntas que executivos de sucesso fazem em entrevistas de emprego*
* Por Business Insider
Em entrevistas de emprego, algumas perguntas caíram em desuso — mas outras mantém-se na pauta de executivos e recrutadores. O que cada um prefere saber de seu candidato irá depender da cultura da empresa e do real objetivo de ter uma nova pessoa na equipe.
O site Business Insider reuniu as opiniões de alguns executivos e criou uma lista com as perguntas que eles fazem (ou orientam que sejam feitas) a seus candidatos. Confira:
O que você não teve a chance de incluir em seu currículo?
Richard Branson, fundador do Virgin Group
“Um bom currículo é obviamente importante, mas se você fosse contratar alguém pelo que escreve sobre ele mesmo, não precisaria gastar seu tempo em uma entrevista”, escreveu Branson em seu livro The Virgin Way: Everything I know about leadership. É por isso que ele usa essa pergunta.
Dê um exemplo de uma vez em que você resolveu um problema difícil.
Laszlo Bock, chefe de Recursos Humanos do Google
Segundo Bock, a companhia preferiu trocar as perguntas enigmáticas por aquelas voltadas ao comportamento. “O interessante é que, quando você pergunta a alguém sobre suas próprias experiências, terá dois tipos de resposta”, disse ao New York Times. “Uma é a percepção de como ela interage com uma situação real, mas a informação crucial é sobre o senso do candidato a respeito do que é dificuldade.”
Você está em um ponto da Terra, anda uma milha ao sul, uma ao oeste e uma ao norte, chegando ao mesmo local. Onde você está?
Elon Musk, fundador da SpaceX e da Tesla
A biografia Elon Musk, de Ashlee Vance, diz que esse enigma é uma das preferências de Musk em entrevistas. O site Mashable diz que a resposta é o Polo Norte ou o Polo Sul. Ele ainda afirma que “se você acha a entrevista ou o processo de contratação intimidador, nada se compara às exigências de trabalhar com Musk”.
Qual é o seu superpoder... ou o animal que mais gosta?
Ryan Holmes, CEO do HootSuite
“Durante sua entrevista, eu perguntei à minha atual executiva-assistente qual era o seu animal preferido. Ela me disse que era um pato, porque patos são calmos na superfície e loucos ao procurar por algo abaixo dela”, contou Holmes ao escritor Jeff Haden. “Eu achei uma resposta incrível e uma perfeita descrição do trabalho de uma executiva-assistente.”
Como você pratica sua espiritualidade?
Oprah Winfrey, apresentadora
O Business Insider diz que Oprah fez essa questão a uma série de candidatos ao cargo de presidente de sua rede de televisão Oprah Winfrey Network. Ela afirma que a pergunta não era sobre religião, mas sobre suas relações pessoais consigo mesmo. “O que você faz por si mesmo? O que você faz para manter-se centrado?”, explicou Oprah em uma apresentação na Escola de Negócios de Stanford.
Se estivermos aqui após um ano comemorando o bom resultado que você obteve, o que teremos atingido juntos?
Randy Garutti, CEO da Shake Shack
“O candidato deveria ter visão estratégica para não só falar sobre quão bom o ano foi mas para mostrar seu conhecimento a respeito da empresa – e o porquê de querer estar nela”, disse Garutti a Jeff Haden. Segundo o escritor, ele diz que precisa saber que o candidato “fez seu trabalho, entendeu realmente a empresa e o seu papel... e realmente quer isso”.
Conte algo que seja verdade, mas que quase ninguém concorde com você.
Peter Thiel, co-fundador do PayPal
O Business Insider diz que Thiel gosta de contratar pessoas que não têm medo de falar o que pensam. Em uma entrevista à Forbes, o executivo afirma que a pergunta é “um tipo de teste para entender a originalidade de pensamento, além de testar a coragem de falar em um momento difícil”.
Qual sua citação favorita?
Karen Davis, vice-presidente sênior da Hasbro
Karen revelou ao Business Insider que seu trabalho é retribuir e, por isso, procura candidatos que tenham “senso de paixão e propósito”. A citação a ajuda a entender com o que eles se preocupam. “Eu quero ver que a pessoa está procurando por fontes de inspiração”, disse, lembrando que não há uma resposta certa.
