Já faz algum tempo que venho observando as circunstâncias similares que envolvem os campeonatos de Fórmula 1 de 1996 e 2007.
A última grande dança das cadeiras na categoria aconteceu há onze anos. Desde então, pilotos abandonaram a Fórmula 1, novos chegaram, outros trocaram de equipe, mas nenhuma outra troca envolveu os principais cockpits quanto esta que acontece este ano. E as semelhanças entre hoje e 1996 não são poucas.
Vejamos, pois. Naquele ano, o bicampeão mundial Michael Schumacher, abandonava a equipe que lhe deu os dois títulos consecutivos para buscar um desafio de vencer na Ferrari, time que não conquistava o título há anos. Agora troque o nome de Schumacher pelo de Alonso e Ferrari por McLaren e voilá! Mesma situação.
A equipe abandonada, a Benetton, embora tendo um dos melhores staffs técnicos da categoria, se deu mal na dança das cadeiras, ficando com dois pilotos (Alesi e Berger) que não traziam confiança para brigar por um título. Troque Benetton por Renault e Alesi/Berger por Fisichella/Kovalainen e temos de novo o mesmo cenário. Briatore deve estar tendo um dèja vu, e ele sabe que isso não é nada bom.
Como favorita, pintava a Williams, que apesar de ter o melhor carro, perdeu o título do ano anterior. Trocamos o nome Williams por Ferrari e o que temos? O cenário 2007.
No frigir dos ovos, demorou um pouco, mas Schumacher fez da Ferrari uma equipe campeã. Como também acho que Alonso deve fazer com a McLaren. E a temporada de 1996 foi toda da Williams, que fez do contestado Damon Hill um campeão mundial.Se assim for...
E aí? Dá Massa ou dá Raikkonen? O campeão de 1996 foi o número 5, mesmo algarismo que a Ferrari do brasileiro ostentará. Seria uma feliz coincidência.
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