Quantos anos tinha quando teve seu primeiro trabalho com retorno financeiro?
Hannah Paramore, presidente da agência de publicidade Paramore
“Se eles trabalharam em meio período durante o ensino médio ou a faculdade porque precisavam, especialmente em trabalhos considerados ‘duros’, isso mostra um alto nível de responsabilidade”, disse Hannah ao Business Insider. “Eu adoro pessoas que precisam olhar para diferentes ângulos para encontrar o sucesso.”
O que você faria durante um apocalipse zumbi?
Ashley Morris, CEO da Capriotti
A pergunta do CEO de uma rede norte-americana de franquias de lanchonetes parece ridícula, mas ele diz que é a melhor forma de entender como os candidatos reagiriam sob pressão. “Não há uma resposta certa, mas é interessante entender a opinião de alguém e como a pessoa pensa por si”, diz Morris. “A esperança é que possamos entender o que realmente importa à pessoa e qual a sua ideia de moral, para saber se está de acordo com a cultura da empresa.”
Se você trabalhasse em um restaurante, qual função gostaria de exercer?
Ajeet Singh, CEO e fundador da ThoughtSpot
Singh deve ser o único executivo do Vale do Silício a fazer essa pergunta. Ele acredita que muitas respostas podem ser obtidas com ela. “Essa pergunta pega a essência do que move a pessoa e o que ela realmente gosta de fazer, o que a inspira e o que a motiva”, diz.
Qual a última fantasia que você vestiu?
David Gilboa, co-fundador da Warby Parker
O candidato precisa estar dentro do perfil da Warby Parker, empresa de vendas de óculos, livros e acessórios. Para isso, deve seguir um dos valores essenciais da empresa que é adicionar “diversão e excentricidade ao trabalho, à vida e a tudo o que faz”. “Nós consideramos que pessoas que fazem do ambiente de trabalho algo divertido criam uma cultura corporativa mais integrada”, disse Gilboa ao Quartz. “Se nós contratarmos a pessoa mais tecnicamente hábil no mundo, mas cujo estilo de trabalho não se adequa ao nosso, ela não será bem-sucedida aqui.”
Em entrevistas de emprego, algumas perguntas caíram em desuso — mas outras mantém-se na pauta de executivos e recrutadores. O que cada um prefere saber de seu candidato irá depender da cultura da empresa e do real objetivo de ter uma nova pessoa na equipe.
O site Business Insider reuniu as opiniões de alguns executivos e criou uma lista com as perguntas que eles fazem (ou orientam que sejam feitas) a seus candidatos. Confira:
O que você não teve a chance de incluir em seu currículo?
Richard Branson, fundador do Virgin Group
“Um bom currículo é obviamente importante, mas se você fosse contratar alguém pelo que escreve sobre ele mesmo, não precisaria gastar seu tempo em uma entrevista”, escreveu Branson em seu livro The Virgin Way: Everything I know about leadership. É por isso que ele usa essa pergunta.
Dê um exemplo de uma vez em que você resolveu um problema difícil.
Laszlo Bock, chefe de Recursos Humanos do Google
Segundo Bock, a companhia preferiu trocar as perguntas enigmáticas por aquelas voltadas ao comportamento. “O interessante é que, quando você pergunta a alguém sobre suas próprias experiências, terá dois tipos de resposta”, disse ao New York Times. “Uma é a percepção de como ela interage com uma situação real, mas a informação crucial é sobre o senso do candidato a respeito do que é dificuldade.”
Você está em um ponto da Terra, anda uma milha ao sul, uma ao oeste e uma ao norte, chegando ao mesmo local. Onde você está?
Elon Musk, fundador da SpaceX e da Tesla
A biografia Elon Musk, de Ashlee Vance, diz que esse enigma é uma das preferências de Musk em entrevistas. O site Mashable diz que a resposta é o Polo Norte ou o Polo Sul. Ele ainda afirma que “se você acha a entrevista ou o processo de contratação intimidador, nada se compara às exigências de trabalhar com Musk”.
Qual é o seu superpoder... ou o animal que mais gosta?
Ryan Holmes, CEO do HootSuite
“Durante sua entrevista, eu perguntei à minha atual executiva-assistente qual era o seu animal preferido. Ela me disse que era um pato, porque patos são calmos na superfície e loucos ao procurar por algo abaixo dela”, contou Holmes ao escritor Jeff Haden. “Eu achei uma resposta incrível e uma perfeita descrição do trabalho de uma executiva-assistente.”
Como você pratica sua espiritualidade?
Oprah Winfrey, apresentadora
O Business Insider diz que Oprah fez essa questão a uma série de candidatos ao cargo de presidente de sua rede de televisão Oprah Winfrey Network. Ela afirma que a pergunta não era sobre religião, mas sobre suas relações pessoais consigo mesmo. “O que você faz por si mesmo? O que você faz para manter-se centrado?”, explicou Oprah em uma apresentação na Escola de Negócios de Stanford.
Se estivermos aqui após um ano comemorando o bom resultado que você obteve, o que teremos atingido juntos?
Randy Garutti, CEO da Shake Shack
“O candidato deveria ter visão estratégica para não só falar sobre quão bom o ano foi mas para mostrar seu conhecimento a respeito da empresa – e o porquê de querer estar nela”, disse Garutti a Jeff Haden. Segundo o escritor, ele diz que precisa saber que o candidato “fez seu trabalho, entendeu realmente a empresa e o seu papel... e realmente quer isso”.
Conte algo que seja verdade, mas que quase ninguém concorde com você.
Peter Thiel, co-fundador do PayPal
O Business Insider diz que Thiel gosta de contratar pessoas que não têm medo de falar o que pensam. Em uma entrevista à Forbes, o executivo afirma que a pergunta é “um tipo de teste para entender a originalidade de pensamento, além de testar a coragem de falar em um momento difícil”.
Qual sua citação favorita?
Karen Davis, vice-presidente sênior da Hasbro
Karen revelou ao Business Insider que seu trabalho é retribuir e, por isso, procura candidatos que tenham “senso de paixão e propósito”. A citação a ajuda a entender com o que eles se preocupam. “Eu quero ver que a pessoa está procurando por fontes de inspiração”, disse, lembrando que não há uma resposta certa.
Quantos anos tinha quando teve seu primeiro trabalho com retorno financeiro?
Hannah Paramore, presidente da agência de publicidade Paramore
“Se eles trabalharam em meio período durante o ensino médio ou a faculdade porque precisavam, especialmente em trabalhos considerados ‘duros’, isso mostra um alto nível de responsabilidade”, disse Hannah ao Business Insider. “Eu adoro pessoas que precisam olhar para diferentes ângulos para encontrar o sucesso.”
O que você faria durante um apocalipse zumbi?
Ashley Morris, CEO da Capriotti
A pergunta do CEO de uma rede norte-americana de franquias de lanchonetes parece ridícula, mas ele diz que é a melhor forma de entender como os candidatos reagiriam sob pressão. “Não há uma resposta certa, mas é interessante entender a opinião de alguém e como a pessoa pensa por si”, diz Morris. “A esperança é que possamos entender o que realmente importa à pessoa e qual a sua ideia de moral, para saber se está de acordo com a cultura da empresa.”
Se você trabalhasse em um restaurante, qual função gostaria de exercer?
Ajeet Singh, CEO e fundador da ThoughtSpot
Singh deve ser o único executivo do Vale do Silício a fazer essa pergunta. Ele acredita que muitas respostas podem ser obtidas com ela. “Essa pergunta pega a essência do que move a pessoa e o que ela realmente gosta de fazer, o que a inspira e o que a motiva”, diz.
Qual a última fantasia que você vestiu?
David Gilboa, co-fundador da Warby Parker
O candidato precisa estar dentro do perfil da Warby Parker, empresa de vendas de óculos, livros e acessórios. Para isso, deve seguir um dos valores essenciais da empresa que é adicionar “diversão e excentricidade ao trabalho, à vida e a tudo o que faz”. “Nós consideramos que pessoas que fazem do ambiente de trabalho algo divertido criam uma cultura corporativa mais integrada”, disse Gilboa ao Quartz. “Se nós contratarmos a pessoa mais tecnicamente hábil no mundo, mas cujo estilo de trabalho não se adequa ao nosso, ela não será bem-sucedida aqui.”
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